Questões de Concurso
Sobre gêneros e formatos jornalísticos em comunicação social
Foram encontradas 1.452 questões
Para Erbolato (1991), a notícia tem algumas características fundamentais que a diferenciam de outras informações e dados. Assinale qual das alternativas abaixo traz duas dessas características.
A mídia institucional inclui entre outros instrumentos e técnicas a utilização de
1 hot lines e tool free.
2 open house.
3 portais corporativos.
Está (ão) correta(s)
Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.
No(a) ____________, a informação sobre fatos e acontecimentos é feita de maneira mais objetiva, relatando as razões, os efeitos e suas consequências. No(a) ______________, a informação é mais abrangente – há investigação, comentários e a possibilidade de levantar questões, discutir e argumentar.O papel do Jornalismo Econômico é o de contribuir para impulsionar o progresso, fazendo análises, emitindo sugestões e esclarecendo a realidade econômica. Ao partir da ideia de que o Jornalismo Econômico precisa lidar com a realidade marcada pelo seu crescente espaço nos grandes jornais e, às vezes, com a possível dificuldade do público em entender a informação transmitida, é correto afirmar que
I. é necessário avaliar sua definição e seu papel dentro do jornalismo, suas características e história, para depois tratar do debate relativo à linguagem utilizada e cumprimento da função. II. o Jornalismo Econômico, de uma forma geral, pode ser definido a partir da ideia de difusão dos fatos e temas relacionados com economia e setor de finanças. Além disso, está ligado à continuidade dos acontecimentos econômicos do País – e do mundo – e a relação entre eles. III. é um jornalismo voltado apenas a acontecimentos excepcionais e singulares. A economia não é um processo e, justamente por isso, o Jornalismo Econômico não reflete uma conexão de fatos contínuos. É correto o que está contido emA pirâmide invertida é um jargão jornalístico usado para identificar textos em que a parte mais importante da notícia ou informação é apresentada no início. Sobre a pirâmide invertida, analise as assertivas abaixo.
I. Poupa o tempo do leitor e permite que o texto seja cortado mais facilmente na hora da edição. II. O contrário da pirâmide invertida, assim como do lead, é o “nariz de cera”. III. Técnica para prender a atenção do leitor e conduzi-lo para o corpo da matéria, onde o fato será explicado com maiores detalhes. É correto o que se afirma emPensando a formação das redes noticiosas, Traquina se detém na reflexão em torno de uma importante relação: a que é mantida entre os jornalistas e as fontes. Citando o teórico Mauro Wolf, Traquina afirma que "a rede de fontes que os órgãos de informação estabelecem como instrumento essencial para o seu funcionamento reflete, por um lado, a estrutura social e de poder existente e, por outro, organiza se a partir das exigências dos procedimentos produtivos" (Nelson Traquina, 2005, 190).De acordo com a reflexão de Traquina em torno dessa relação, analise as assertivas abaixo.
I. A relação entre a fonte e o jornalista é sagrada e se manifesta na importância que a comunidade jornalística dá ao direito de sigilo profissional.
II. Uma fonte é uma pessoa que o jornalista observa ou entrevista e que fornece informações.
III. O desenvolvimento da relação com a fonte é um processo habitualmente orientado com paciência, compreensão e capacidade de conversação sobre interesses comuns, até formar um clima de confiança.
IV. O jornalista nunca utiliza a fonte mais pelo que é do que pelo que sabe. A autoridade da posição da fonte não pode determinar ou influenciar tão diretamente a escolha operada pelo jornalista.
Das afirmativas apresentadas, estão corretas somente
Na discussão desenvolvida sobre a "objetividade jornalística" em Teorias do Jornalismo, Traquina dialoga com um conjunto de autores acerca de como esse valor constituidor do ethos jornalístico é mal interpretado e pouco entendido. A partir desse diálogo, pode-se dizer que Traquina sustenta o seguinte argumento:
I. Com a ideologia da objetividade, os jornalistas substituíram uma fé simples nos fatos por uma falsa fidelidade às regras e aos procedimentos criados para um mundo no qual nem os fatos eram postos em causa.
II. A objetividade no jornalismo não é negação da subjetividade, mas uma série de procedimentos que os membros da comunidade interpretativa utilizam para assegurar uma credibilidade não-interessada e se protegerem contra eventuais críticas ao seu trabalho.
III. Os jornalistas acreditam poder mitigar pressões contínuas como sejam os prazos, os possíveis processos de difamação e repressões dos superiores, com o argumento de que seu trabalho tem, em parte, um caráter subjetivo.
Das afirmativas apresentadas, está(ão) correta(s) some
Observando-se atentamente o primeiro parágrafo da matéria de O Globo (21 de abril de 2009), intitulada "Na rota do abandono, rumo ao perigo", podemos verificar a construção de uma narrativa tipicamente jornalística. "Numa semana recheada de feriados, duas das principais vias de saída do Rio para regiões turísticas, por onde passam 400 mil veículos por dia, dão sinais de abandono. (...) Falta de placas ou sinalização com letras e números apagados; mato alto no acostamento; grades em mau estado de conservação; asfalto desnivelado ou sem a sinalização horizontal são alguns dos obstáculos encontrados pelos motoristas" (O Globo, abril de 2009). De acordo com a leitura do livro Técnicas de codificação em jornalismo, de Mário Erbolato, analise os itens abaixo, considerando as diretrizes básicas para a contrução dessa narrativa, que poderíamos identificar no parágrafo acima.
I. Uso de linguagem simples.
II. Escrita na ordem direta.
III. Emprego de adjetivos limitado ao necessário.
IV. As siglas, excetuando-se as muito conhecidas, devem ser explicadas.
V. Emprego de poucas palavras em cada oração.
Considerando V(verdadeiro) e F(falso), assinale a alternativa que contém a sequência correta.
No mundo dos jornalistas, faz-se uso de termos que dizem respeito unicamente à prática jornalística e que inauguram um vocabulário específico desses profissionais. Pertencer ao mundo dos jornalistas é, de alguma forma, conhecer e compartilhar esses códigos, muitos dos quais são apontados e discutidos por Mário Erbolato em Técnicas de codificação em jornalismo. De acordo com tal leitura, analise as sentenças abaixo.
I. Suíte é a sequência que se dá a um assunto, nas edições subsequentes do jornal, quando a matéria é quente e continua a despertar o interesse dos leitores.
II. O lead seria o parágrafo sintético, vivo e leve com o que se inicia a notícia, na tentativa de prender a atenção do leitor.
III. Barriga é o termo usado para denominar a notícia falsa ou errada.
IV. Espelho: fotografia, gráfico, desenho ou mapa, publicados em jornal ou revista.
Das afirmativas apresentadas, está(ão) correta(s) somente
No Globo online de 21 de abril de 2009, do lado esquerdo e alto da tela, exibia-se a seguinte chamada: "mexicano usa vestido para apalpar passageira". Uma nota detalhava o acontecido: "Um homem de 45 anos foi preso pela polícia mexicana acusado de assediar mulheres no metrô da Cidade do México em vagões femininos, nos quais entrava vestido de mulher" (Globo online, abril de 2009). Uma foto do mexicano ilustrava a situação: ele possuía estatura baixa, estava vestido de mulher e espremido entre dois policiais encapuzados. Recorrendo-se aos critérios de noticiabilidade jornalísticos oferecidos por Erbolato, tal acontecimento pode ser enquadrado como notícia, pois trata-se de um(a)
Mário Erbolato (em Técnicas de codificação em jornalismo) discute os papéis de que se investe o jornalismo, situando-o em meio à sociedade de massas. Analise as alternativas abaixo relacionadas a reflexões sobre a narrativa jornalística coerentes com o pensamento de Erbolato.
I. Opinião e Interpretação são diferentes faces de uma mesma moeda.
II. O jornalismo interpretativo é também conhecido como jornalismo em profundidade, jornalismo explicativo ou jornalismo motivacional.
III. O jornalismo poderia ser dividido em quatro categorias: Informativo, Interpretativo, Opinativo e Diversional.
Das afirmativas apresentadas, está(ao) correta(s) somente
Durante a leitura habitual de jornais impressos, revistas e sites de internet, assim como em telejornais, não raro nos deparamos com a utilização de um conjunto limitado de fontes na composição de reportagens, entrevistas, depoimentos, etc. No caso específico da televisão, segundo Pierre Bourdieu (no livro, Sobre a televisão), a redundância das fontes é, em parte, explicada pela lógica comercial que atravessa o veículo, e que se traduz na pressão da urgência. Leia as alternativas abaixo, considerando as reflexões do autor acerca desse tipo particular de fonte.
I. "Se a televisão privilegia certo número de fast-thinkers que propõem fast-food cultural, alimento cultural pré-digerido , pré-pensado, não é apenas porque (e isso faz parte também da submissão à urgência) eles têm uma caderneta de endereços (...): há falantes obrigatórios que deixam de procurar quem teria realmente alguma coisa a dizer."
II. "(...) Se tem à mão, sempre disponíveis e dispostos a parir algum artigo ou a dar entrevista, os habitués da mídia."
III. "Eles (...) devem sua importância no mundo social ao fato de que detêm um monopólio real sobre os instrumentos de produção e de difusão em grande escala da informação".
IV. "Para ser capaz de 'pensar' em condições em que ninguém pensa mais, é preciso ser pensador de um tipo particular".
Das afirmativas apresentadas, está(ao) correta(s) somente
Na revista Imprensa, de fevereiro de 2008, a reportagem intitulada "Audiência monotemática" se propunha a discutir os gigantescos esquemas de comunicação montados para a cobertura do carnaval de 2008, mobilizando inúmeras TV, sites, rádios e impressos (em especial, as TV): "Carnaval é sempre igual. Ivete Sangalo na Bahia, frevo em Olinda e horas e mais horas seguidas de desfile na Sapucaí. A pauta é monótona, mas a audiência sempre é boa. Nem poderia ser diferente, já que a programação nessa época é monotemática" (Imprensa, fevereiro de 2008).
Pierre Bourdieu, no livro Sobre a Televisão, oferece nos uma interessante possibilidade de reflexão acerca das estratégias comunicacionais construídas por esse veículo: ''uma parte da ação simbólica da televisão, no plano das informações, por exemplo, consiste em atrair a atenção para fatos que são de natureza a interessar a todo mundo. (...) Eles não devem chocar ninguém, não envolvem disputas, não dividem, formam consenso, interessam a todo mundo, mas de um modo tal que não tocam em nada de importante"(Pierre Bourdieu, 2007, 23).
Segundo Bourdieu, tais fatos são definidos como
Atualmente, diversos sites noticiosos abrem-se à colaboração dos internautas, na escrita de textos. Sobre o tema, de acordo com Alex Primo, no artigo "Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias", é possível afimar que
Além da dimensão propriamente tecnológica, outros fatores inspiram e justificam a emergência do chamado webjornalismo participativo na atualidade, segundo Alex Primo no artigo "Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias". Dentre eles, é possível citar o(s)
A interação é um dos aspectos que mais se destaca, quando são analisadas as transformações no jornalismo, a partir do advento da internet. Contudo, a participação dos leitores, ouvintes ou espectadores no processo de produção jornalística precede a introdução dos meios digitais, como lembra Alex Primo, no artigo "Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias". A respeito do tema, pode-se afirmar que
A internet vem transformando, significativamente, as mídias de massa tradicionais, sobretudo nos últimos dez anos. O webjomalismo participativo, definido, segundo Alex Primo, no artigo "Webjomalismo participativo e a produção aberta de notícias", por níveis e interação distintos do público que acessa e, em certa medida, produz um site com conteúdo noticioso, é uma das novidades deste novo contexto midiático que remodela as relações tradicionais e mais estanques entre emissor e receptor. No entanto, os sites oficiais de uma Universidade costumam não abrir espaços para a intervenção de seu público, quer seja, alunos e servidores. Assinale a alternativa que mais contribuiria como uma ferramenta para efetivar a interação desses atores sociais da Universidade em um site, segundo o que foi acima descrito.