Questões de Concurso
Sobre normas arquivísticas em arquivologia
Foram encontradas 862 questões
A Norma Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas, Pessoas e Famílias - ISAAR (CPF), dá diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam descrições de entidades (entidades coletivas, pessoas e famílias) relacionadas à produção e manutenção de arquivos.
Analise as afirmativas, identificando com “V” as VERDADEIRAS e com “F” as FALSAS, assinalando a seguir a alternativa CORRETA, na sequência de cima para baixo:
( ) Os registros de autoridade arquivística podem ser usados para: descrever uma entidade coletiva, pessoa, ou família como unidades dentro de um sistema de descrição arquivístico; e/ou controlar a criação e uso de pontos de acesso em descrições arquivísticas.
( ) Os registros de autoridade arquivística não podem ser usados para documentar relações entre diferentes produtores de documentos e entre essas entidades e os documentos que produziram e/ou outros recursos sobre ou produzidos por essas mesmas entidades.
( ) A norma consiste de elementos de informação, cada um dos quais contendo: nome do elemento de descrição; declaração do objetivo do elemento de descrição; enunciado da(s) regra(s) aplicável(eis) ao elemento; e, onde cabível, exemplos ilustrando a implementação da regra.
( ) Os elementos de descrição para um registro de autoridade arquivística estão organizados em quatro áreas de informação: Área de Identificação; Área de Descrição; Área de Relacionamentos e Área de Controle.
( ) Quatro elementos são essenciais: Tipo de entidade; Forma(s) autorizada(s) do nome; Datas de existência e Identificador do registro de autoridade.
A respeito da Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE), é INCORRETO afirmar que:
A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) é compatível com as normas internacionais ISAD(G) e ISAAR(CPF) e estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos. Das alternativas abaixo, todas estão corretas, EXCETO:
No Brasil, a NOBRADE é a norma que estabelece diretivas para a descrição de documentos arquivísticos. Para tal, ela apresenta vinte e oito elementos de descrição distribuídos em oito áreas. Qual a área onde se registra informação sobre como, quando e por quem a descrição foi elaborada?
A enorme quantidade de documentos que caracterizam o arquivo permanente público e a necessidade de divulgação e da pesquisa impõem a conveniência das Instituições de Ensino Superior (IES) pensarem numa política de descrição para seus arquivos permanentes. A massa de informações contidas em um arquivo somente tem utilidade quando existirem instrumentos de pesquisa que permitam o acesso aos usuários. Considerando que a descrição tem como objetivo identificar e explicar o contexto e o conteúdo de documentos de arquivo a fim de promover o acesso a eles, o arquivista de uma IES, ao pensar na descrição multinível, do geral para o específico, elabora o guia do arquivo com base na NOBRADE. Nesse caso, quais níveis ele deve priorizar?
Considerando a estruturação da Norma Brasileira de Descrição Arquivística - NOBRADE, o elemento de descrição Procedência tem como objetivo identificar a origem imediata de aquisição ou transferência da unidade de descrição. O elemento em destaque está inserido na:
Segundo a NOBRADE, é elemento de informação termo ou código que, presente em unidades de descrição, serve à pesquisa, identificação ou localização de documentos:
A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) prevê a existência de oito áreas compreendendo 28 elementos de descrição, sendo que dentro destes elementos disponíveis, sete são obrigatórios (BRASIL, 2006).
Assinale a alternativa que compreende corretamente os sete elementos obrigatórios para a descrição.
Segundo o Conselho Internacional de Arquivos (2000, p. 14), “descrição arquivística é a elaboração de uma acurada representação de uma unidade de descrição e suas partes componentes, caso existam, por meio da extração, análise, organização e registro de informação que sirva para identificar, gerir, localizar e explicar documentos de arquivo e o contexto e o sistema de arquivo que os produziu”.
Para elaborar essas representações, o arquivista deve utilizar as diretrizes informadas no(a):
A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) define que:
Acerca das normas da ABNT acerca do arquivamento de documentos, assinale a alternativa correta:
1 Área de identificação
1.1 BR BN DEA
1.2 De Angelis
1.3 1537-1849 (produção)
1.4 (1) fundo
1.5 textual: 1,76m; bibliográfico: 88 obras raras; iconográfico: 52 litografias; cartográfico: 95 mapas
2 Área de contextualização
2.1 Colecionador – De Angelis, Pedro. Pedro de Angelis (Nápoles 1784 – Buenos Aires 1859), naturalizado argentino em 1827, foi político e bibliófilo. […]. Intermediada por José Maria da Silva Paranhos, visconde de Rio Branco, a compra da livraria De Angelis junto ao imperador d. Pedro II, em abril de 1853, teve como base para negociação o Catálogo de impressos e manuscritos de Pedro de Angelis (Colección de obras impresas y manuscritas que tratan principalmente del Río de la Plata). Este catálogo foi remetido à Biblioteca Nacional em 22 de agosto de 1853, a fim de que, quando recebido, pudesse ser verificada a existência dos livros e manuscritos constantes do mesmo Catálogo, seu estado e valor parcial. […]. Desse modo, as falhas de livros e manuscritos, posteriormente encontradas na Coleção, são devidas às retiradas feitas pelo próprio De Angelis e aquelas para envio à Secretaria de Negócios Estrangeiros.
2.2 Coleção comprada pela Biblioteca Nacional em 1853
3 Área de conteúdo e estrutura
3.1 Reúne documentos relativos, em sua maioria, à História da América, tendo como principais assuntos: questões sobre fronteiras, penetração portuguesa em áreas hispanoamericanas, relações entre bandeirantes e jesuítas. Muitos documentos são oriundos da Companhia de Jesus e da Província Jesuítica do Paraguai.
3.2 A coleção encontra-se organizada em quatro séries tipológicas, Bibliográficos, Cartográficos, Iconográficos, Manuscritos, esta última dividida em duas subséries, avulsos e códices.
3.3 Documentos manuscritos acessíveis somente por microfilme; documentos cartográficos acessíveis em originais e formato digital; documentos bibliográficos acessíveis em originais e por microfilme.
3.4 A Fundação Biblioteca Nacional só autoriza a reprodução integral de obras que estejam em domínio público e a reprodução parcial daquelas que, embora protegidas pela Lei do Direito Autoral (Lei 9610/98), não estejam mais disponíveis para compra no mercado livreiro […].
3.5 Espanhol 3.6 ANGELIS, Pedro de (org.). Colección de obras y documentos relativos à la historia antigua y moderna de las províncias del Rio de la Plata. Buenos Aires: Libreria Nacional de J. Lajouane, 1910. 5 v.
FARIAS, Maria Dulce de. Preciosidades do acervo: O mapa das missões de Mojos e Chiquitos. Anais da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, v. 118, p. 317-325, 1998.
COLECCIÓN de obras impressas y manuscritas, que tratam principalmente del Rio de la Plata formada por Pedro de Angelis. Buenos Aires, 1853. 232 p.
4 Área de fontes relacionadas
4.1 Manuscritos microfilmados em MS-508 (1-45) e MS-440; bibliográficos microfilmados em OR-311(1).
4.2 Ver também as Coleções: América do Sul (1784-1832); Bolívia (1768-1810); Chaco (1748-1809); Chile (1814-1835); Decimal (1513-1987); Europa (1715-1888); Ilhas Malvinas (1767-1768); Limites do Brasil (1742-1904); México (1763-1797); Missões Espanholas na América (1613-1818); Paraguai (1583-1911); Patagônia (1752-1833); Províncias do Rio da Prata (1514-1879) e República Argentina (1766-1851).
4.3 BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Antecedentes do Tratado de Madri: jesuítas e bandeirantes no Paraguai (1703-1751) / introdução, notas e sumário por Jaime Cortesão. Rio de Janeiro, 1955. 328 p. (Manuscritos da Coleção De Angelis, 5)
DAMASCENO, Darcy; CUNHA, Lígia. Fontes primárias da história na Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional. Anais da Biblioteca Nacional. São Paulo, v. 11, 1974. p. 24. ANAIS DA BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de Janeiro, v. 88, 1970. p. 33-188.
5 Área de notas
5.1 Mapas – alguns restaurados e digitalizados, outros necessitando de restauração Demais documentos – em bom estado
6 Área de controle da descrição
6.1 Documentos bibliográficos e cartográficos: AACR2
6.2 2005
7 Área de pontos de acesso e indexação de assuntos
7.1 descritores
7.2 Plata, Rio de la (Argentina e Uruguai) – fronteiras; América – descrições e viagens; América – história; América – Política econômica; Legislação; Direito público; Filosofia e arte; Missões; Índios Mojo; Biografias; Índios da América do Sul; Rios da América do Sul.
Disponível em: https://www.gov.br/conarq/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/nobrade.pdf. Adaptado.
A partir da identificação dos elementos do exemplo acima e com base na NOBRADE, é correto afirmar a seguinte correlação para aplicação da Norma:
A descrição de produtores de documentos é uma atividade essencial dos arquivistas, independente do fato de as descrições serem mantidas em sistemas manuais ou automáticos. Isto requer plena documentação e contínua manutenção do contexto de produção e uso dos documentos, principalmente a proveniência dos arquivos e documentos. A norma congênere a este documento, ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística, possibilita a inclusão de informação contextual na descrição de arquivos em qualquer nível. A ISAD(G) também reconhece a possibilidade de capturar e manter de maneira independente a informação contextual e de ligar essa informação contextual à combinação de outros elementos de informação usados para descrever arquivos e documentos.
(ISAAR (CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias/tradução de Vitor Manoel Marques da Fonseca. 2. ed., Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2004.)
Nesse sentido, o objetivo primordial dessa norma é fornecer regras gerais para a normalização de descrições arquivísticas de produtores de documentos e do contexto da produção de documentos. Assinale a afirmativa INCORRETA.