Questões de Concurso
Comentadas sobre linguagens artísticas em educação artística
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O excerto indica que a função simbólica
I. Num-se-pode é uma lenda que conta a história de uma linda mulher que, tarde da noite, aparecia na praça Saraiva, em Teresina. Os homens se aproximavam para conversar ou, quem sabe, aventurar. A linda mulher pedia-lhes cigarro, e quando recebia começava a crescer, crescer, até atingir o topo do lampião de gás e nele acender o cigarro. II. PÉ DE JESUS - No centro da cidade de Oeiras existe uma pedra fincada no chão, que traz sobre ela a marca de um pé esquerdo. Dizem que é a marca do pé de Jesus e, por isso, os moradores fiéis ali vão rezar, acender velas. Ao lado está a sepultura do diabo, já soterrada pelas pedras jogadas por esses mesmos fiéis. III. A PORCA DO DENTE DE OURO - Era alta madrugada em Teresina quando surgiu, pelas ruas da cidade, uma porca correndo em disparada. Havia um forte brilho em sua boca, vindo de um grande dente de ouro. Sempre na calada da noite, assombrava as pessoas dos subúrbios. Segundo a lenda, a porca teria sido gerada de uma filha que espancou a própria mãe, num acesso de histerismo. IV. ZABELÊ - Era a mais bela jovem da tribo dos Acaroas. Por ter sido escolhida dos deuses, a índia nunca poderia se casar. Somente o velho pajé Piauiguara sabia que se ela tivesse um membira (filho, na língua Tupi), não poderia sobreviver. E assim aconteceu. Não sabendo como esconder o filho desse amor, a jovem colocou-o num tacho e soltou a pobre criança nas águas do rio Paraim. A natureza se revoltou, o céu ficou escuro e fez descer um corpo estranho que penetrou na terra e abriu uma enorme fenda, por onde jorrou muita água, até formar uma grande lagoa. É hoje a chamada lagoa de Parnaguá, localizada no sul do Piauí.
V. MIRIDAN - O chefe da tribo dos Amanajós tinha uma filha chamada Miridan, que amava Metara, um índio da tribo dos Pimenteiras, terríveis inimigos dos Amanajós. Escondida, sempre encontrava com o seu amado. Os dois amantes foram descobertos por Mandahú, resultando em uma briga que causou a morte dos três. O fato deu origem a outra guerra. Mas o deus Tupã teve pena dos dois amantes e resolveu transformá-los em duas aves, que cantam tristemente ao entardecer. Mandahú foi castigado e transformado em um gato maracajá.
Marque a alternativa que possui as assertivas INCORRETAS.
“A música, traduzindo ideias e sentimentos na linguagem dos sons, é um meio de expressão; portanto, produto da vida social. MÚSICA VIVA, compreendendo este fato, combate pela música que revela o eternamente novo, isto é: por uma arte musical que seja a expressão real da época e da sociedade. MÚSICA VIVA estimulará a criação de novas formas musicais que correspondam às ideias novas. MÚSICA VIVA, adotando os princípios de arteação, abandona como ideal a preocupação exclusiva de beleza; pois, toda a arte de nossa época não organizada diretamente sobre o princípio da utilidade será desligada do real”.
Manifesto de 1946, assinado por H. Alimonda, Egídio de Castro e Silva, Guerra-Peixe, Eunice Katunda, H-J. Koellreutter, E. Krieger, G. Marcondes, S. Parpinelli, C. Santoro.
Com base no trecho e em seus conhecimentos, assinale a afirmativa que caracteriza corretamente contribuições políticas e estéticas do Música Viva para a música moderna brasileira.
As aulas de dança devem propor uma abordagem, nos processos de ensino-aprendizagem, que considere a integração corpo e mente. Nesse sentido, é relevante o alinhamento do discurso escolar com as abordagens do corpo em sua integralidade, porém, desconstruindo hierarquias entre corpo e mente para viabilizar uma perspectiva mais humanizante e menos tecnicista que possa oportunizar a avaliação significativa.
Assis, T. Avaliação da aprendizagem em dança (com adaptações).
Considerando as informações apresentadas, é correto afirmar que, em relação à avaliação em dança no contexto escolar,
Seu projeto Canto Orfeônico introduziu a educação musical nas escolas, resultando na formação de diversos:
Com relação à arte como linguagem, podemos afirmar que a produção artística não apresenta um discurso linear sobre ideias, fatos, questões, sentimentos, ela propicia um tipo de ................................ que possibilita inúmeras significações, expressando coisas diferentes resultantes da experiência de apreciação, intuição, raciocínio e imaginação de cada artista ou espectador.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.
Analise o texto abaixo:
De acordo com o PCN Arte (1998), as formas artísticas não apresentam discursos lineares sobre objetos, fatos, questões, ideias e sentimentos, mas uma síntese subjetiva de significações construídas em imagens ......................... (visuais, sonoras, corporais, cênicas) ordenadas pela objetividade da matéria articulada à lógica do ..........................
Assinale a alternativa que completa corretamente as
lacunas do texto.
Considere-se que a professora de música de uma turma de sétimo ano do Ensino Fundamental tenha proposto o desenvolvimento de uma atividade de criação musical por meio da percussão corporal, partindo da perspectiva de que tal atividade proporcionaria o envolvimento direto dos alunos com a música em suas diferentes possibilidades de interação, conforme proposto na BNCC. Considere-se, ainda, que ela tenha pedido aos alunos que explorassem as possibilidades corporais e que, além dos aspectos rítmicos, atentassem aos aspectos timbrísticos e sonoros por meio da percussão vocal. Suponha-se também que, ao final, a professora tenha solicitado aos estudantes um registro musical por escrito, entregando folhas em branco para que eles pudessem grafar a composição por meio da construção de uma partitura não convencional, mas que um aluno tenha decidido escrever sua criação a partir da partitura convencional. Nessa situação hipotética, a professora não deverá aceitar a atividade do aluno que desejava escrever sua criação a partir da partitura convencional, pois, segundo os pressupostos pedagógico-musicais para o ensino de arte/música previstos na BNCC, o aluno deve explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente as práticas e produções artísticas em suas relações entre as linguagens da arte e suas práticas integradas, não podendo, portanto, utilizar partitura tradicional em sala de aula.
Considere-se que o professor Carlos tenha sido convidado para compor uma equipe interdisciplinar que produziria um festival cultural em uma escola. Considere-se que os professores de artes visuais e artes cênicas dessa escola estivessem planejando compor uma oficina de criação de fantoches junto com a elaboração de uma dramatização sobre a cultura da sociedade medieval, mas que Carlos tenha resolvido ministrar, separadamente, uma master class a respeito de execução musical sobre esse tema, de modo que, apesar de não estar envolvido na proposta de criação e dramatização dos fantoches, ele contemplaria, em sua master class, durante o festival, músicas da mesma cultura em questão. É correto afirmar que, nessa situação hipotética, o professor não trabalhou no festival de forma interdisciplinar, visto que, de acordo com as metodologias e com os pressupostos pedagógicos musicais, a função da música na perspectiva interdisciplinar é combinar os conteúdos, as técnicas e as habilidades musicais com as demais áreas artísticas, devendo o professor estar diretamente envolvido com as demais disciplinas da escola em um projeto cultural.
As aulas de música, no Ensino Médio, devem contemplar múltiplas possibilidades de interação com o fazer musical. Para isso, é importante que sejam dinâmicas, envolvendo momentos de apreciação, prática, criação e teoria musical. O plano de aula precisa ser dimensionado para abranger mais de uma atividade sobre o mesmo tema, podendo o tema ser selecionado por meio de uma conversa com os alunos sobre seus interesses. Nessas escolhas, é importante considerar as características sociocognitivas dos estudantes, a complexificação do tema, a motivação para a aprendizagem e a adequação ao contexto social do projeto curricular.
Murray Schafer, compositor e educador musical canadense, pautou-se na experiência da aprendizagem musical na perspectiva da consciência sonora. Para o autor, a música deve ser ouvida a partir da relação equilibrada entre o homem, o ambiente e as diversas possibilidades criativas do fazer musical. O desenvolvimento da paisagem sonora proposta por Schafer quanto ao ensino do contexto escolar deve ser proposto a fim de despertar nos alunos a consciência da coletividade sobre um fenômeno ubíquo e a compreensão das implicações do som na qualidade de vida em todo o planeta.
A avaliação nas aulas de música é um tema recorrente entre escola e direção: algumas instituições consideram que as avaliações só podem ser realizadas por escrito, uma vez que é necessário um registro documental. Outras instituições acreditam que a avaliação pode ser realizada em outros formatos, como gravações de áudios, vídeos e apresentações musicais, como resultado do trabalho desenvolvido em sala de aula. Além do formato do processo avaliativo, ao conceber a avaliação em música, o professor deve estar atento aos seguintes critérios: objetivos propostos na atividade; entendimento dos conteúdos propostos; desenvolvimento musical dos alunos em cada atividade e ao longo da disciplina; e a reflexão crítica da proposta musical por meio do produto musical gerado.
Autores como Keith Swanwick e Paul Haack apresentaram diferentes concepções de educação musical, evidenciando valores e funções específicas. Assim, a educação musical poderia ser entendida como educação musical estética ou como educação musical utilitária. Na visão tradicional de ensino, ambas as visões são enfocadas como excludentes, o que ocasionou uma série de debates sobre o tema educação estética versus educação utilitária da educação musical a partir dos anos 1960. Atualmente, os educadores musicais têm discutido uma visão de educação musical integradora, que soma ambas as concepções.
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) oportunizam uma série de ferramentas que possibilitam interagir pedagogicamente, criando um conjunto de possibilidades a serem exploradas em sala de aula. Contudo, elas não são suficientes para garantir inovação e uma efetiva aprendizagem. Assim, a tônica do professor de música deve estar na exploração e na compreensão de como a utilização das TDIC pode contribuir com os processos de ensino e aprendizagem musical: quais métodos, quais conteúdos, quais formas de avaliação e, principalmente, quais práticas pedagógicas o docente pode contemplar em sala de aula.