Questões de Concurso Sobre antropologia social: família, sistemas de parentesco, matrimônio e incesto. organizações políticas em sociedades tradicionais em antropologia

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Q3028995 Antropologia
Ao examinar a natureza da sociedade, Ralph Linton, em O Homem: uma introdução à antropologia (2000), defende que seu funcionamento depende da existência de padrões de comportamento recíproco entre os indivíduos ou grupos de indivíduos. Defende a existência de posições polares nestes padrões de comportamento recíproco e, além disso, defende ainda que todos os seres humanos podem ser adestrados para o desempenho de deveres.
Essa abordagem leva a dois termos-chave que ajudam na compreensão do funcionamento social.
Assinale a opção que contiver esses dois termos criados por Linton para reduzir a termos individuais os padrões ideais da vida social:
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Ano: 2024 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: IV - UFG - 2024 - UFG - Antropólogo |
Q3017664 Antropologia
O desenvolvimento histórico do que chamamos de Antropologia Brasileira deu-se de forma multifacetada, revelando condições e temporalidades regionais, tanto do ponto de vista institucional, quando de entrelaçamento de trajetórias intelectuais e temas de pesquisa vinculados a questões locais mais amplas. No caso da Universidade Federal de Goiás com a criação do Museu Antropológico em 1960, ela expandiu articulações entre campos disciplinares a partir
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Ano: 2024 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: IV - UFG - 2024 - UFG - Antropólogo |
Q3017659 Antropologia
A organização das práticas de colecionamento etnográfico atravessou várias fases, do colecionamento naturalista do século XIX ao “trabalho de campo” da segunda metade do século XX. No caso dos trabalhos etnológicos das primeiras décadas do século XX no Brasil, algumas figuras se destacaram, dentre elas Curt Nimuendajú, cujo período de colecionamento e produção foram, respectivamente,
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Q2937623 Antropologia
Para José Reginaldo Gonçalves, a busca da autenticidade que marcava a ideia de patrimônio, esteve durante muito tempo em oposição à ideia de mercado, visto que ao identificar um bem como patrimônio, supostamente era possível protegê-lo contra os efeitos mercadológicos. Esta perspectiva vem sendo modificada, dentre outras razões:
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Q2937604 Antropologia
Pierre Clastres afirmava que a poliandria que observou entre os “Guaiaqui”, era uma espécie de razão de Estado. Ao compartilhar suas esposas, os homens Guaiaqui tornavam possíveis a vida em comum e a sobrevivência da sociedade.A assertiva do autor se fundamenta no fato de que:
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Q2937598 Antropologia
Conforme as Bases para a Política Nacional de Museus, o objetivo de tal política é “promover a valorização, a preservação e a fruição do patrimônio cultural brasileiro, considerado como um dos dispositivos de inclusão social e cidadania, por meio do desenvolvimento e da revitalização das instituições museológicas existentes e pelo fomento à criação de novos processos de produção e institucionalização de memórias constitutivas da diversidade social, étnica e cultural do País.” Para tanto, esta política deve:
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Q2937595 Antropologia
No mundo moderno, como regra, todas as pessoas têm e devem ter uma nacionalidade. Esta constatação universal confronta-se, por sua vez, com a particularidade inexorável das manifestações concretas de cada nacionalidade. No clássico estudo sobre a origem e difusão do nacionalismo, Benedict Anderson (1983) analisa esta questão. Dedica especial interesse também ao fato de, durante os últimos séculos, tantos milhões de pessoas matem e, sobretudo, estejam dispostas a morrer em nome de sua nação. A explicação de Anderson para este fato reside no conceito de nação que ele mesmo propõe. Para este autor, a nação pode ser definida como:
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Ano: 2009 Banca: FUNRIO Órgão: MJSP Prova: FUNRIO - 2009 - MJ - Sociólogo |
Q2905399 Antropologia

As economias e direitos de sociedades tribais ou arcaicas constituem objeto de estudo de Marcel Mauss no “Ensaio sobre a Dádiva. Forma e Razão da Troca nas Sociedades Arcaicas”. Comparando com as economias e direitos modernos podemos concluir que, no primeiro caso,

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Ano: 2009 Banca: FUNRIO Órgão: MJSP Prova: FUNRIO - 2009 - MJ - Sociólogo |
Q2905339 Antropologia

Em ensaio sobre Antropologia e Direitos Humanos no Brasil, Daniela Cordovil Corrêa dos Santos assinala que “os direitos humanos são um conjunto de normas de direito internacional, portanto, sua principal via de formalização se dá através de tratados de validade internacional. No plano jurídico-legal, os países signatários destes tratados comprometem-se a efetivar os princípios, aí contidos, por meio de sua legislação interna. O maior foco de ação dos organismos internacionais no sentido de criar uma “cultura de direitos humanos” tem sido os países de terceiro mundo, pois é sabido que, em muitos desses países estas violações de direitos atingem um estado crônico.” Para mudar essa configuração, segundo a autora, torna-se necessário

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Q2742859 Antropologia

“A formação sociocultural do Brasil é marcada por encontros étnicos, sincretismos e mestiçagens. É dominante, na experiência histórica, a negociação entre suas diversas formações humanas e matrizes culturais no jogo entre identidade e alteridade, resultando no reconhecimento progressivo dos valores simbólicos presentes em nosso território. Não se pode ignorar, no entanto, as tensões, dominações e discriminações que permearam e permeiam a trajetória do País, registradas inclusive nas diferentes interpretações desses fenômenos e nos termos adotados para expressar as identidades”.


(Trecho extraído do Plano Nacional de Cultura: Diretrizes,

estratégias e ações, capítulo II).


São estratégias e ações previstas no “Plano Nacional de Cultura” para a questão da diversidade:

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Q2563714 Antropologia
Em relação aos conceitos de bases socioantropológicas que se relacionam com a esfera jurídica, julgue o item a seguir. 

Conforme a concepção da teoria crítica, o direito deve servir como instrumento de emancipação social, mediante uma reação teórica e política questionadora dos padrões até então consolidados na ordem jurídica.
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Q2494478 Antropologia
Em seu livro “A caminho da cidade”, publicado em 1978, a antropóloga Eunice Durhan escreveu:

“A industrialização e a urbanização significam a quebra de isolamento das comunidades tradicionais, a crise do sistema produtivo rural e da estrutura tradicional de autoridade, a negação dos velhos valores, a adoção de novos padrões de comportamento.”

O processo social que promove essa transformação da ordem social é(são):
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Q2494476 Antropologia
Em seu texto “A vingança de Capitu: DNA, escolha e destino na família brasileira contemporânea”, publicado em 2014, a antropóloga Claudia Fonseca afirma:

“No final dos anos 1980, os testes de DNA para a verificação de laços de paternidade passaram do mundo da fantasia ao dos fatos, trazendo consigo o potencial de uma nova ‘mudança profunda’ em nossa conceituação de família, relações de gênero e parentesco. Embora essa forma de tecnologia ainda não tenha recebido muita atenção acadêmica, estou convencida – baseada em experiência etnográfica em favelas brasileiras – que suas consequências são mais instantâneas e abrangentes do que as rupturas e transições anteriores marcadas pela ciência. Em apenas quinze anos desde a sua primeira descoberta no outro lado do mundo, tanto membros da elite como homens e mulheres da classe trabalhadora incorporaram testes de DNA em seu modo de ver laços e responsabilidades familiares.”


Segundo a autora, a popularização da tecnologia de DNA para rastrear vínculos sanguíneos produziu efeitos nas relações:
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Q2494472 Antropologia
A antropóloga brasileira Fabiola Rohden, em um artigo publicado em 2002 e dedicado às contribuições de Marilyn Strathern sobre o tema do parentesco, escreveu:

“Os sistemas de parentesco e as formas de família são pensados como arranjos sociais que têm como base a reprodução biológica. Esses arranjos são vistos como passíveis de assumirem formas diversificadas em culturas e sociedades diferentes, embora sempre assentados sobre uma mesma e única referência, que são os ‘fatos naturais’ da vida.”

Ao apresentar a discussão sobre parentesco, Rohden faz referência ao seguinte dualismo caro aos debates da antropologia contemporânea:
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Q2494471 Antropologia
Pierre Bourdieu foi um dos principais sociólogos do século XX. Em sua vasta produção intelectual, Bourdieu foi um dos responsáveis pela atualização de um conceito aristotélico, também utilizado por Marcel Mauss, e que ocupa um lugar central nos debates sobre corpo, indivíduo e sociedade. No vocabulário de Bourdieu, tal conceito é definido do seguinte modo:

“[…] é uma noção mediadora que ajuda a romper com a dualidade de senso comum entre indivíduo e sociedade ao captar a interiorização da exterioridade e a exteriorização da interioridade, ou seja, o modo como a sociedade se torna depositada nas pessoas sob a forma de disposições duráveis, ou capacidades treinadas e propensões estruturadas para pensar, sentir e agir de modos determinados, que então as guiam nas suas respostas criativas aos constrangimentos e solicitações do seu meio social existente.”

O conceito renovado por Bourdieu nessa definição é o de:
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Q2430172 Antropologia

Entre as tradições epistemológicas, a que compreende a reciprocidade sujeito/objeto como uma interação social que vai se formando ao longo do tempo histórico, e que tem como um dos pressupostos que a inteligibilidade das partes presume sua articulação com o todo, é denominada

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Q2383958 Antropologia
A família formada por pai, mãe e filhos é uma marca progressiva para estudos antropológicos em nossa atual sociedade. Sabemos que a ciência antropológica contribui especialmente para
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Q2366462 Antropologia
No que diz respeito às narrativas religiosas, o mito grego é definido como a
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Q2311174 Antropologia
A transfobia tem sido um termo de uso recorrente na imprensa e nas mídias sociais, que expõe uma série de atitudes, sentimentos ou ações negativas, discriminatórias ou preconceituosas contra pessoas transgênero. As formas de transfobia têm sido variadas, entre repulsa emocional até o medo e a violência em relação a esse grupo social, questão analisada pela antropologia, a partir de sobreposição de identidades sociais e sistemas relacionados de opressão, dominação ou discriminação, com base na
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Q2245648 Antropologia
“Se a antropologia nos instrumentaliza a captar e conferir sentido aos fatos nos diferentes contextos culturais – de outras sociedades e de nossa própria – é de se apostar que os “intelectuais indígenas” estarão, assim, procedendo de igual maneira, tendo algo a nos dizer com base em seus princípios epistemológicos, não apenas sobre si, mas sobre nós, num efeito de “antropologia cruzada”. (Santos, G. M. dos, & Dias Jr., C. M. (2009). Ciência da floresta: Por uma antropologia no plural, simétrica e cruzada . Revista De Antropologia, 52(1), 137-160.)
Assinale a opção que indica o princípio que orienta este modo de fazer antropologia.
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Respostas
1: B
2: D
3: B
4: A
5: B
6: C
7: D
8: A
9: D
10: A
11: C
12: D
13: A
14: B
15: C
16: D
17: C
18: A
19: D
20: A