Questões de Concurso
Sobre morfologia urbana em arquitetura
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Juan Luis Mascaró, no livro Loteamentos urbanos, define que o traçado urbano deve começar pelas avenidas, ruas e passeios para pedestres, que definirão o tipo de malha urbana a ser implantada. O resultado será sempre único, pois depende de elementos singulares ao lugar, como a topografia, os tipos de usuários e as razões pelas quais as vias são usadas. Sobre o assunto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Os traçados ortogonais serão mais econômicos, pois as glebas resultantes serão mais regulares, o que proporciona seu melhor aproveitamento e ocupação.
( ) Nos traçados não ortogonais, os cruzamentos, por serem atípicos, terão maior superfície a ser pavimentada.
( ) A solução mais eficiente é a combinação dos traçados abertos/fechados, definindo-se as vias de trânsito intenso e as arteriais com traçado aberto e vias secundárias e de trânsito eventual com traçado fechado.
( ) Um dos fatores que mais gera economia nos traçados mistos é o fato de que os transportes têm seus principais custos relacionados às vias principais, que, fechadas, proporcionarão grande economia ao sistema.
Assinale a sequência correta.
O conjunto de sistemas técnicos de equipamentos e serviços necessários ao desenvolvimento das funções urbanas é conhecido como infraestrutura urbana. O sistema de infraestrutura urbana é composto de subsistemas que refletem como a cidade irá funcionar. Considere o corte esquemático de uma região urbana, ilustrado a seguir.
Assinale a alternativa que especifica corretamente os subsistemas numerados.
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Paisagismo é o meio de se obter de volta a natureza para o homem através da recriação ou proteção da mesma.
II. Lugar é considerado a representação espacial que possui identidade, características intrínsecas, exclusivas que lhe proporciona a aproximação e a identificação deste conjunto de elementos com a população que o vivencia ou vivenciou.
III. Espaço livre público é todo espaço não edificado, ou seja, ruas, pátios, praças, largos, parques, entre outros.
Há, na atualidade, uma enorme preocupação por parte dos formadores de profissionais de arquitetura, urbanismo e paisagismo, que, na maioria dos cursos do Brasil, são professores também arquitetos, com o risco que pode acarretar para os sítios, lugares e cidades e, por conseguinte, para a sociedade, a contextualização da arquitetura “pelo edifício no lote de terreno” tal qual foi a prática por várias décadas no Brasil, sem considerar o território enquanto direito, na melhor forma de uso, por todos os cidadãos. Essa preocupação tem ditado alguns fundamentos, ora em artigos, muito em ementas de disciplinas, pouco em livros nacionais. Leia atentamente as colocações que seguem, e aponte, entre elas, a fundamentação abrangente e a não procedente, respectivamente, em consonância com esse diálogo.
I. Cada profissional pode desenvolver uma metodologia ou uma ordem própria “de pensar” os projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos, mas sempre com o foco no usuário/cliente e no contexto urbano, ou seja, indissociavelmente, no edifício e na cidade.
II. A identificação precisa do usuário, do tema e do contexto urbano; o programa de necessidades, as referências; a identificação autoral com sistemas construtivos e formas que possam influenciar o partido plástico; os dimensionamentos e leiautes, os traçados, esboços e maquetes até chegar na proposta.
III. O centro das atenções primeiro no objeto arquitetônico, no seu programa e nas possíveis formas plásticas; e segundo, no contexto urbano, com seus condicionantes naturais e suas interferências estruturais de serviços.
IV. A aptidão para o desenho à mão, atributo considerado por vários autores como fundamental e indispensável para a comunicação do arquiteto, urbanista e paisagista com o seu universo de trabalho e a sua clientela.
V. O exercício da percepção, do olhar sobre “o que se vê no dia-a-dia” e nas referências; o que se imagina sobre o tema; o que inspira a produção projetual e o que se representa ou apresenta por meio de modelos físicos.
Assinale a alternativa com a correspondência CORRETA.
I. Os traçados não ortogonais são antieconômicos na implantação de loteamentos urbanos. II. Os quarteirões retangulares têm uma diminuição de aproximadamente 20% no percurso das redes, quando a metade dos lotes fica voltada para uma rua e a outra metade fica de frente para a outra rua. III. As ruas de penetração em quarteirões extensos servem para a implantação de infraestrutura de uma forma mais econômica. IV. Os lotes com pouca profundidade quase sempre são os mais econômicos.
Quais estão corretas?