Questões de Concurso
Sobre karl marx e as classes sociais em sociologia
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1. Karl Marx (1818-1883)
2. Émile Durkheim (1858-1917)
3. Max Weber (1864-1920)
( ) entende que a sociedade não funciona de forma tão simples e nem pode ser harmoniosa.
( ) entendia que a sociedade era um organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver
( ) Para ele, os interesses entre o capital e o trabalho são irreconciliáveis, sendo este debate a essência do seu pensamento, resultando na concepção de uma sociedade dividida em classes. Assim, os meios de produção resultam nas relações de produção, formas como os homens se organizam para executar a atividade produtiva.
Assinale a sequência CORRETA:
Associe as teorias sociológicas a seus principais teóricos:
1 - Funcionalismo
2 - Teoria do Conflito
3 - Ação social
A) Max Weber
B) Karl Marx
C) Émile Durkheim
A correta associação é:
I. O materialismo histórico é uma tradição de pensamento idealista, que tem como objetivo a subversão da ordem social vigente.
II. O materialismo histórico-dialético entende as classes sociais como opostas, reconhecendo sua relação dialética desde os primórdios da humanidade.
III. O materialismo histórico possui um caráter científico, visando compreender a sociedade a partir de sua realidade concreta.
Está correto o que se afirma em
( ) Para Marx, as mudanças históricas ocorrem por meio da luta de classes, um processo dialético em que a contradição entre classes antagônicas impulsiona a transformação social.
( ) O materialismo histórico argumenta que as ideias e valores culturais são os principais determinantes das mudanças econômicas, que, por sua vez, afetam as relações de produção.
( ) Segundo Marx, o modo de produção de uma sociedade (ou seja, a forma como os bens materiais são produzidos) determina tanto sua estrutura social quanto as ideologias predominantes.
( ) O materialismo dialético de Marx estabelece que a história se desenvolve de maneira linear, com uma evolução gradual das condições sociais e econômicas, sem retrocessos ou conflitos entre classes.
( ) De acordo com o materialismo histórico dialético, o sistema capitalista é apenas uma fase no desenvolvimento histórico, que será eventualmente superada por um sistema em que não haverá exploração entre classes.
A sequência está correta em
I. Auguste Comte, considerado o “pai da sociologia”, defendia que a sociedade deveria ser estudada de forma científica, buscando padrões e leis universais que explicassem o comportamento humano.
II. Em sua obra, Comte propõe a “Lei dos Três Estados”, na qual as sociedades evoluem do estado teológico, passando pelo estado metafísico até chegar ao estado positivo, onde a ciência orienta o desenvolvimento humano.
III. Karl Marx, ao contrário de Comte, via as mudanças sociais como resultado direto das relações de produção e dos conflitos entre classes sociais, sendo essas forças os motores da história.
IV. A sociologia surge como uma resposta ao caos social e ao colapso das instituições tradicionais, propondo-se a entender e, de certa forma, controlar as transformações sociais.
Está correto o que se afirma em
Produzir a vida, tanto a sua própria pelo trabalho quanto a vida de outro pela procriação, parece-nos desde já uma dupla relação: de um lado relação natural, de outro lado, relação social – no sentido em que se entende a ação conjugada de vários indivíduos, pouco importando em quais condições, de qual maneira e com qual finalidade.
ARON, R. O Marxismo de Marx. 2. ed. Trad. Jorge Bastos. São Paulo: ARX, 2005, p. 214.
Segundo as ideias apresentadas, em qualquer sociedade ou modo de produção, as relações entre os sujeitos estão constantemente conectadas ao processo de
“(...) refere-se às formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa dada sociedade e em um período histórico determinado. Ele expressa o modo como os homens se organizam entre si para produzir; que formas existem naquela sociedade de apropriação de ferramentas, tecnologia, terra, fontes de matéria-prima e de energia, e eventualmente de trabalhadores; quem toma decisões que afetam a produção; como a massa do que é produzido é distribuída, qual a proporção que se destina a cada grupo, e as diversas maneiras pelas quais os membros da sociedade produzem e repartem o produto.”
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.p. 32 e 33)
Qual conceito de Karl Marx está descrito no texto acima?
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as definições conceituais sintéticas de Estado aos seus respectivos autores.
Coluna 1
1. Émile Durkheim.
2. Karl Marx.
3. Max Weber.
4. Pierre Bourdieu.
Coluna 2
( ) Espaço de relações de força e de sentido, do monopólio da violência simbólica, produtor de princípios de classificação suscetíveis de serem aplicados ao mundo social.
( ) Instituição que pertence à dimensão da superestrutura social, tendo como finalidade primordial a defesa da propriedade privada e a reprodução da dominação de classe social.
( ) Comunidade humana que reivindica o monopólio legítimo do uso da violência física dentro de determinado território.
( ) Conjunto de corpos sociais que têm por qualidade falar e agir em nome da sociedade, órgão de reflexão e justiça que organiza a vida moral de um país.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando os trechos de obras clássicas da Sociologia aos seus respectivos autores.
Coluna 1
1. Karl Marx.
2. Émile Durkheim.
3. Max Weber.
Coluna 2
( ) “Sociologia (no sentido aqui entendido dessa palavra empregada com tantos significados diversos) significa: uma ciência que pretende compreender interpretativamente a ação social e, assim, explicá-la causalmente em seu curso e em seus efeitos”.
( ) “Nossa regra não implica, portanto, nenhuma concepção metafísica, nenhuma especulação sobre o âmago dos seres. O que ela reclama é que o sociólogo se coloque no mesmo estado de espírito dos físicos, químicos, fisiologistas, quando se lançam numa região ainda inexplorada de seu domínio científico. [...] é preciso que ele se sinta diante de fatos cujas leis são tão insuspeitas quanto podiam ser as da vida, quando a biologia não estava constituída”.
( ) “Se começasse, portanto, pela população, elaboraria uma representação caótica do todo e, por meio de uma determinação mais estrita, chegaria analiticamente, cada vez mais, a conceitos mais simples. [...] Chegado a esse ponto, teria que voltar a fazer a viagem de modo inverso, até dar de novo com a população, mas dessa vez não como uma representação caótica de um todo, porém como uma rica totalidade de determinações e relações diversas”.
( ) “[...] sem alterar o sentido dessa expressão, pode-se chamar ‘instituição’ todas as crenças e todos os modos de conduta instituídos pela coletividade; a Sociologia pode então ser definida como a ciência das instituições, de sua gênese e de seu funcionamento”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Leia o trecho a seguir, de Connell: “Abra qualquer compêndio introdutório de Sociologia e provavelmente você vai achar [...] uma discussão sobre os pais fundadores focada em Marx, Durkheim e Weber. O primeiro capítulo também pode citar Comte, Spencer, Tönnies e Simmel, e talvez alguns poucos outros. Na visão normalmente apresentada a estudantes, esses homens criaram a Sociologia em resposta a mudanças dramáticas na sociedade europeia: a Revolução Industrial, o conflito de classes, a secularização, a alienação e o Estado Moderno. [...] A principal dificuldade com esta visão é que ela não se enquadra com a evidência mais relevante – o que os sociólogos do período estão escrevendo. Os compêndios mais gerais de Sociologia, até a Primeira Guerra Mundial, não se esmeravam na análise da modernização da sociedade na qual os autores viveram. [...] temos fortes razões para duvidar do retrato convencional da criação da Sociologia. Isso não apenas para questionar a influência de certos indivíduos. Nós precisamos examinar a história da Sociologia como um produto coletivo – as preocupações compartilhadas, suposições e práticas que construíram a disciplina em vários períodos e o formato dado que a história, pelas forças sociais transformadoras, construiu a nova ciência” (CONNELL, R. O Império e a criação de uma ciência social. Contemporânea, v. 2, n. 2, 2012) – trecho adaptado especialmente para esta prova.
De acordo com a abordagem do trecho, analise as assertivas a seguir:
I. A autora indica ser importante explorar descrições diferentes do retrato convencional da construção da Sociologia.
II. Connell analisa criticamente a formação do cânone clássico da Sociologia e a primazia de seus objetos de estudo à época.
III. A socióloga critica a ausência de Comte, Spencer, Tönnies e Simmel entre os listados como pais fundadores da Sociologia em algumas obras.
Quais estão corretas?
Na sociologia clássica, existem algumas definições para o conceito de classe social.
Para o filósofo alemão Karl Marx, classe social
“O capitalismo é o sistema econômico mais compatível com a liberdade do ser humano. Não conheço sociedade com liberdade política sem mercado livre. Com o capitalismo, o consumidor é protegido pela presença de outros vendedores com quem pode negociar. O vendedor é protegido por outros consumidores a quem pode vender. O empregado é protegido devido aos outros empregadores com quem pode trabalhar”, explica Milton Friedman, americano, Prêmio Nobel de Economia em 1986, em seu livro Capitalismo e liberdade.
“O capitalismo é uma religião fanática, intolerante e dogmática com três divindades: a Moeda, o Mercado e o Capital. É um culto com suas igrejas (as bolsas de valores), seus Santos Ofícios (FMI, OMC etc.) e a exigir terríveis sacrifícios humanos, ao transformar tudo em mercadoria”, analisa Michael Lowy, brasileiro, cientista social, diretor do Instituto de Ciências Políticas de Paris.
Superinteressante. São Paulo: Abril, n.º 222, jan./2006, p. 43 (com adaptações).
Acerca do tema abordado no texto acima, assinale a alternativa correta.
Loïc Wacquant em seu livro As Prisões da Miséria, discute as reformulações sobre o papel do Estado no contexto neo-liberal. Analisando o caso inglês, Wacquant cita que, no final de 1989, o Institute of Economic Affairs organizou uma série de encontros e publicações em torno do pensamento de Charles Murray. Este último conclamava todos os britânicos a se prepararem para comprimir severamente o Estado-providência. Seu argumento principal ancorava-se na visão de que era preciso
Acerca do conceito e significado da expressão classe social, assinale a opção correta.
Considere as afirmativas abaixo.
I A estratificação social refere-se à divisão da sociedade em camadas ou estratos. Quando se fala em estratificação social, chama-se atenção para as posições desiguais que os indivíduos ocupam na sociedade. Conforme Giddens, a estratificação por gênero e idade está presente em todas as sociedades.
II A posição de classe de um indivíduo é, ao menos de certa forma, conquistada, e não simplesmente determinada a partir do nascimento. A mobilidade social ascendente e descendente é um aspecto razoavelmente comum na estrutura de classes.
III As teorias funcionalistas vêem o crime e o desvio como produtos das tensões estruturais e de uma falta de regulação moral dentro da sociedade. Durkheim introduziu o termo anomia para referir-se a um sentimento de ansiedade e desorientação do colapso da vida tradicional na sociedade moderna.
Assinale a alternativa correta.
. Richard Sennett, em A Cultura do Novo Capitalismo (2006), enfatiza que atualmente são três as forças que configuram a moderna ameaça do fantasma da inutilidade: a oferta global de mão-de-obra, a automação e a gestão do envelhecimento.
Sobre essas forças, assinale a alternativa incorreta.