Questões de Concurso
Comentadas sobre história dos jornais brasileiros em jornalismo
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“Um marco importante é delineado na década de 1950, quando o padrão de jornalismo norte-americano aos poucos começa a se tornar dominante entre os grandes jornais no Brasil. O jornalismo literário, predominante até aquele momento, passa a ceder espaço a um jornalismo que se apresenta como neutro, imparcial, objetivo. Nos anos subsequentes, durante a ditadura civilmilitar, muitos jornalistas fizeram um contraponto a essa tendência ao ligarem-se a causas políticas. O perfil do jornalista naquele momento, era o do intelectual engajado e romântico, normalmente associado a utopias voltadas para a criação de num mundo mais justo. (…)
Durante o processo de redemocratização e em anos posteriores, o jornalismo de matriz norte-americana continuaria a ser apropriado por jornais brasileiros. Em tal conjuntura, torna-se cada vez mais comum o “jornalismo cidadão”, em que periódicos dedicam grande parte de seu espaço para a veiculação de queixas de consumidores. Essa orientação, ao mesmo tempo que faz avançar a eficiência de órgãos de defesa do consumidor, coloca o jornalista em situação contraditória à ética do seu ofício, alinhando-o a interesses de determinados indivíduos. Outra vertente do jornalismo dos Estados Unidos é o chamado “denuncismo”. Na ânsia pela conquista de leitores, jornais e revistas buscam escândalos de personalidades públicas para turbinar suas vendas. Por vezes, fazem um trabalho apressado, sem averiguação aprofundada de fontes, e assim submetem indivíduos sem culpa a julgamentos injustos da parte dos leitores; em outras, trazem à luz casos de corrupção que de outra forma ficariam longe dos olhos do público”.
(FONTE: QUELER, Jefferson José. Jornais e jornalistas em perspectiva histórica, 2020)
Eles são, respectivamente,
I – O Brasil não teve acesso à tipografia e à imprensa por três séculos desde o Descobrimento, ou seja, até o século XIX. II – Esta ausência de tipografia e imprensa é, segundo alguns autores, consequência da proibição de industrialização, de sistema interno de correios e de construção de universidades pela coroa portuguesa. III – Com a chegada da corte portuguesa, no início do século XIX, jornais impressos na Europa começaram a circular no Brasil, entre eles, o Correio Braziliense. IV – A imprensa brasileira ficou livre da censura apenas no final do século XIX, coincidentemente com a abolição da escravatura em 1888.
Laudo diz que idosa que teria recebido leite na veia morreu de infecção pulmonar e urinária
RIO − O laudo cadavérico de Palmerina Pires Ribeiro, de 80 anos, aponta que a morte da idosa, ocorrida no Posto de Assistência Médica (PAM) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em outubro de 2012, foi causada por infecção pulmonar e urinária. O documento foi divulgado nesta terça-feira pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), que defende que a morte de Palmerina não teve relação com a dose de café com leite que ela teria recebido na veia, no período em que esteve internada na unidade. O documento, no entanto, ainda não é final, uma vez que aponta que “caso o resultado da coleta de pesquisa toxicológica e pesquisa de substância atípica vir positivo, o laudo final poderá ser modificado”.
Ainda segundo o documento, o sangue da idosa tinha aspecto normal e não foram evidenciados sinais de embolia gordurosa cardíaca e pulmonar, o que, segundo o conselho, afasta a possibilidade de a paciente ter recebido a substância na veia. O Conselho afirmou, ainda, que o exame toxicológico que está em aberto seria apenas para efeitos de confirmação.
A morte da idosa, que chegou a ficar dez dias internada no PAM, teve grande repercussão. A estagiária de enfermagem Rejane Moreira Telles chegou a declarar que teria trocado os tubos e injetado, sem querer, a bebida em local errado. O auto de exame cadavérico, assinado pelo perito legista Paulo Reigota, não evidencia a presença “de substância atípica (leite)” no sangue da idosa.
(Acesso em: O Globo.com, 4 de junho de 2013)
O procedimento tomado por diversos veículos jornalísticos em 2012, que contraria o zelo necessário com os direitos do cidadão,
foi
O texto faz referência a:
O texto faz referência a que periódico?
O jornalismo brasileiro tem algumas especificidades, entre elas, a forma que assumiu o chamado colunismo. Em princípio, chama-se coluna toda seção fixa que tenha as características de comentário, crônica e até mesmo de resenha.
Desde o início da história da humanidade, a troca e a circulação de informações eram importantes e faziam parte da vida. Com a Revolução Industrial, a imprensa passou a ganhar força e se desenvolver rapidamente. A partir deste período sugiram muitas inovações como a impressora a vapor, a máquina de composição, a primeira agência de notícias. A imprensa era limitada aos jornais, revistas e outros periódicos. No século XX o rádio entra em cena como um eficaz meio de comunicação de massa e o radiojornalismo consequentemente nascera junto. Posteriormente com a chegada da televisão, a comunicação teve um avanço importante (TRAVANCAS, 1993). Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. O Correio Brasiliense era produzido e vendido na Inglaterra e chegava ao Brasil clandestinamente.
II. O primeiro jornal feminino contendo ilustrações e temas sobre moda, literatura, belas-artes, teatro e crítica foi dirigido pela argentina Joana Paula Manso de Noronha, em 1852.
III. A primeira transmissão de rádio no Brasil foi em 7 de setembro de 1922.
IV. Em 1965, em São Paulo, foi fundada a primeira estação brasileira de televisão, a TV Tupi, pelo jornalista Assis Chateaubriand.
V. A abertura da internet comercial no Brasil ocorreu em maio de 1999, deixando de ser exclusiva no meio acadêmico e estendendo seu acesso a todos os setores da sociedade.
Com base na história da evolução da comunicação estão corretas as afirmativas:
Antes de surgir o lide, a notícia ou reportagem era introduzida com o uso de um primeiro parágrafo.
Este recurso, que ainda é muito usado em revistas semanais ou reportagens dominicais, é chamado de