Questões de Auditoria - Processo de Auditoria para Concurso

Compreendem as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se baseia a sua opinião.

Incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

Abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da administração e informações que contradizem tais afirmações.

Comprovam que a confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que é obtida.

Correspondem ao risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

Asseguração razoável é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

A declaração de conformidade por parte do auditor em relação às normas brasileiras passou a ser exigência obrigatória a partir da edição da Resolução CFC 1.203/09 (NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria), sendo dispensável no caso de conflito entre esta e a norma internacional.

Quando existem conflitos entre a estrutura de relatório financeiro aplicável e as fontes em que orientação sobre sua aplicação pode ser obtida, ou entre as fontes que abrangem a estrutura de relatório financeiro, a fonte que deverá prevalecer seguirá a seguinte ordem: interpretação contábil do CFC, pontos de vista de autoridade reguladora e literatura contábil.

Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, entre os objetivos gerais do auditor, encontra-se a obtenção de segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção, não devendo expressar opinião sob as demonstrações analisadas quando identificar ocorrência de fraude ou erro.

A ausência de informações também pode ser utilizada pelo auditor como evidência de auditoria.

No que tange ao planejamento, é necessário que o auditor planeje a auditoria de modo que ela seja executada de maneira eficaz e dirija o esforço de auditoria às áreas com menor expectativa de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou a erro, com esforço correspondentemente maior dirigido a outras áreas. O plano de auditoria não precisa incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação.

O envolvimento do sócio do trabalho e de outros membros-chave da equipe de trabalho no planejamento da auditoria não deve resultar em incorporação de seus pontos de vista, podendo prejudicar a eficiência e independência do processo de planejamento.

Em auditoria de entidade de pequeno porte, todo o processo pode ser conduzido por equipe pequena de auditoria. Muitas auditorias de entidades de pequeno porte envolvem o sócio do trabalho trabalhando com um membro da equipe de trabalho ou sozinho. Com uma equipe menor, a coordenação e a comunicação entre membros da equipe ficam facilitadas. A definição da estratégia global para a auditoria de entidade de pequeno porte precisa ser igualmente complexa.

O CFC, quando trata da responsabilidade do auditor no contexto da auditoria de demonstrações, explicita que o auditor se preocupa com a fraude que causa distorção relevante. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor: (1) distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e (2) da apropriação indébita de ativos.

O planejamento adequado ajuda a tornar suficientes o tempo e os recursos disponíveis para a condução da auditoria. A dificuldade, falta de tempo ou custo envolvido são, por si só, base válida para que o auditor omita um procedimento de auditoria para o qual não há alternativa ou que deva ser satisfeito com evidências de auditoria menos que persuasivas.