Questões de Antropologia - Interacionismo Simbólico e Antropologia Urbana. Estigma e Desvio. Cultura e Arte: corpo, roupa, festas rituais, dança, música, gastronomia, literatura. Antropologia e Cultura no Brasil para Concurso

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Q2245637 Antropologia
Na segunda metade do século XX, a antropologia estadunidense foi renovada, entre outras, pelas contribuições do que ficou conhecido como virada interpretativista. Nessa perspectiva, estimulou-se a produção de etnografias como uma "descrição densa" das realidades estudadas.
Assinale a opção que indica o nome do autor da virada interpretativista que disseminou a ideia da etnografia como descrição densa. 
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Q2245635 Antropologia
“Torna-se necessário conceber a etnografia não como a experiência e a interpretação de uma "outra" realidade circunscrita, mas sim como uma negociação construtiva envolvendo pelo menos dois (...) sujeitos conscientes e politicamente significativos. Paradigmas de experiência e interpretação estão dando lugar a paradigmas discursivos de diálogo e polifonia.”  (Clifford, James. A experiência etnográfica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998, p.41).
Neste trecho, o antropólogo James Clifford está propondo uma reflexão sobre
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Q2245632 Antropologia
“Em toda e qualquer sociedade nacional moderna é possível identificar a existência de modalidades de discurso de patrimônio em competição para representar com autenticidade a identidade e a memória da coletividade. Esses discursos de opõem entre si e disputam lugares de legitimidade. No contexto brasileiro, esses discursos assumiram, esquematicamente falando, duas modalidades: uma delas, a que estou chamando de ‘discurso da monumentalidade’; a outra a que poderíamos nomear como "discurso do cotidiano”. (Gonçalves, José Reginaldo. Monumentalidade e cotidiano: os patrimônios culturais como gênero de discurso". In: Lippi, Lucia. Cidade: História e Desafio. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2002, p.117)
A partir da relação dialógica entre monumentalidade-cotidiano, o professor da UFRJ José Reginaldo Gonçalves discute as seguintes oposições centrais nas narrativas do patrimônio.
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Q2245630 Antropologia
“Se, na Amazônia, a mais grave ameaça é a invasão dos territórios indígenas e a degradação de seus recursos ambientais, no caso do Nordeste, o desafio à ação indigenista é restabelecer os territórios indígenas, promovendo a retirada dos não-índios das áreas indígenas, desnaturalizando a “mistura” como única via de sobrevivência e cidadania.” (OLIVEIRA, João Pacheco de. Uma etnologia dos" índios misturados"? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana, v. 4, p. 47-77, 1998.)
João Pacheco de Oliveira é professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sua área de especialização é a 
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Q2245629 Antropologia
“(...) a coisa tem o caráter não de uma entidade fechada para o exterior, que se situa no e contra o mundo, mas de um nó cujos fios constituintes, longe de estarem nele contidos, deixam rastros e são capturados por outros fios noutros nós. Numa palavra, as coisas vazam, sempre transbordando das superfícies que se formam temporariamente em torno delas.”  (Ingold, T.. (2012). Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, 18(37), 25–44) 
Nesse fragmento, Tim Ingold estabelece uma distinção entre os conceitos de
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Respostas
61: B
62: D
63: A
64: D
65: B