Questões de Concurso
Sobre produção da notícia em jornalismo
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Leia:
(...) a notícia deve evitar todo tipo de informação que não seja relevante ao fato. Uma notícia demasiadamente longa pode afastar o leitor. Assim, é relevante apresentar um texto conciso e objetivo.
Qual das características da notícia versa o excerto?
Leia:
(...) a notícia é um texto técnico, por isso o cuidado com a língua e com a variedade padrão é essencial. Dentre os cuidados necessários, a precisão vocabular ganha destaque, pois o texto deve evitar interpretações múltiplas, e o uso vocabular adequado garante que o sentido seja comunicado de modo mais claro.
Qual das características da notícia versa o excerto?
A notícia deve apresentar fatos concretos, ocorridos na realidade. Desse modo, a linguagem deve priorizar a função __________, ou seja, a função de representar a realidade por meio da língua.
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto:
Leia:
“Foque materiais únicos e exclusivos, que realmente possam ajudar a sua persona a, por exemplo, solucionar um problema ou melhorar o seu desempenho — algo que seja útil.”
Considerando a leitura, qual a estratégia de mailing proposta?
Leia com atenção os dois trechos retirados do livro de Costa (2014):
O jornalismo é um ofício. Um ofício tão banal quanto trágico e glorioso. Numa perspectiva moral, nele cabem, vale redundar, simultaneamente, tanto o sentido ético quanto o seu contrário – além do seu avesso, a hipocrisia. As novas mídias, anabolizadas pela possibilidade de participação individual ou institucional, se fundam nessa possibilidade e isso fez mudar a comunicação. Queiramos ou não, com resistência ou sem resistência das mídias tradicionais, as instituições e os indivíduos – cidadãos ou solipsistas – agora têm mais poder.
Não é o jornalismo que muda, mas sim a forma de comunicação. Não muda o modo de se fazer jornalismo, mas a importância que o jornalista tinha, e que não tem mais, nos elos da comunicação – e isso sim tem importância. Por isso ele precisa se acostumar com a ideia de um concorrente na contramão do despejar informações assimétricas de forma unilateral nas pessoas. Um indivíduo qualquer agora consegue produzir informação, ao menos alguma informação, não importa se ela segue os cânones da imprensa tradicional ou não. Idem para qualquer instituição, particular ou pública. A via agora é de mão dupla, tripla, infinita. E a possibilidade de qualquer um ter nas mãos uma ferramenta de comunicação capaz de atingir milhões de pessoas é que é inédita e por isso espantosa.
I. As fontes hoje têm mais poder e podem veicular informações de seu interesse em canais próprios de informação.
II. As novas mídias não trouxeram novas discussões sobre ética, antiética e hipocrisia, permitindo o exercício de uma “moral provisória”.
III. O jornalista não é mais o único produtor de informação.
IV. O dado desafiador no jornalismo é que ele começa a perder sua identidade numa realidade saturada de informações assimétricas (o maior indício do problema ético) e refém do sensacional desenvolvimento de múltiplos meios eletrônicos de comunicação.
V. Um indivíduo qualquer não pode despejar informações assimétricas de forma unilateral nas pessoas.
A partir da interpretação desses trechos, as afirmativas CORRETAS são, apenas:
O mundo tornou-se tão complicado, tão intenso o incremento da informação disponível, que o jornalista tem que ser alguém que cria, e
não só transmite, um organizador, e não só um intérprete, alguém que
junte os fatos e os torne acessíveis. Além de saber como redigir informações de imprensa ou como contá-las nos meios audiovisuais, deve
descobrir como fazê-las chegar à mente de seu público. Em outras
palavras, o jornalista tem agora que ser um administrador de dados
acumulados, processador e analista desses dados.
A partir da citação, analise quais afirmativas estão corretas:
I. O jornalista não precisa ser rigoroso na apuração da informação. II. O jornalista precisa transmitir a notícia de modo a suplantar o burburinho da sobrecarga informacional e chegar ao público que dela necessita ou deseja. III. O jornalista precisa saber como encontrar a informação. IV. O jornalista não tem que avaliar e analisar a informação. V. O jornalista deve evitar a divulgação de superstições e crenças sem fundamento, mesmo que atraentes o bastante para convencer até mesmo pessoas com longa formação escolar.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2001.
De acordo com o exposto no texto, é primordial para a construção do texto da notícia
Em relação ao uso adequado das fontes, o jornalista deve
“Nas suas definições das notícias, os jornalistas também interagem silenciosamente com a sociedade, por via dos limites com que os valores sociais marcam as fronteiras entre normal e anormal, legítimo e ilegítimo, aceitável e desviante. As notícias têm uma estrutura profunda de valores que os jornalistas partilham, como membros da sociedade, com a sociedade. Como um todo. Como seus membros.”
TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
Analisando os trechos anteriores, é correto afirmar que a notícia
I. Uma das habilidades do repórter é lidar com indicadores amplos e, muitas vezes, imprecisos para produzir uma narrativa capaz de significar.
II. Apesar de serem comuns no ramo jornalístico, a intuição, ou o faro, deve ser evitado e / ou combatido em favor dos procedimentos e técnicas que regem o ofício do repórter.
III. Ao realizar uma entrevista, o jornalista está em busca de acessar o acontecimento de forma mediada, tomando a interpretação da fonte sobre os eventos como um balizador relevante da realidade.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Um material jornalístico caracteriza-se, em tese, por sua atualidade, universidade, periodicidade (durabilidade limitada) e difusão.
Assinale a alternativa que não representa a distinção entre notícia e informação jornalística.
Segundo Nilson Lage (2002) em A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística, as fontes, sejam elas pessoais, institucionais, oficiais ou documentais, podem ser mais ou menos confiáveis.
Sobre as fontes oficiais, assinale a alternativa correta.
A observação do jornalista, que faleceu em abril de 2018, corresponde ao emprego
( ) Para ser qualificada a informação deve ser plural. O jornalismo deve incluir a pluralidade de fontes para expressar a diversidade de significação do mundo, o que é um direito social à informação. O jornalismo deve contribuir para “dar aos cidadãos uma visão mais ampla dos caminhos e descaminhos pelos quais o Estado gerencia o conflito social moderno, a partir de um tratamento plural e equilibrado das diversas perspectivas nele envolvidas.
( ) A informação jornalística ser contextualizada, significa que o jornalista também deve ter preocupação com as técnicas narrativas para a construção da matéria, tanto no que diz respeito ao texto, quanto aos aspectos visuais que ajudem a contar o fato (como fotografias, infográficos, ilustrações). A informação deve ser redigida de forma clara e original a fim de atrair atenção do leitor mesmo em temas mais complexos ou áridos.
( ) A noção de relevância abarca a compreensão sobre o que é importante, mas também sobre o que é atual e útil. O jornalismo tanto seleciona o que é relevante (dever-ser, a priori), como dá relevância àquilo que seleciona (efeito/atributo da informação qualificada). Ao dar visibilidade pública a determinados fatos, a instituição jornalística não só mostra ao seu ‘leitor’ que certos conteúdos possuem sentido de relevância para a vida social, mas também investe um sentido de relevância para estes eventos.
I. A narrativa jornalística, por mais que se pretenda isenta e imparcial, é também fortemente determinada por um fundo ético ou moral. Os jornalistas só destacam certos fatos da realidade como notícia porque esses fatos transgridem algum preceito ético ou moral, alguma lei, algum consenso cultural. A notícia representa sempre uma ruptura ou transgressão em relação a algum significado estável. Cabe ao analista identificar, interpretar e elucidar esse significado simbólico
II. A análise da narrativa jornalística deve observar particularmente o contrato cognitivo implícito entre jornalistas e audiência em seu contexto operacional. Esse contrato segue as máximas da objetividade, da co-construção da verdade dos fatos: o objetivo é co-construir a verdade, a “realidade objetiva”.
III. O discurso narrativo objetivo distingue-se pela presença (implícita ou explícita) do narrador, de um sujeito que narra. A narração como dispositivo argumentativo é evidente. O discurso subjetivo (a ficção) do jornalismo, ao contrário, define-se pelo distanciamento do narrador. Ele narra como se a verdade estivesse lá fora, nos objetos mesmos, independentemente da intervenção do narrador: dissimula sua fala como se ninguém estivesse por trás da narração.