Questões de Concurso
Sobre problemas ambientais e medidas de conservação em biologia
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Diversas atividades humanas, de indústrias até o lixo doméstico, liberam metais pesados na natureza. São raras as localidades livres dessa contaminação e os oceanos acabam absorvendo uma grande parcela desses poluentes. Sua toxicidade representa um perigo não apenas para a vida marinha, mas também para os seres humanos.
Estas substâncias têm a capacidade de
A perda da eficiência dos fungicidas se deve
Disponível em: https://www.gov.br/icmbio/ptbr/assuntos/biodiversidade/pan/pan/pan-mutum-de-alagoas/1-ciclo/pan-mutumde-alagoas-livro.pdf ).
De acordo com os conceitos de evolução biológica, a unidade evolutiva fundamental para programas de conservação e estudos taxonômicos e genéticos é
“O processo de branqueamento de corais no mar de Pernambuco vai se agravar em 2024, segundo pesquisadores da ONG Projeto Conservação Recifal, que monitora a costa do estado há 10 anos. Levantamentos recentes da ONG projetam uma perda de mais de 30% dos corais por branqueamento em 2024, superando o índice registrado no ano passado. De acordo com os cientistas, esse é o maior processo de morte dessas espécies já registrado no litoral brasileiro.”
FERREIRA, Gustavo. Branqueamento de corais: Pernambuco vai perder cerca de um terço das espécies em 2024, dizem pesquisadores. Disponível em: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2024/05/01/branqueamento-decorais-pernambuco-vai-perder-cerca-de-um-terco-das-especies-em-2024-dizempesquisadores.ghtml. Acesso em 28 jul. 2024.
Confrontados com essa realidade, os estudantes propuseram diferentes medidas para minimizar tal problema. Entre as práticas listadas a seguir, qual seria a mais adequada para alcançar esse objetivo?
Para além de condições naturais adversas, há um histórico de práticas que agravaram a degradação desse bioma. Foram anos de exploração de madeira (para produção de gesso, olarias, carvoarias etc.), desmatamentos, queimadas, pastoreio excessivo de gado, práticas agrícolas inadequadas, como monoculturas e uso de agrotóxicos e adubos químicos, e outras tantas ações que contribuíram para a deterioração da Caatinga, e que têm ocasionado sua desertificação, empobrecimento do solo, redução da biodiversidade e, consequentemente, piora na qualidade de vida da população.
O principal agravante da desertificação é a degradação da vegetação nativa. Nesse sentido, os dados são alarmantes, uma vez que quase 46% da Caatinga foi desmatada até 2008.
Disponível em https://ispn.org.br/biomas/caatinga/ameacas-acaatinga/#:~:text=Desde%20o%20in%C3%ADcio%20das%20ocupa%C3%A7%C3%B5 es,e%20a%C3%A7udes%20e%20pastoreio%20excessivo. Acesso em 16 ago. 2024.
Sobre o processo de desertificação neste bioma, identifique a explicação correta sobre o principal efeito da perda da vegetação nativa neste processo.
(1) Aspectos ambientais. (2) Impactos ambientais.
( ) Uso de recursos naturais. ( ) Redução da disponibilidade de água. ( ) Qualidade do ar afetada. ( ) Emissões atmosféricas.
(Adaptado de Instituto de Energia e Meio Ambiente, dezembro de 2021)
Com relação a atmosfera e suas camadas, analise os itens a seguir:
I. A camada onde os seres humanos vivem é a troposfera e nela também ocorrem nuvens e chuvas.
II. Na estratosfera, localizada acima da ionosfera, a camada de ozônio absorve todos os raios ultravioleta emitidos pelo Sol, protegendo os seres vivos dos danos que a radiação pode provocar.
III. Na troposfera, quanto menor a altitude, mais baixa é a temperatura.
Está correto o que se afirma em
A poluição causada pela queima do combustível fóssil, além de causar problemas de saúde pública em humanos, pode gerar desequilíbrio em ecossistemas aquáticos. A partir deste contexto, analise as proposições a seguir.
I- O processo de acidificação dos oceanos é resultante do processo em que o dióxido de carbono lançado na atmosfera se dissolve e reage com a água para formar ácido carbônico, diminuindo o pH dos oceanos.
II- Uma vez que o pH interno da maioria das células vivas é próximo a 7, uma mudança provocada por este tipo de poluição, ainda que pequena, pode ser prejudicial aos seres que habitam os oceanos.
III- Ácidos são substâncias que aumentam a concentração do íon hidrogênio de uma solução, já que quando os ácidos se dissolvem na água doam H adicionais para a solução.
IV- Este tipo de poluição faz com que os íons carbonatos fiquem menos disponíveis nos oceanos para a calcificação de organismos marinhos, tais como os corais e animais produtores de conchas.
É CORRETO o que se afirma em:
Aproximadamente um quarto de todas as espécies de mamíferos possui algum grau de ameaça, constituindo-se como um dos maiores desafios da biologia da conservação entender quais fatores determinam o risco de extinção dessas espécies. Muitos trabalhos tentam responder a essa questão procurando as associações existentes entre as características biológicas e ecológicas das espécies e o seu grau de vulnerabilidade.
Internet: <https://revistas.ufrj.br> (com adaptações).
Considerando o texto apresentado e os aspectos a ele relacionados, julgue o próximo item.
O maior tamanho corporal das espécies de mamíferos
sujeitos à caça é uma característica que os predispõe à
extinção.
Biodiversidade Brasileira
O Brasil é um país de proporções continentais: seus 8,5 milhões km² ocupam quase a metade da América do Sul e abarcam várias zonas climáticas – como o trópico úmido no Norte, o semiárido no Nordeste e áreas temperadas no Sul. Evidentemente, estas diferenças climáticas levam a grandes variações ecológicas, formando zonas biogeográficas distintas ou biomas: a Floresta Amazônica; o Pantanal; o Cerrado; a Caatinga; os campos dos Pampas; e a Mata Atlântica. Além disso, o Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.
A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra – eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países megadiversos (ou de maior biodiversidade).
Além disso, muitas das espécies brasileiras são endêmicas, e diversas espécies de plantas de importância econômica mundial – como o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (ou do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba – são originárias do Brasil.
Mas não é só: o país abriga também uma rica sociobiodiversidade, representada por mais de 200 povos indígenas e por diversas comunidades – como quilombolas, caiçaras e seringueiros, para citar alguns – que reúnem um inestimável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação da biodiversidade.
Porém, apesar de toda esta riqueza em forma de conhecimentos e de espécies nativas, a maior parte das atividades econômicas nacionais se baseia em espécies exóticas: na agricultura, com cana-de-açúcar da Nova Guiné, café da Etiópia, arroz das Filipinas, soja e laranja da China, cacau do México e trigo asiático; na silvicultura, com eucaliptos da Austrália e pinheiros da América Central; na pecuária, com bovinos da Índia, equinos da Ásia e capins africanos; na piscicultura, com carpas da China e tilápias da África Oriental; e na apicultura, com variedades de abelha provenientes da Europa e da África.
Este paradoxo traz à tona uma ideia premente: é fundamental que o Brasil intensifique as pesquisas em busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira – ao mesmo tempo mantendo garantido o acesso aos recursos genéticos exóticos, também essenciais ao melhoramento da agricultura, da pecuária, da silvicultura e da piscicultura nacionais.
Como se sabe, a biodiversidade ocupa lugar importantíssimo na economia nacional: o setor de agroindústria, sozinho, responde por cerca de 40% do PIB brasileiro (calculado em US$ 866 bilhões em 1997); o setor florestal, por sua vez, responde por 4%; e o setor pesqueiro, por 1%. Na agricultura, o Brasil possui exemplos de repercussão internacional sobre o desenvolvimento de biotecnologias que geram riquezas por meio do adequado emprego de componentes da biodiversidade.
Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, com destaque para o café, a soja e a laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, incluindo o etanol da cana-de-açúcar, e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional – e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Além disso, grande parte da população brasileira faz uso de plantas medicinais para tratar seus problemas de saúde.
Por tudo isso, o valor da biodiversidade é incalculável.
Sua redução compromete a sustentabilidade do meio ambiente, a disponibilidade de recursos naturais e, assim, a própria vida na Terra. Sua conservação e uso sustentável, ao contrário, resultam em incalculáveis benefícios à Humanidade.
Neste contexto, como abrigo da mais exuberante biodiversidade do planeta, o Brasil reúne privilégios e enorme responsabilidade.
Adaptado de: https://antigo.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira.html.
Com relação ao texto acima, pode-se afirmar que:
I. Biocenose é o conjunto de populações de diversas espécies que habita uma mesma região num determinado período.
II. Ecótono é uma região de transição criada por mudanças súbitas nas condições ambientais em uma distância relativamente curta. Na área de transição, encontra-se um baixo número de espécies e, por conseguinte, baixo número de nichos ecológicos.
III. Nível trófico corresponde ao conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja, alimenta-se basicamente dos mesmos alimentos.
IV. Eutrofização é o aumento de nutrientes principalmente no meio terrestre, acelerando a produtividade primária, cujo excesso de nutrientes acarreta um desequilíbrio ecológico.
V. O efeito estufa gerado pela natureza é benéfico e imprescindível para a manutenção da vida na Terra, entretanto, atividades humanas têm acelerado o fenômeno, acarretando em secas, doenças, enchentes recordes, derretimento de geleiras, tempestades, cada vez mais fortes, e os mares subindo de nível.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações CORRETAS.
Adaptado de:https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Dentre os objetivos da Agenda 2030 está o de número 13 - Ação contra a mudança global do clima. Analise as alternativas abaixo e assinale aquela que NÃO indica uma forma de conter o avanço das mudanças climáticas: