Questões de Jornalismo - Entrevista para Concurso

Foram encontradas 72 questões

Q2074700 Jornalismo
De acordo com Lage (2019, p. 84), do ponto de vista da apresentação, a entrevista varia, evidentemente, conforme o veículo. Leia as afirmativas:
I. A entrevista no jornalismo impresso pode ser tratada como notícia, apresentada na forma de um perfil e na forma de perguntas e respostas.
II. A entrevista no rádio, assim como na televisão, pode ser ocasional ou produzida, gravada ou ao vivo.
III. Ensaiar a entrevista com o entrevistado ou dar conhecimento prévio ao entrevistado do que lhe vai ser exatamente perguntado não prejudica o resultado final. Não se corre o risco de toda a conversa parecer ao ouvinte/espectador um arranjo publicitário ou conluio político.
IV. A entrevista ocasional ou espontânea, ao vivo, é totalmente segura e não é uma caixinha de surpresas.
V. A entrevista televisiva devassa a intimidade do entrevistado, a partir de dados como sua roupa, seus gestos, seu olhar, a expressão facial e o ambiente.
A sequência CORRETA das afirmativas é:
Alternativas
Q2074695 Jornalismo
São exemplos de formatos e de gêneros radiofônicos, segundo Filho (2003) citado por Rech (2018):
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: FAPESC Prova: FEPESE - 2022 - FAPESC - Jornalista |
Q2049319 Jornalismo
Leia o trecho da entrevista abaixo:

O samba cura

Em recuperação, Beth Carvalho
prepara repertório que viajará o País

30 de agosto de 2013 - Roberta Pennafort / RIO - O Estado de S.Paulo

A primeira aparição pública de Beth Carvalho, superado o período de internação, foi no dia 10. Era o show comemorativo dos 30 anos de carreira de Zeca Pagodinho, o afilhado mais bem-sucedido da madrinha do samba. Beth fez um dueto com ele de Camarão Que Dorme a Onda Leva, o embrião da transformação do ex-feirante, camelô, contínuo e anotador de jogo do bicho no sambista mais adorado pelos brasileiros. A cantora gravou o hoje clássico de Zeca, Beto Sem Braço e Arlindo Cruz no disco Suor no Rosto, de 1983, fazendo daquele ano o marco inicial oficial da carreira do amigo.

O Citibank Hall, no Rio, vibrou. Beth não foi até o palco: cantou do camarote, e a sua imagem foi transmitida pelo telão. O acesso era muito tortuoso para quem ainda precisa de um andador e de uma cadeira de rodas.

A dificuldade para se deslocar não a põe para baixo. Apelidou o andador de “Beth Esqui”, por ter guidons, e a cadeira, de “Beth Móvel”. Faz fisioterapia duas vezes por semana, tem enfermeira, toma os seus remédios.

Aos 20 minutos de entrevista ao Estado, sentada entre o banjo e as almofadas em diferentes tons de verde e rosa, ela avisa que não quer mais papo de doença. “A gente está falando muito de hospital, não?”

As referências à escola de samba querida, a Mangueira, colorem a sala, ornada com cartazes de shows, fotos com Cartola, Nelson Cavaquinho e outros compositores das quais é porta-estandarte. São dezenas de marcos de uma trajetória desde os anos 1960 pontuada pela descoberta de autores talentosos, por prêmios e expressivas vendagens de discos.

“Uma animadíssima festa musical”, nas palavras do jornalista Sergio Cabral, que escreveu o texto de divulgação de Nosso Samba Tá Na Rua, o CD é o 33.º de uma lista de trabalhos que remonta a 1969, o ano do LP inaugural, Andança.

Filha de uma casa musical - o pai era amigo de medalhões da velha guarda da MPB, como Elizeth Cardoso, Silvio Caldas e Aracy de Almeida; a avó tocava banjo e violão -, Elizabeth Santos Leal de Carvalho já dedilhava cordas quando criança. Adolescente, adorava bossa nova, ia a festinhas e dava aulas de violão. Em 1965, gravou um compacto com a música Por Quem Morreu de Amor, de uma das duplas símbolos da bossa nova, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. No ano seguinte, encharcada de samba, participaria de shows com Nelson Sargento e Noca da Portela.

Os festivais seriam seu chão - Andança, terceiro lugar no Festival Internacional da Canção de 1968, é até hoje um dos momentos-karaokê nos shows. Com a música de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós, Beth iria se tornar conhecida por todo o País.

Desde os anos 1970 popular, gravou um LP por ano, sempre com inéditas garimpadas entre compositores só conhecidos por seus pares. Foi assim até meados dos anos 1990, com a entrada em cena do CD, ela se recorda. (…)
Assinale a alternativa correta a respeito da classificação da entrevista.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: FAPESC Prova: FEPESE - 2022 - FAPESC - Jornalista |
Q2049311 Jornalismo
“O Jornalismo viu nascer, nos últimos tempos, um novo tipo de profissional, um elemento diferente dos demais. Nas entrevistas se tornou comum a presença desse personagem que tem preocupações que o individualizam dos seus companheiros. Além disso, faz perguntas extremamente objetivas e sempre necessita realizar seu trabalho antes dos outros. Muitos profissionais da imprensa escrita acham-no, inclusive, inconveniente e até desrespeitoso, pela maneira agitada e apressada de atuar. Esse novo profissional, o repórter de telejornal, nunca está só, como é o caso da imprensa escrita.”
SQUIRRA, Sebastião – Aprender Telejornalismo, produção é técnica – ed. Brasiliense, 2ª ed. 1993, São Paulo, p.75.
Analise as afirmativas abaixo partindo do texto e dos seus conhecimentos sobre o trabalho prático do repórter de televisão.
1. Na busca pela objetividade, o entrevistador de televisão deve deixar sempre o entrevistado à vontade, sem interrompê-lo, para que ele consiga terminar o raciocínio.
2. Uma das funções do repórter de televisão é a produção de contraplanos (regra dos 180°): o repórter refaz as perguntas ao entrevistado com o objetivo de auxiliar a edição.
3. Umas das funções práticas do repórter de televisão é deixar o microfone com o entrevistado, com o objetivo de deixá-lo ainda mais à vontade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: FAPESC Prova: FEPESE - 2022 - FAPESC - Jornalista |
Q2049297 Jornalismo
Leia o texto abaixo:
“Apesar das fontes primeiras de inspiração virem de Portugal, Inglaterra e França, é do jornalismo americano, depois da Segunda Guerra Mundial, que o jornalismo brasileiro sofre maior influência. Consequência inevitável da evolução do capitalismo nacional e da maneira como ele se encaixa no sistema capitalista internacional, o gênero magazine chega fazendo moda e passa a conceder à entrevista a importância que ela possui hoje. (…)
Não custa lembrar que o conceito clássico de magazine é de extensão da imprensa diária. São publicações editadas com o objetivo de comentar e opinar sobre os assuntos mais variados e dar uma visão aprofundada dos temas da natureza humana.”
Muhlhaus, Carla – Por trás da entrevista – ed. Record, 2007, São Paulo, p.18-19.

Tendo como base o texto e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta em relação à entrevista jornalística.
Alternativas
Respostas
36: C
37: A
38: A
39: B
40: A