Questões de Concurso Sobre função social da imagem em jornalismo

Assinale a alternativa correta a respeito do telejornalismo.

O Capítulo III do Código de Ética dos Jornalistas trata da responsabilidade profissional. O jornalista deve “___________ alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre informando ___________ o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras ____________”.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Há uma corrente de estudiosos que sustenta que a imagem ou signo icônico é suscetível de ser decomposta em unidades menores para sua análise. Para essa corrente, que tem Humberto Eco como um dos seus principais representantes, a imagem publicitária tem cinco níveis: três se relacionam à imagem e dois dizem respeito à argumentação.
Com base nos argumentos dessa corrente, é correto afirmar que o nível

A primeira grande divisão que os teóricos fazem sobre a imagem é que ela pode ser natural, isto é, existe sem a intervenção humana e artificial ou fabricada, que só existe por obra do homem. As imagens fabricadas têm, pelo menos, cinco pontos de vista para serem classificadas.
(Portal da Linguagem. Disponível em https://bit.ly/36dDt9n. Acesso em 08.12.2019. Adaptado)
A classificação em relação à temporalidade das imagens fabricadas faz a distinção entre imagens

Logo que são criadas no Brasil, as emissoras de TV incluem telejornais em sua programação. Desde a década de 1950 até os dias atuais foram muitas as mudanças nos planos e enquadramentos dos pontos de vista técnico e estético. As assertivas abaixo tratam dessas transformações, com exceção de uma alternativa:

Qual é o conteúdo da mensagem fotográfica? Que é que a fotografia transmite? Por definição, a própria cena, o real literal. Do objeto à sua imagem, há decerto uma redução: de proporção, de perspectiva e de cor. Mas essa redução não é em nenhum momento uma transformação (no sentido matemático do termo); para passar do real à sua fotografia, não é de nenhum modo necessário fragmentar o real em unidades e constituir essas unidades em signos substancialmente diferentes do objeto que oferecem à leitura; entre esse objeto e sua imagem não é de modo algum necessário interpor um relê, isto é, um código; decerto, a imagem não é o real; mas ela é pelo menos seu perfeito analogon, e é precisamente essa perfeição analógica que, para o senso comum, define a fotografia. Surge assim o estatuto particular da imagem fotográfica: é uma mensagem sem código, proposição de que é necessário extrair imediatamente um corolário importante: a mensagem fotográfica é uma mensagem contínua”. (Trecho de “A mensagem fotográfica”, de Roland Barthes)
Nesse excerto de texto, Barthes define a fotografia como uma “imagem sem código”. Com isso, ele quer dizer que a fotografia:

“O texto constitui uma mensagem parasita, destinada a conotar a imagem, isto é, a lhe ‘insuflar’ um ou vários significados segundos. Dizendo de outra forma, e isso é uma inversão histórica importante, a imagem já não ilustra a palavra; é a palavra que, estruturalmente, é parasita da imagem; essa inversão tem o seu preço: nos modos tradicionais de ‘ilustração’, a imagem funcionava como um retorno episódico à denotação, a partir de uma mensagem principal (texto) que era sentida como conotada, pois que ele tinha precisamente necessidade de uma ilustração; na relação atual, a imagem não vem ‘iluminar’ ou ‘realizar’ a palavra; é a palavra que vem sublimar, patetizar ou racionalizar a imagem”. (Trecho de “A mensagem fotográfica”, de Roland Barthes).
Ao longo da pesquisa em Comunicação, muitos estudiosos refletiram sobre o discurso das imagens e as formas pelas quais elas foram utilizadas pelas mídias para provocar certos sentidos no receptor. No clássico texto “A mensagem fotográfica”, no qual discorre sobre a fotografia de imprensa, o pensador francês Roland Barthes sustenta que “a imagem não ilustra a palavra; é a palavra que, estruturalmente, é parasita da imagem”. A partir dessa discussão, assinale a alternativa que explica essa ideia.

Observe a imagem a seguir.

(Foto: Mathew Brady)

Mathew Brady é conhecido como um dos primeiros fotojornalistas da história, e também como o pai do fotojornalismo moderno. Foi pioneiro em registrar, de perto, os campos de batalha. Suas imagens impactantes de corpos de soldados expuseram de maneira inédita o horror da guerra e a hediondez humana. Quanto ao conflito bélico fotografado por Mathew Brady, assinale a alternativa correta.

As técnicas de manipulação de imagens nascem junto com a fotografia. Nos últimos 190 anos, a manipulação fotográfica foi usada para diversos tipos de interesses visando alterar a veracidade dos acontecimentos. Com o advento da fotografia digital, a manipulação virou uma rotina quase obrigatória no fotojornalismo. A distorção das informações de uma imagem pode levar as pessoas a acreditar em uma falsa realidade. Apesar de não existir um regulamento específico que proteja as imagens jornalísticas da manipulação digital, o Código de Ética dos Jornalistas e a Lei de Direitos Autorais são utilizados como referência.

Com base nestas premissas e nos procedimentos de edição de imagem digital aceitos no fotojornalismo, considere as afirmativas a seguir.

I. Mudar a expressão facial de uma pessoa, gestos, roupa, partes do corpo ou acessórios pessoais é permitido pelo Código de Ética.

II. Encobrir a identidade de alguém, por exigência ou recomendação legal, feito de forma óbvia (venda, pixelização) é permitido pelo Código de Ética.

III. Cortes (crop), escurecimento ou suavização de foco para reduzir/eliminar material supérfluo, preservando o contexto do evento é permitido pelo Código de Ética.

IV. Realçar uma imagem, ou parte de uma imagem, é permitido pelo Código de Ética, quando atende um propósito investigativo. O uso de técnicas de realce deve ser descrito na legenda.

Assinale a alternativa correta.

A fotografia, antes de tudo, é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história. Cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las. A frase do grande fotógrafo norte-americano Ansel Adams (1902–1984) nos dá pistas sobre a importância da Linguagem Fotográfica. A compreensão e o domínio de todos os seus elementos é o que pode transformar uma imagem em uma obra de arte.

Com relação aos elementos que fazem parte da Linguagem Fotográfica, considere os itens a seguir.

I. Alternação.

II. Linhas e Formas.

III. Texturas.

IV. Luz e tons.

Assinale a alternativa correta.

Observe a imagem e leia o texto a seguir.

Fotógrafo francês considerado por muitos como o mais importante e mais influente fotojornalista da história. Difícil encontrar alguém que tenha se destacado nesta profissão que não tenha se inspirada em sua trajetória de vida e em sua extensa obra. É dele a expressão “Instante Decisivo”, quando elementos visuais e emocionais se unem em perfeita harmonia e expressam a essência da situação presenciada pelo fotógrafo.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o autor da imagem e a quem o texto se refere.

Em relação à imagem e representação, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) O mundo das imagens pode ser dividido em dois domínios: as imagens como representações visuais (objetos materiais) e as imagens formadas pela nossa mente (domínio imaterial).
( ) O estudo das representações visuais e mentais é o tema de estudo de duas ciências: a semiótica e a ciência cognitiva.
( ) Os conceitos unificadores dos dois domínios da imagem (material e imaterial) são os conceitos de signo e representação.

De acordo com Walter Benjamin, no texto “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica”, qual referência à aura, dentre as seguintes, está correta?

Sobre enquadramentos, leia as afirmativas.

I. São, frequentemente, analisados com o auxílio das analogias dos enquadramentos na imagem (fotográfica, cinematográfica, entre outras.) ou dos conjuntos matemáticos.

II. A p r e s e n t a m - s e c o m o d i s p o s i t i v o s especificamente inclusivos porque incluem algumas ações e mensagens.

III. Desempenham uma função que visa permitir aos seus utilizadores a explicação de ocorrências que se dão a conhecer na vida social, utilizando o conhecimento disponível e previamente estabelecido.

Está correto, apenas, o que se afirma em:

O mundo das imagens se divide em dois domínios. Ao primeiro pertencem desenhos, pinturas, gravuras, fotografia e imagens cinematográficas, televisivas, holo e infográficas. Imagens, nesse sentido, são objetos materiais, signos que representam o nosso meio ambiente visual. No segundo, as imagens aparecem como visões, fantasias, imaginações, esquemas e modelos. Ambos os domínios da imagem não existem separados, pois estão inexplicavelmente ligados já na respectiva gênese. SANTAELLA, L; NÖTH, W. Imagem, cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1997, com adaptações.
Com base no texto apresentado e considerando a estrutura da imagem organizacional e a identidade visual das instituições, assinale a alternativa correta.

Existe em qualquer empresa uma preocupação com a imagem institucional que leva a um cauteloso arranjo de variantes tangíveis de comunicação em um todo coerente, para conseguir reconhecimento em meio à diversidade encontrada no mercado.

Segundo Strunch (2007), “Desde que nascemos, começamos a nos acostumar com um mundo de símbolos e logotipos. Esses símbolos são úteis a quem produz, vende e consome, porque distinguem e identificam a marca num contexto complexo global.”

O texto acima faz referência direta à(a)

No mundo corporativo moderno, as empresas cada vez mais diversificam seus negócios e atuam em mercados com as mais diferentes culturas. Por isso, precisam de uma identidade consistente e que perpasse todos os seus braços e operações.

Desta forma, cada vez mais as empresas trabalham no desenvolvimento de mensagens visuais que reforcem suas características também através de suas(seus)

A relação social entre as pessoas, mediatizada por imagens é conceituada teoricamente como sociedade