Questões de Concurso
Sobre história das comunicações em comunicação social
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Por propaganda, pode-se então entender:
Devido ao fato de a televisão ser percebida como agente da modernização socioeconômica, o regime militar iniciado em 1964 pouco se preocupou com o conteúdo veiculado pelas emissoras de TV, concentrando a atenção na censura a outros meios de comunicação.
No Brasil, a implantação da televisão em rede como instrumento de integração — realizada pelo regime militar iniciado em 1964 — deu-se no período em que a UNESCO e os Estados Unidos da América aconselhavam o mundo dito subdesenvolvido a utilizar os meios de comunicação de massa para o desenvolvimento nacional.
Cunhado no início da década de 60 do século XX, o conceito de rádio social aplica-se aos programas radiofônicos que abrem espaço para a discussão de problemas que envolvam parcelas significativas da população de baixa renda nas grandes cidades brasileiras.
Na década de 30 do século passado, a introdução da publicidade no rádio brasileiro provocou mudanças no modo de produção da programação, que pôde ser estruturada pelas emissoras em bases mais duradouras; o rádio cultural-educativo cedeu lugar, então, aos programas populares voltados ao lazer e à diversão.
A industrialização e a racionalização do processo de produção jornalística no Brasil — fenômeno acelerado na segunda metade do século XX — resultam no abandono da idéia do jornalismo como missão, em favor de uma concepção da imprensa como serviço prestado por particulares a consumidores de informação.
A nova realidade tecnológica da mídia veio reforçar e consolidar a presença dominante de um grupo nacional no sistema brasileiro de comunicações: as Organizações Globo.
Embora importante, o crescimento da participação das igrejas no sistema brasileiro de comunicações tem se restringido à televisão aberta.
No Brasil, a nova realidade tecnológica das comunicações vem modificando substancialmente o quadro da propriedade e do controle da mídia tradicional — especialmente imprensa e radiodifusão.
Acelerada em meados da década passada, a onda internacional liberalizante em favor da desregulamentação e da privatização das comunicações tem sido justificada por seus defensores como imperativa, dado o alto nível dos investimentos necessários para o desenvolvimento das novas possibilidades tecnológicas.
Na globalização contemporânea, a conseqüência mais evidente da convergência tecnológica entre a comunicação de massa, as telecomunicações e a informática é a concentração progressiva da propriedade e do controle da mídia por megaconglomerados mundiais.
Embora buscasse vantagens políticas com a televisão operando em rede — como na vitória da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo de 1970, a primeira transmitida ao vivo — , o governo do presidente Médici foi impopular por ter sido o mais repressivo do regime militar.
O advento da televisão brasileira, em 1950, ocorreu durante o período de crescimento industrial e da conseqüente migração das áreas rurais para as urbanas: o rádio, então, havia se transformado na mais importante fonte de informações da população nas grandes cidades.
Um fator limitante para o desenvolvimento do rádio FM no Brasil até meados da década de 70 foi a carência de aparelhos que captassem as duas faixas de freqüências (AM e FM) a preços acessíveis ao grande público, uma vez que os receptores disponíveis eram importados e caros.
Um fator decisivo para a popularização do rádio no Brasil a partir da década de 30 foi a introdução do receptor de transistor, substituindo o de válvulas — o que diminuiu consideravelmente os custos de produção do aparelho.