Questões de Concurso Sobre biologia
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Leia o texto a seguir.
A maior parte é dulcícola, fotossintetizante e sem parede celular. Contudo, podem ser heterotróficas, na ausência de luz. Possuem flagelos em par; uma estrutura especializada na percepção de luz, o estigma, também conhecido como ocelo; e um vacúolo contrátil. Reproduzem-se somente de forma assexuada.
PINTO, André Luiz Marques et al. Prática em microbiologia para o ensino médio: uma estratégia de ensino envolvendo espaços não formais. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 2, p. 12237-12260, fev. 2021.
O texto refere-se às algas
No que concerne à radiação evolutiva, julgue o item subsequente.
O grau de adaptação das espécies é um fator que pode
contribuir para o entendimento do processo de diversificação
de espécies e diversificação fenotípica em uma linhagem que
sofreu radiação.
Aproximadamente um quarto de todas as espécies de mamíferos possui algum grau de ameaça, constituindo-se como um dos maiores desafios da biologia da conservação entender quais fatores determinam o risco de extinção dessas espécies. Muitos trabalhos tentam responder a essa questão procurando as associações existentes entre as características biológicas e ecológicas das espécies e o seu grau de vulnerabilidade.
Internet: <https://revistas.ufrj.br> (com adaptações).
Considerando o texto apresentado e os aspectos a ele relacionados, julgue o próximo item.
O maior tamanho corporal das espécies de mamíferos
sujeitos à caça é uma característica que os predispõe à
extinção.
Relacione as infecções sexualmente transmissíveis a seus respectivos agentes causadores.
1. Condiloma acuminado.
2. Sífilis.
3. Monilíase.
4. Tricomoníase.
( ) Treponema pallidum.
( ) Candida albicans.
( ) (HPV) Human Papillomavirus.
( ) Trichomonas vaginali.
A sequência está correta em
O tecido conjuntivo propriamente dito é um tecido encontrado em volta dos órgãos e abaixo do epitélio, preenchendo espaços, funcionando como acolchoamento e fazendo ligações entre dois tecidos diferentes. Sua substância fundamental é um gel formado de polissacarídeo com nitrogênio, no qual estão imersos três tipos de fibras. Sobre essas fibras, analise as afirmativas a seguir.
I. Feitas com proteína resistente à tração.
II. Feitas de glicoproteína muito resistente à tração, mas retorna à forma original.
III. Feitas de um tipo de proteína associado a glicoproteína, formando uma rede de sustentação em alguns órgãos.
As alternativas I, II e III, respectivamente, se referem às fibras
Coluna 1
1. Carpelos. 2. Estames. 3. Pétalas. 4. Sépalas.
Coluna 2
( ) São geralmente as partes coloridas da flor que ajudam a atrair os insetos e outros polinizadores.
( ) Sustentam as anteras, nas quais os micrósporos haploides transformam-se em grãos de pólen contendo um gametófito masculino.
( ) Contêm óvulos (sementes imaturas) em suas bases salientes.
( ) Envolvem e protegem a gema floral antes de ela desabrochar.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto acima.
Este bioma é encontrado em grande parte da América Central, na Bacia Amazônica, no Congo, no sul da África Ocidental, no lado leste de Madagascar, no Sudeste Asiático e na costa nordeste da Austrália. Entretanto, em muitos desses locais, grande parte da floresta foi destruída para a obtenção de madeira e para abrir espaço para a agricultura. Nesse bioma, a diversidade das espécies é maior do que em qualquer outro local na Terra.
Adaptado de: Economia da Natureza, RICKLEFS, Robert E.; RELYEA, RICK. A. Guanabara Koogan, 8ª Edição.
Assinale a alternativa que apresenta o nome desse bioma:
Nas opções abaixo, indique a alternativa que cita INCORRETAMENTE características dos mamíferos.
Biodiversidade Brasileira
O Brasil é um país de proporções continentais: seus 8,5 milhões km² ocupam quase a metade da América do Sul e abarcam várias zonas climáticas – como o trópico úmido no Norte, o semiárido no Nordeste e áreas temperadas no Sul. Evidentemente, estas diferenças climáticas levam a grandes variações ecológicas, formando zonas biogeográficas distintas ou biomas: a Floresta Amazônica; o Pantanal; o Cerrado; a Caatinga; os campos dos Pampas; e a Mata Atlântica. Além disso, o Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.
A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra – eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países megadiversos (ou de maior biodiversidade).
Além disso, muitas das espécies brasileiras são endêmicas, e diversas espécies de plantas de importância econômica mundial – como o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (ou do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba – são originárias do Brasil.
Mas não é só: o país abriga também uma rica sociobiodiversidade, representada por mais de 200 povos indígenas e por diversas comunidades – como quilombolas, caiçaras e seringueiros, para citar alguns – que reúnem um inestimável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação da biodiversidade.
Porém, apesar de toda esta riqueza em forma de conhecimentos e de espécies nativas, a maior parte das atividades econômicas nacionais se baseia em espécies exóticas: na agricultura, com cana-de-açúcar da Nova Guiné, café da Etiópia, arroz das Filipinas, soja e laranja da China, cacau do México e trigo asiático; na silvicultura, com eucaliptos da Austrália e pinheiros da América Central; na pecuária, com bovinos da Índia, equinos da Ásia e capins africanos; na piscicultura, com carpas da China e tilápias da África Oriental; e na apicultura, com variedades de abelha provenientes da Europa e da África.
Este paradoxo traz à tona uma ideia premente: é fundamental que o Brasil intensifique as pesquisas em busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira – ao mesmo tempo mantendo garantido o acesso aos recursos genéticos exóticos, também essenciais ao melhoramento da agricultura, da pecuária, da silvicultura e da piscicultura nacionais.
Como se sabe, a biodiversidade ocupa lugar importantíssimo na economia nacional: o setor de agroindústria, sozinho, responde por cerca de 40% do PIB brasileiro (calculado em US$ 866 bilhões em 1997); o setor florestal, por sua vez, responde por 4%; e o setor pesqueiro, por 1%. Na agricultura, o Brasil possui exemplos de repercussão internacional sobre o desenvolvimento de biotecnologias que geram riquezas por meio do adequado emprego de componentes da biodiversidade.
Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, com destaque para o café, a soja e a laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, incluindo o etanol da cana-de-açúcar, e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional – e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Além disso, grande parte da população brasileira faz uso de plantas medicinais para tratar seus problemas de saúde.
Por tudo isso, o valor da biodiversidade é incalculável.
Sua redução compromete a sustentabilidade do meio ambiente, a disponibilidade de recursos naturais e, assim, a própria vida na Terra. Sua conservação e uso sustentável, ao contrário, resultam em incalculáveis benefícios à Humanidade.
Neste contexto, como abrigo da mais exuberante biodiversidade do planeta, o Brasil reúne privilégios e enorme responsabilidade.
Adaptado de: https://antigo.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira.html.
Com relação ao texto acima, pode-se afirmar que: