Questões de Concurso Sobre artes visuais
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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

“Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática; é o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. Onde quer que seja utilizada, é o instrumento fundamental da pré-visualização, o meio de apresentar, em forma palpável, aquilo que ainda não existe, a não ser na imaginação. Dessa maneira, contribui enormemente para o processo visual. (...) a linha é o meio indispensável para tornar visível o que ainda não pode ser visto, por existir apenas na imaginação. (DONDIS, 1991, p. 32)”
DONDIS, D. A. A Primer of Visual Literacy. 2. ed. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1991.
Assinale a alternativa incorreta sobre o que a linha é e possibilita, conforme a passagem:

Losada, Terezinha. Tendências contemporâneas do ensino de artes. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013. P. 79
Nas artes visuais, a representação referencial perpassa a tradição ocidental, nas artes em geral, a interpretação referencial se mantém arraigada nesta tradição desde o Renascimento. No final do século XIX, rompeu-se com a representação rigorosamente realista. Surge um movimento artístico que valoriza impressões subjetivas, retrata paisagens comuns com contornos imprecisos, enfatiza os efeitos da luz e utiliza pinceladas rápidas para expressar o cotidiano. Qual movimento, dentre os listados, se encaixa nessa descrição?
( ) Cassirer observa que “se dizemos que dois artistas pintam ‘a mesma’ paisagem, descrevemos a nossa experiência estética muito inadequadamente. Do ponto de vista da arte, tal pretenso ‘mesmo’ é completamente ilusório. Não podemos falar de uma e mesma coisa como a matéria temática de ambos os pintores. Pois o artista não retrata ou copia um certo objeto empírico (...). O que ele nos dá é a fisionomia individual e momentânea da paisagem”.
( ) Nelson Goodman afirma que “o olho seleciona, organiza, discrimina, associa, classifica, analisa, constrói. Não atua como um espelho que, tal como capta, reflete; o que capta já não o vê como tal e qual, como dados sem atributo algum, senão como coisas, alimentos, gentes, inimigos, estrelas, armas. Nada se vê despido ou despidamente. Os mitos do olho inocente e do dado absoluto são cúmplices terríveis”.

Analise a imagem a seguir:
“A balsa do Medusa” é uma enorme tela que teve como base um acontecimento marcante de sua época. Géricault investigou o caso e fez o máximo para ser autêntico: realizou entrevistas, estudos e chegou a construir uma jangada modelo em seu ateliê. A obra de Géricault representa o naufrágio do navio “O Medusa”, pertencente ao governo e que transportava colonos franceses para o Senegal. O navio “afundou na costa oeste da África, devido à incompetência do capitão, nomeado politicamente. O capitão e a tripulação foram os primeiros a evacuar o navio e tomaram os barcos salva-vidas, que puxavam uma jangada improvisada com 149 passageiros amontoados. A certa altura, cortaram a corda que puxava a balsa, deixando os emigrantes à deriva sob o sol equatorial por 12 dias, sem comida nem água, sofrendo tormentas indizíveis. Só 15 sobreviveram” (Strickland, 2014).
O rígido detalhamento da pintura somado ao drama épico nela representado são característicos do período artístico conhecido como: