Questões de Concurso
Comentadas sobre principais teorias e escolas em jornalismo
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Ao ampliar, com base no alto grau de interatividade propiciado pela Internet, a autonomia do público, que passa a questionar a prerrogativa jornalística na produção da notícia, o jornalismo digital recupera o seguinte axioma de McLuhan: o meio é a mensagem.
Repórter e editor desempenham funções de gatekeepers, pois cabe a eles dar credibilidade ao assunto abordado na reportagem.
No processo de edição, ocultam-se o processo de descontextualização do assunto, no local do seu acontecimento, e o de recontextualização, que ocorre na redação. Uma das razões para que esses processos mantenham-se ocultos é ideológica, pois interessa às empresas jornalísticas que o público imagine o jornalismo como um espelho da realidade, reforçando-se, assim, mitos como o da neutralidade e o da objetividade.
A maior parte das técnicas de reportagem baseia-se, teoricamente, na chamada sociologia do emissor e dá origem ao processo de produção da notícia, denominado newsmaking.
Os conceitos de culto de personalidade e de estética da recepção estão associados, pois ambos tratam da tendência das massas de se deixarem influenciar por grandes personalidades, como os políticos carismáticos e os pop stars.
O poder que as fontes oficiais exercem sobre a pauta dos jornalistas levou teóricos da comunicação, como, por exemplo, Stuart Hall, a classificarem essas fontes como definidores primários (primary definers) e os jornalistas como definidores secundários (secondary definers), mesmo quando estes não mantêm com as fontes oficiais uma relação de subserviência.
A teoria dos aparelhos ideológicos de Estado, de Louis Althusser, considera aparelho ideológico de Estado apenas os segmentos da mídia que estão em poder do Estado, como, por exemplo, as emissoras estatais.
A perda da aura da obra de arte, decorrente da reprodutibilidade técnica imposta em um contexto de produção seriada — inclusive, de objetos de valor cultural —, corresponde, na compreensão de Walter Benjamin, à dessacralização dos ícones.
Considera-se o pensamento comunicacional da Escola dos Estudos Culturais ingleses herdeiro direto das concepções frankfurtianas de que as massas são reféns da comunicação mistificadora e alienante.
A teoria crítica oriunda da Escola de Frankfurt é responsável pela criação do conceito de indústria cultural. Na concepção dos integrantes dessa escola, é inadequado considerar que a massa é capaz de produzir cultura como uma prática social.
Uma das dificuldades à compreensão dos fenômenos da comunicação de massa decorre da existência de fronteiras bem definidas entre as correntes teóricas — muitas vezes excludentes entre si — que analisam esses fenômenos, o que impede a realização de análises interdisciplinares nessa área.
A teoria dos two steps flow of communication (dois estágios da comunicação) recebeu esse nome em decorrência da constatação de que líderes com acesso às informações dos meios de comunicação tendem a ser decisivos na formação das convicções de seus liderados.
Uma das descobertas da teoria da espiral do silêncio foi a de que, em determinados contextos, pode haver discrepância entre a opinião manifesta e a opinião latente. O medo do isolamento explica o fato de uma pessoa ter certa convicção e revelar outra publicamente.
Tanto a teoria do agenda setting quanto a teoria hipodérmica tratam de efeitos comportamentais diretos e imediatos e consideram que o público é incapaz de reagir criticamente aos temas agendados pelos meios de comunicação.
Beatriz Becker e Juliana Teixeira. TV digital: um desafio para o jornalismo brasileiro. 6.º Congresso SOPCOM. Anais eletrônicos do Congresso. Lisboa: Universidade Lusófona (com adaptações).
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