Questões de Concurso Sobre antropologia social: família, sistemas de parentesco, matrimônio e incesto. organizações políticas em sociedades tradicionais em antropologia

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Q1372838 Antropologia

Quanto à questão racial no Brasil, julgue o item que segue.


A desmontagem teórica do mito da democracia racial não significa que ele desapareceu ou não deva ser mais objeto de atenção teórica. Para os antropólogos, o mito é um conjunto de idéias e valores que orienta a percepção do mundo e de posicionamento nele. Por isso, a insistência em tomá-lo como questão importante vai além de sua desmontagem; significa também recuperar as formas de sociabilidade nas quais se manteve o princípio de classificação hierárquica sustentado por relações de intimidade.

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Q1372837 Antropologia

Quanto à questão racial no Brasil, julgue o item que segue.


A interpretação de Oracy Nogueira para a questão racial no Brasil buscou na cultura uma chave explicativa e tratou a raça como um fato social total, na melhor tradição maussiana.

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Q1372836 Antropologia

Quanto à questão racial no Brasil, julgue o item que segue.


Uma das grandes polêmicas entre os cientistas sociais que tratam das relações sociais no Brasil gira em torno de saber se o racismo está ligado à natureza estamental da estrutura social brasileira ou à natureza do sistema religioso que é hegemônico no Brasil.

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Q1372835 Antropologia

Quanto à questão racial no Brasil, julgue o item que segue.


Gilberto Freyre contribuiu para a criação e manutenção do mito da democracia racial brasileira com seu esforço por demonstrar a convivência entre as “três raças”. Por sua vez, Florestan Fernandes trabalhou para a desmontagem teórica desse mito.

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Q1372833 Antropologia
Considere que a seguinte descrição tenha sido reproduzida do diário de campo de um antropólogo que faz pesquisa na própria cidade em que vive.
    
     Abro a janela de meu apartamento e olho para a rua. Na padaria em frente, vejo duas empregadas domésticas que acabaram de comprar o pão e conversam com o balconista na porta da padaria vazia. A conversa parece ser alegre pelo rumor das vozes e dos risos que me alcançam. Há pequenos toques corporais entre o balconista e uma das empregadas. Na esquina, vejo um pequeno agrupamento de homens. São os trabalhadores da construção civil que estão terminando um edifício próximo. Vestem roupas de trabalho sujas e rasgadas. Falam sobre futebol e riem muito. Dá para ouvir daqui o que falam devido ao elevado tom das vozes. Estão sentados, comendo as refeições que trouxeram de casa. São 11 horas da manhã e ainda não decidi o que farei para o almoço. Eles comem rapidamente com as colheres que trouxeram junto com as marmitas. Na entrada de meu edifício, dois moradores trocam algumas palavras. Não consigo ouvir o que falam porque conversam num baixo tom de voz. Mantêm uma certa distância física um do outro. Vestem ternos e levam consigo um exemplar do jornal Valor Econômico. São economistas que trabalham num grande banco no centro da cidade. Na praça ao lado, vejo um grupo de jovens da vizinhança. Vestem calças jeans e tênis. Alguns portam uma camiseta larga, outros estão sem camisa, apreciando o Sol. É dia e horário de aula, mas eles estão deitados em círculo no gramado. Fazem poucos movimentos corporais, riem de vez em quando. No mais, permanecem quietos e deitados no gramado enquanto fumam coletivamente um mesmo cigarro. Fico preocupado com a segurança do bairro. Volto ao meu trabalho de transcrever entrevistas. Almoço só por volta de uma da tarde. Os talheres estavam todos sujos, de modo que tive de comer com colher, a única peça disponível. À tarde, vou à sede de um grande jornal conversar com um jornalista que faz reportagens sobre a cidade. Eu o encontro em meio a uma entrevista com um importante cantor-compositor popular que nasceu e se criou no mesmo bairro em que estou morando. Compartilho com eles a análise antropológica que estou desenvolvendo sobre a vida cotidiana no bairro com base em minhas observações e conversas com os moradores. Minhas conclusões são contestadas pelos dois. Cada um apresenta sua interpretação própria da vida no bairro. Todas me parecem razoáveis, bem fundadas em observações e vivências de muito tempo no local.

Julgue o item subseqüente, referentes às práticas culturais no contexto urbano, considerando o caso hipotético acima apresentado.


Trabalhando em contextos urbanos, a tarefa do antropólogo consiste basicamente em transformar o exótico em familiar. Trabalhando em sociedades indígenas, o dever do antropólogo é transformar o familiar em exótico.

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Q1372832 Antropologia
Considere que a seguinte descrição tenha sido reproduzida do diário de campo de um antropólogo que faz pesquisa na própria cidade em que vive.
    
     Abro a janela de meu apartamento e olho para a rua. Na padaria em frente, vejo duas empregadas domésticas que acabaram de comprar o pão e conversam com o balconista na porta da padaria vazia. A conversa parece ser alegre pelo rumor das vozes e dos risos que me alcançam. Há pequenos toques corporais entre o balconista e uma das empregadas. Na esquina, vejo um pequeno agrupamento de homens. São os trabalhadores da construção civil que estão terminando um edifício próximo. Vestem roupas de trabalho sujas e rasgadas. Falam sobre futebol e riem muito. Dá para ouvir daqui o que falam devido ao elevado tom das vozes. Estão sentados, comendo as refeições que trouxeram de casa. São 11 horas da manhã e ainda não decidi o que farei para o almoço. Eles comem rapidamente com as colheres que trouxeram junto com as marmitas. Na entrada de meu edifício, dois moradores trocam algumas palavras. Não consigo ouvir o que falam porque conversam num baixo tom de voz. Mantêm uma certa distância física um do outro. Vestem ternos e levam consigo um exemplar do jornal Valor Econômico. São economistas que trabalham num grande banco no centro da cidade. Na praça ao lado, vejo um grupo de jovens da vizinhança. Vestem calças jeans e tênis. Alguns portam uma camiseta larga, outros estão sem camisa, apreciando o Sol. É dia e horário de aula, mas eles estão deitados em círculo no gramado. Fazem poucos movimentos corporais, riem de vez em quando. No mais, permanecem quietos e deitados no gramado enquanto fumam coletivamente um mesmo cigarro. Fico preocupado com a segurança do bairro. Volto ao meu trabalho de transcrever entrevistas. Almoço só por volta de uma da tarde. Os talheres estavam todos sujos, de modo que tive de comer com colher, a única peça disponível. À tarde, vou à sede de um grande jornal conversar com um jornalista que faz reportagens sobre a cidade. Eu o encontro em meio a uma entrevista com um importante cantor-compositor popular que nasceu e se criou no mesmo bairro em que estou morando. Compartilho com eles a análise antropológica que estou desenvolvendo sobre a vida cotidiana no bairro com base em minhas observações e conversas com os moradores. Minhas conclusões são contestadas pelos dois. Cada um apresenta sua interpretação própria da vida no bairro. Todas me parecem razoáveis, bem fundadas em observações e vivências de muito tempo no local.

Julgue o item subseqüente, referentes às práticas culturais no contexto urbano, considerando o caso hipotético acima apresentado.


A interpretação antropológica da vida social concorre com outras interpretações feitas por artistas, literatos, políticos etc.
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Q1372831 Antropologia
Considere que a seguinte descrição tenha sido reproduzida do diário de campo de um antropólogo que faz pesquisa na própria cidade em que vive.
    
     Abro a janela de meu apartamento e olho para a rua. Na padaria em frente, vejo duas empregadas domésticas que acabaram de comprar o pão e conversam com o balconista na porta da padaria vazia. A conversa parece ser alegre pelo rumor das vozes e dos risos que me alcançam. Há pequenos toques corporais entre o balconista e uma das empregadas. Na esquina, vejo um pequeno agrupamento de homens. São os trabalhadores da construção civil que estão terminando um edifício próximo. Vestem roupas de trabalho sujas e rasgadas. Falam sobre futebol e riem muito. Dá para ouvir daqui o que falam devido ao elevado tom das vozes. Estão sentados, comendo as refeições que trouxeram de casa. São 11 horas da manhã e ainda não decidi o que farei para o almoço. Eles comem rapidamente com as colheres que trouxeram junto com as marmitas. Na entrada de meu edifício, dois moradores trocam algumas palavras. Não consigo ouvir o que falam porque conversam num baixo tom de voz. Mantêm uma certa distância física um do outro. Vestem ternos e levam consigo um exemplar do jornal Valor Econômico. São economistas que trabalham num grande banco no centro da cidade. Na praça ao lado, vejo um grupo de jovens da vizinhança. Vestem calças jeans e tênis. Alguns portam uma camiseta larga, outros estão sem camisa, apreciando o Sol. É dia e horário de aula, mas eles estão deitados em círculo no gramado. Fazem poucos movimentos corporais, riem de vez em quando. No mais, permanecem quietos e deitados no gramado enquanto fumam coletivamente um mesmo cigarro. Fico preocupado com a segurança do bairro. Volto ao meu trabalho de transcrever entrevistas. Almoço só por volta de uma da tarde. Os talheres estavam todos sujos, de modo que tive de comer com colher, a única peça disponível. À tarde, vou à sede de um grande jornal conversar com um jornalista que faz reportagens sobre a cidade. Eu o encontro em meio a uma entrevista com um importante cantor-compositor popular que nasceu e se criou no mesmo bairro em que estou morando. Compartilho com eles a análise antropológica que estou desenvolvendo sobre a vida cotidiana no bairro com base em minhas observações e conversas com os moradores. Minhas conclusões são contestadas pelos dois. Cada um apresenta sua interpretação própria da vida no bairro. Todas me parecem razoáveis, bem fundadas em observações e vivências de muito tempo no local.

Julgue o item subseqüente, referentes às práticas culturais no contexto urbano, considerando o caso hipotético acima apresentado.


Nas metrópoles, os grupos sociais diferenciam-se de várias formas; entre outras, pelo vestuário, pelo volume das vozes nas conversações, pelas formas de contato corporal e pelo uso de utensílios cotidianos.

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Q1372829 Antropologia
Considere que a seguinte descrição tenha sido reproduzida do diário de campo de um antropólogo que faz pesquisa na própria cidade em que vive.
    
     Abro a janela de meu apartamento e olho para a rua. Na padaria em frente, vejo duas empregadas domésticas que acabaram de comprar o pão e conversam com o balconista na porta da padaria vazia. A conversa parece ser alegre pelo rumor das vozes e dos risos que me alcançam. Há pequenos toques corporais entre o balconista e uma das empregadas. Na esquina, vejo um pequeno agrupamento de homens. São os trabalhadores da construção civil que estão terminando um edifício próximo. Vestem roupas de trabalho sujas e rasgadas. Falam sobre futebol e riem muito. Dá para ouvir daqui o que falam devido ao elevado tom das vozes. Estão sentados, comendo as refeições que trouxeram de casa. São 11 horas da manhã e ainda não decidi o que farei para o almoço. Eles comem rapidamente com as colheres que trouxeram junto com as marmitas. Na entrada de meu edifício, dois moradores trocam algumas palavras. Não consigo ouvir o que falam porque conversam num baixo tom de voz. Mantêm uma certa distância física um do outro. Vestem ternos e levam consigo um exemplar do jornal Valor Econômico. São economistas que trabalham num grande banco no centro da cidade. Na praça ao lado, vejo um grupo de jovens da vizinhança. Vestem calças jeans e tênis. Alguns portam uma camiseta larga, outros estão sem camisa, apreciando o Sol. É dia e horário de aula, mas eles estão deitados em círculo no gramado. Fazem poucos movimentos corporais, riem de vez em quando. No mais, permanecem quietos e deitados no gramado enquanto fumam coletivamente um mesmo cigarro. Fico preocupado com a segurança do bairro. Volto ao meu trabalho de transcrever entrevistas. Almoço só por volta de uma da tarde. Os talheres estavam todos sujos, de modo que tive de comer com colher, a única peça disponível. À tarde, vou à sede de um grande jornal conversar com um jornalista que faz reportagens sobre a cidade. Eu o encontro em meio a uma entrevista com um importante cantor-compositor popular que nasceu e se criou no mesmo bairro em que estou morando. Compartilho com eles a análise antropológica que estou desenvolvendo sobre a vida cotidiana no bairro com base em minhas observações e conversas com os moradores. Minhas conclusões são contestadas pelos dois. Cada um apresenta sua interpretação própria da vida no bairro. Todas me parecem razoáveis, bem fundadas em observações e vivências de muito tempo no local.
Julgue o item subseqüente, referentes às práticas culturais no contexto urbano, considerando o caso hipotético acima apresentado.
O texto sugere que o antropólogo tem familiaridade com as práticas culturais de seu bairro, mas essa familiaridade não significa necessariamente que ele conheça o ponto de vista e a visão de mundo dos atores que aparecem no diário nem as regras que balizam e orientam as interações entre eles.
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Q1372828 Antropologia

O estudo da estrutura social marcou a antropologia social inglesa entre as décadas de 20 e 60 do século passado. Julgue o item que segue, relativo a esse tema.


A abordagem ortodoxa da estrutura social deixa pouco espaço para a compreensão das motivações, interesses e agência dos indivíduos.

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Q1372827 Antropologia

O estudo da estrutura social marcou a antropologia social inglesa entre as décadas de 20 e 60 do século passado. Julgue o item que segue, relativo a esse tema.


Edmund Leach criticou a influência de Radcliffe-Brown na antropologia estrutural-funcionalista, propondo que se abandonasse o pressuposto de que as sociedades estão em equilíbrio relativo e que se adotasse uma noção mais abstrata da estrutura como um modelo.

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Q1372826 Antropologia

O estudo da estrutura social marcou a antropologia social inglesa entre as décadas de 20 e 60 do século passado. Julgue o item que segue, relativo a esse tema.


Por suas características demográficas e econômicas, algumas sociedades são mais propícias à abordagem estrutural. No caso da antropologia social inglesa, a análise das estruturas sociais ficou restrita às sociedades indígenas da América do Sul.

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Q1372824 Antropologia

Julgue o seguinte item, acerca de características das sociedades indígenas brasileiras.


A hereditariedade é o atributo mais comumente utilizado pelos povos indígenas para a transmissão do poder. Assim, as chefias sempre passam de pai para filho. A peculiaridade do caso brasileiro está no fato de que o sistema político indígena sempre se baseia no princípio da ultimogenitura (a chefia passa para o filho mais novo do chefe).

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Q1372822 Antropologia

Julgue o seguinte item, acerca de características das sociedades indígenas brasileiras.


O poder dos chefes indígenas tende a ser mais um poder de persuasão do que um poder de coerção e a sua autoridade funda-se na capacidade que eles têm de colocar o seu conhecimento a serviço da coletividade.

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Q1372809 Antropologia

No que diz respeito aos movimentos sociais no interior das sociedades camponesas, julgue o item seguinte.


Diferentemente dos movimentos sociais urbanos, os movimentos camponeses são permanentes porque nascem de um dogma religioso
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Q1372808 Antropologia

No que diz respeito aos movimentos sociais no interior das sociedades camponesas, julgue o item seguinte.


Nos movimentos messiânicos das sociedades camponesas, prevalecem os tipos de liderança e autoridade que Weber denominava de racional.

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Q1372807 Antropologia

No que diz respeito aos movimentos sociais no interior das sociedades camponesas, julgue o item seguinte.


Segundo Eric Wolf, os movimentos sociais entre os camponeses preconizam uma ordem social mais justa do que a que prevalece entre eles. Essa ordem ideal é legitimada por um mito, que fornece aos camponeses uma visão comum de mundo.

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Q1372796 Antropologia

Considere uma sociedade que tenha somente dois grupos, os Silva e os Ferreira. Nessa sociedade, os filhos tomam o sobrenome da mãe e os casamentos são rigorosamente exogâmicos. Silvas e Ferreiras espalham-se por todo o país. Um dia, os chefes de duas cidades, Paraíso e Belo Monte, decidem estabelecer laços de cooperação entre elas e aprovam uma lei segundo a qual as pessoas de Paraíso só se casam com as de Belo Monte e vice-versa, mantendo ainda a exogamia que impede que Silva se case com Silva e Ferreira com Ferreira. Sabe-se que os sobrenomes transmitem-se pela linha materna, mas, pela nova lei, as mulheres vão viver na localidade do marido e ao sobrenome da prole é agregada uma designação de origem, esta transmitida pela linha paterna (Silva de Belo Monte, Silva de Paraíso, Ferreira de Belo Monte e Ferreira de Paraíso). Com base nessa situação hipotética, julgue o item subseqüente.


Nessa sociedade, todo filho e filha de um filho de homem Silva é Silva.

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Q1372795 Antropologia

Considere uma sociedade que tenha somente dois grupos, os Silva e os Ferreira. Nessa sociedade, os filhos tomam o sobrenome da mãe e os casamentos são rigorosamente exogâmicos. Silvas e Ferreiras espalham-se por todo o país. Um dia, os chefes de duas cidades, Paraíso e Belo Monte, decidem estabelecer laços de cooperação entre elas e aprovam uma lei segundo a qual as pessoas de Paraíso só se casam com as de Belo Monte e vice-versa, mantendo ainda a exogamia que impede que Silva se case com Silva e Ferreira com Ferreira. Sabe-se que os sobrenomes transmitem-se pela linha materna, mas, pela nova lei, as mulheres vão viver na localidade do marido e ao sobrenome da prole é agregada uma designação de origem, esta transmitida pela linha paterna (Silva de Belo Monte, Silva de Paraíso, Ferreira de Belo Monte e Ferreira de Paraíso). Com base nessa situação hipotética, julgue o item subseqüente.



Nessa sociedade hipotética, prevalece um regime matrimonial que Lévi-Strauss chamou de desarmônico.

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Q1372794 Antropologia

Considere uma sociedade que tenha somente dois grupos, os Silva e os Ferreira. Nessa sociedade, os filhos tomam o sobrenome da mãe e os casamentos são rigorosamente exogâmicos. Silvas e Ferreiras espalham-se por todo o país. Um dia, os chefes de duas cidades, Paraíso e Belo Monte, decidem estabelecer laços de cooperação entre elas e aprovam uma lei segundo a qual as pessoas de Paraíso só se casam com as de Belo Monte e vice-versa, mantendo ainda a exogamia que impede que Silva se case com Silva e Ferreira com Ferreira. Sabe-se que os sobrenomes transmitem-se pela linha materna, mas, pela nova lei, as mulheres vão viver na localidade do marido e ao sobrenome da prole é agregada uma designação de origem, esta transmitida pela linha paterna (Silva de Belo Monte, Silva de Paraíso, Ferreira de Belo Monte e Ferreira de Paraíso). Com base nessa situação hipotética, julgue o item subseqüente.


Diferentemente das sociedades organizadas em metades matrilineares exogâmicas, as regras de casamento nessa sociedade hipotética estabelecem que os prováveis cônjuges serão os primos cruzados e os paralelos.





Alternativas
Q1372793 Antropologia

Considere uma sociedade que tenha somente dois grupos, os Silva e os Ferreira. Nessa sociedade, os filhos tomam o sobrenome da mãe e os casamentos são rigorosamente exogâmicos. Silvas e Ferreiras espalham-se por todo o país. Um dia, os chefes de duas cidades, Paraíso e Belo Monte, decidem estabelecer laços de cooperação entre elas e aprovam uma lei segundo a qual as pessoas de Paraíso só se casam com as de Belo Monte e vice-versa, mantendo ainda a exogamia que impede que Silva se case com Silva e Ferreira com Ferreira. Sabe-se que os sobrenomes transmitem-se pela linha materna, mas, pela nova lei, as mulheres vão viver na localidade do marido e ao sobrenome da prole é agregada uma designação de origem, esta transmitida pela linha paterna (Silva de Belo Monte, Silva de Paraíso, Ferreira de Belo Monte e Ferreira de Paraíso). Com base nessa situação hipotética, julgue o item subseqüente.


Esse sistema de casamento corresponde aos sistemas australianos conhecidos como Arunda, cuja sociedade se divide em oito seções matrimoniais.

Alternativas
Respostas
41: C
42: C
43: E
44: C
45: E
46: C
47: C
48: C
49: C
50: C
51: E
52: E
53: C
54: E
55: E
56: C
57: C
58: C
59: E
60: E