Em uma de suas primeiras análises da sociedade
moderna, Marx, s.d., destaca o caráter contraditório
que assola os homens em suas vivências concretas.
Assevera ele que, “o homem leva, não só no plano do
pensamento, da consciência, mas também no plano
da realidade, da vida, uma dupla vida: uma celestial e
outra terrena, a vida na comunidade política, na
qual ele se considera um ser coletivo, e a vida na
sociedade civil, em que atua como particular;
considera outros homens como meios, degrada-se a
si próprio como meio e converte-se em joguete de
poderes estranhos”
A instituição política e social a qual, segundo Marx, no
aludido texto, atua como vértice de tal duplicidade é
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