Questões de Sociologia - Émile Durkheim e os Fatos Sociais para Concurso
Foram encontradas 342 questões
E. Durkheim Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1978, p. 45 (com adaptações).
Segundo Durkheim, a educação é a
Texto para a questão
Na obra O Suicídio (1897), Durkheim se propôs analisar o fenômeno sob um outro prisma, investigando o conjunto dos suicídios cometidos numa certa sociedade num período de tempo. Seu objetivo era justamente o de demonstrar que o ato aparentemente individual do suicídio estava diretamente relacionado ao grau maior ou menor de coesão/integração do indivíduo à sociedade. A tese central é de que o suicídio varia na razão inversa do grau de integração dos grupos sociais (religião, família, sociedade política) dos quais o indivíduo faz parte. Assim, por exemplo, notou que a baixa nas taxas médias de suicídio coincide com períodos de crise e revoluções, na medida em que nesses períodos há o envolvimento dos indivíduos em movimentos de cunho social mais amplo, o que faz diminuir as taxas de suicídio. Da mesma forma, argumenta que o fato de as estatísticas indicarem um número menor de suicídio entre mulheres seria explicado pelo fato destas não participarem tão ativamente da vida coletiva quanto os homens. No que se refere à religião, os protestantes são os mais propensos ao suicídio, seguidos pelos católicos e, por último, pelos judeus: as diferenças nesses casos seriam devido às estruturas religiosas capazes de integrar os indivíduos.
L. M. Lemos e B. B. Gusmão. Émile Durkheim: Contribuições para se pensar a sociedade. Rio de Janeiro: Revista Vértices, ano 5, n.º 2, maio/ago./2003, p. 81-3 (com adaptações)
Texto para a questão
Na obra O Suicídio (1897), Durkheim se propôs analisar o fenômeno sob um outro prisma, investigando o conjunto dos suicídios cometidos numa certa sociedade num período de tempo. Seu objetivo era justamente o de demonstrar que o ato aparentemente individual do suicídio estava diretamente relacionado ao grau maior ou menor de coesão/integração do indivíduo à sociedade. A tese central é de que o suicídio varia na razão inversa do grau de integração dos grupos sociais (religião, família, sociedade política) dos quais o indivíduo faz parte. Assim, por exemplo, notou que a baixa nas taxas médias de suicídio coincide com períodos de crise e revoluções, na medida em que nesses períodos há o envolvimento dos indivíduos em movimentos de cunho social mais amplo, o que faz diminuir as taxas de suicídio. Da mesma forma, argumenta que o fato de as estatísticas indicarem um número menor de suicídio entre mulheres seria explicado pelo fato destas não participarem tão ativamente da vida coletiva quanto os homens. No que se refere à religião, os protestantes são os mais propensos ao suicídio, seguidos pelos católicos e, por último, pelos judeus: as diferenças nesses casos seriam devido às estruturas religiosas capazes de integrar os indivíduos.
L. M. Lemos e B. B. Gusmão. Émile Durkheim: Contribuições para se pensar a sociedade. Rio de Janeiro: Revista Vértices, ano 5, n.º 2, maio/ago./2003, p. 81-3 (com adaptações)