Questões de Concurso
Comentadas sobre principais teorias e escolas em jornalismo
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Julgue o próximo item, acerca das relações entre a comunicação, a sociedade e a cultura.
O livro se caracteriza como um meio frio de comunicação por
possibilitar a dispersão da atenção.
Julgue o próximo item, acerca das relações entre a comunicação, a sociedade e a cultura.
No modelo de comunicação de Lasswell, a mensagem é o que,
por meio do fluxo de informações geradas, integra as
instituições sociais.
Leia o seguinte trecho:
“As instituições públicas vêm buscando novos canais de participação e interatividade no ambiente digital, que possibilitam interagir e compartilhar informações em tempo real com os cidadãos.” (In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/ USP, 2013)
Acerca desse trecho, é INCORRETO afirmar que
Analise as afirmativas que dizem respeito à Teoria Estruturalista.
I. Reconhece a “autonomia relativa” dos jornalistas em relação a um controle econômico direto, ao contrário da teoria de ação política.
II. Conceitualiza as notícias como uma construção e encara as fontes oficiais como um bloco unido e uniforme.
III. “Definidores primários” é o nome dado às fontes “poderosas”, com um acesso exagerado aos media, que reproduz a “ideologia dominante”.
IV. Concebe um espaço de manobra por parte dos jornalistas que desafiam os “definidores primários” através de iniciativas como a reportagem, o jornalismo de investigação ou os furos.
Em relação a essas afirmativas, estão CORRETAS:
Considere:
Como será a sociedade e a política neste país daqui a setenta anos, quando algumas das crianças que hoje estão na escola ainda estarão vivas? Vamos preservar o governo pela Constituição, a igualdade de todos os cidadãos perante a lei e a pureza da Justiça, ou seremos governados pelo dinheiro ou pela turba?
As respostas a estas perguntas dependerão amplamente do tipo de educação que as pessoas irão receber através de seus jornais − os livros escolares, os oradores, os pregadores das massas
(Adaptado de: PULITZER, Joseph. O ensino de jornalismo, a opinião pública. Florianópolis: Insular, 2009)
Na perspectiva de Pulitzer, um dos demiurgos do modelo praticado no século XX, o jornalismo consiste em uma atividade que visa essencialmente a
Um bloco de diferentes informações digitais interconectadas é um hipertexto, que, ao utilizar nós ou elos associativos (os chamados links), consegue moldar a rede hipertextual, permitindo que o leitor decida e avance sua leitura do modo que quiser, sem ser obrigado a seguir uma ordem linear. Na internet não nos comportamos como se estivéssemos lendo um livro, com começo, meio e fim. Saltamos de um lugar para outro − e seja na mesma página, em páginas diferentes, línguas distintas, países distantes etc.
(FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. São Paulo: Contexto)
Considera-se como o pai do hipertexto o teórico
A interpretação da sociedade contemporânea como um espaço mundial, com trocas desiguais de toda ordem, inclusive de informações, permitiu pensadores como Herbert Schiller a criar o conceito de imperialismo cultural, descrito como o conjunto de processos pelos quais uma sociedade [nacional] é introduzida no sistema moderno mundial, e a maneira pela qual sua camada dirigente é levada, por fascínio, pressão, força ou corrupção, a moldar as instituições sociais para que correspondam aos valores e estruturas do centro dominante do sistema ou ainda para lhe servir de promotor dos mesmos (apud MATTLEARD, Armand e Michéle: História das Teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, 1999, p. 117)
Esta forma de abordagem para interpretar o fluxo cultural entre nações se fundamenta no arcabouço teórico-metodológico da
No livro: O espírito do tempo (1962), o autor afirma que a cultura de massa “é uma realidade que não pode ser tratada a fundo senão com um método, o da totalidade. Não é admissível que se acredite poder reduzir a cultura de massa a uma série de dados essenciais que permitam distingui-la da cultura tradicional ou humanista”. Esse autor e o respectivo livro são considerados “fundadores” de uma importante teoria da comunicação.
A afirmação correta para o nome do autor e a sua teoria é
Sobre os processos de significação na Fotografia, leia o trecho a seguir.
“As fotografias, e em particular as fotografias instantâneas, são muito instrutivas porque sabemos que, sob certos aspectos, elas se parecem exatamente com os objetos que representam. Porém, essa semelhança deve-se na realidade ao fato de que essas fotografias foram produzidas em tais circunstâncias que eram fisicamente forçadas a corresponder detalhe por detalhe à natureza.”
(PEIRCE apud DUBOIS, 1990:49)
Na classificação peirceana dos signos em relação ao objeto representado, a primeira e a segunda frase se referem, respectivamente, a
Walter Benjamin, em seu texto A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, defende que “com a reprodutibilidade técnica, a obra de arte se emancipa, pela primeira vez na história, de sua existência parasitária, destacando-se do ritual. A obra de arte reproduzida é cada vez mais a reprodução de uma obra de arte criada para ser reproduzida. (...) No momento em que o critério da autenticidade deixa de aplicar-se à produção artística, toda a função social da arte se transforma. Em vez de fundar-se no ritual, ela passa a fundar-se em outra práxis: a política”.
Benjamin, um dos principais teóricos do movimento
que foi chamado de Escola de Frankfurt, ou
Teoria Crítica para alguns pesquisadores, acreditava
na obra de arte produzida em massa e para as
massas como veículo de transformação social, desde
que não estivesse sob o domínio das grandes
empresas capitalistas. Já Adorno e Horkheimer, também
teóricos da Escola de Frankfurt, responsáveis
pela criação do termo indústria cultural, possuíam
uma visão mais crítica da massificação da arte. De
acordo com estes autores, no texto A indústria cultural:
o esclarecimento como mistificação das massas,
capítulo do livro Dialética do Esclarecimento, tal crítica
consiste que a indústria cultural:
O sistema pictográfico gravado em um notório artefato arqueológico egípcio pressupunha o compartilhamento de um código entre emissor e receptor a fim de possibilitar a comunicação. Atribuiu-se ao linguista francês Jean-François Champollion, em meados do século 19, a decifração daqueles caracteres simbólicos da escrita hieroglífica. Para tanto, ele utilizou os fragmentos de um texto de caráter religioso, presentes na Pedra de Roseta.
De acordo com o modelo matemático da informação, proposto por Shannon e Weaver, é correto concluir que, para ser efetiva, a troca de mensagem entre emissor e receptor requer: