Questões de Concurso
Comentadas sobre teoria e abordagem arquivística em arquivologia
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Para serem estipuladas as políticas de acesso aos documentos de arquivo, os princípios de gestão de risco podem ser aplicados ao processo de seleção: a proveniência dos documentos, o assunto do dossiê/processo e a data e o formato dos documentos podem indicar onde informações restritas poderão ser encontradas e definir se o exame detalhado dos documentos é necessário.
A respeito de microfilmagem, julgue o próximo item.
As direções arquivísticas das Américas, da Europa, da Ásia e da África apresentam duas opiniões quase inconciliáveis no que se refere à acessibilidade dos arquivos e à microfilmagem: os que são a favor de uma política restritiva e os que apoiam uma política liberal.
Teóricos da arquivologia consideram, em princípio, que parte significativa dos conceitos e critérios adotados para a categorização de documentos tradicionais (físicos) possa e deva ser usada para documentos digitais (eletrônicos). Duas categorias propostas especificamente para documentos digitais (eletrônicos) são: análise de conteúdo, que visa ao documento de forma mais tradicional; e análise técnica, que se volta para a tecnologia empregada no documento, hardware e software.
Dentre as muitas definições de informação, Malheiros ressalta a ideia de que “[...] a informação é quase sinônimo de fato; é algo que se pode utilizar e de que, muitas vezes, se necessita; é a matéria-prima de que deriva o conhecimento. [...] exerce efeito sobre o receptor; é utilizada em momentos de tomada de decisões, como um recurso importante e que pode ser registrada sobre diferentes suportes”.
A partir da ideia de Malheiros, pode-se dizer que a informação também pode ser trocada com o mundo exterior e não simplesmente recebida.
Os documentos oficiais modernos são muito volumosos. Seu crescimento, em volume, corresponde de perto ao aumento da população, a partir de meados do século XVIII. Esse aumento da população tornou necessária a expansão da atividade governamental e essa expansão teve como uma das suas resultantes um tremendo aumento na produção de papéis. Como se aplicaram métodos tecnológicos modernos à produção de documentos, seu crescimento nas últimas décadas tem sido em progressão antes geométrica do que aritmética.
(SCHELLENBERG, 2006, p. 179).
Tomando-se como base o texto, pode-se destacar que a etapa de avaliação dos documentos é essencial para a redução dos documentos inservíveis.
A Arquivologia defronta-se com estudos sobre a influência dos recursos da informática em suas práticas.
Esses estudos apontam que não é necessário um novo universo de teorias no campo da Arquivologia, pois os princípios arquivísticos tradicionais – valor probatório e informativo, proveniência, critérios de descrição – continuam a reger a prática arquivística.
O tratamento arquivístico dos documentos é direcionado pela técnica, pela política, pela ética e pelo direito.
Nesse sentido, essa configuração promove uma visão meramente prática da Arquivologia.
A informação, o acesso ao conhecimento e a velocidade da comunicação internacional têm universalizado o homem, criando uma estrutura espacial denominada de globalização.
Nesse sentido, o significado imediato desse processo é a ampliação das referências do indivíduo.
Reinterpretando o pesquisador José Rosnay, pode-se afirmar que o fenômeno maior da contemporaneidade é a nova relação espaço-tempo em que está inserido o gênero humano, dentro do que ele chamou de cyberespaço.
Desse modo, o encurtamento das distâncias e a redução do tempo relativo trouxeram profundas modificações às regras políticas, econômicas e industriais, deixando de lado, entretanto, questões culturais, sociais e morais.
A sociedade da informação é aquela que valoriza o capital, o trabalho e a indústria como fatores de produção e progresso.
Segundo Paes (2007), a finalidade para a qual os arquivos foram criados é tornar disponíveis as informações contidas no acervo documental sob sua guarda.
O arquivista da atualidade deve levar em consideração dois fatores que afetam a preservação do material sob sua custódia, fatores esses apontados pela Repartição de Normas Técnicas (Bureau of Standards) como agentes “externos" e “internos" de deterioração. (SCHELLENBERG, 2006, p. 231).
Com base na afirmação de Schellenberg, pode-se concluir:
O arquivista, em suas ações de preservação, deve dar atenção ao tipo e à qualidade do suporte do documento.
De acordo com a teoria arquivística, para se evitar que os documentos fiquem amontoados nas repartições e dificultem a execução dos trabalhos, ocupando espaços valiosos, os administradores devem implementar a gestão de documentos e transferi-los para os arquivos permanentes.