Questões de Economia - História Econômica e Economia Contemporânea para Concurso
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Uma importante concepção do Plano Bresser foi o diagnóstico da inflação inercial.
O período caracterizou-se pela redução da participação da agropecuária no PIB, devido, principalmente, ao forte crescimento da indústria.
Nesse período, o valor dos salários aumentaram no mesmo ritmo do PIB, de modo que foi possível observar, no Brasil, uma significante redução das desigualdades sociais.
Os reajustes salariais foram restringidos e passaram a ser corrigidos por fórmulas oficiais do governo.
Para resolver os problemas relacionados ao balanço de pagamentos, adotou-se, por meio do PAEG, a restrição à entrada de capitais estrangeiros no país.
Por meio do PAEG, adotou-se uma estratégia de combate à inflação baseada na elevação da taxa básica de juros e na apreciação da taxa de câmbio.
O Plano de Metas concedia tratamento preferencial ao capital estrangeiro.
A maioria dos objetivos do Plano de Metas baseava-se nos diagnósticos e nas definições da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (CMBEU).
A extinção da conta-movimento do Banco do Brasil em 1986 prejudicou a política de controle inflacionário, tendo em vista que essa conta era um dos instrumentos de política monetária.
O período compreendido entre 1974 e 1984 marcou o apogeu e o esgotamento do modelo de crescimento vigente desde os anos 50 do mesmo século, modelo esse que foi extinto pelo Estado com base principalmente no endividamento externo.
Com o objetivo de promover o ajuste fiscal, antes da implementação do Plano Real, foi criado o Fundo Social de Emergência (FSE), que quebrava a vinculação constitucional entre receita e despesa. A vigência do FSE, que iria até 1995, se estendeu até 1997 sob a denominação de Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), que, posteriormente, perdeu o caráter de fundo e passou a existir como Desvinculação da Receita da União (DRU). Apesar dessas medidas, o déficit fiscal permaneceu até o final da implementação do plano.
As políticas de emprego incluem a formação profissional, o seguro desemprego, o apoio aos micros e pequenos empreendimentos e o programa Bolsa Família.
Quanto maior for a tributação direta de um país em relação aos demais, maior será a sua competitividade no comércio internacional, mantidas constantes as demais condições.
No período em que a economia brasileira era predominantemente exportadora, a distribuição regional da renda era determinada pelo tipo de produto dominante. À medida que a atividade industrial se desenvolvia, as desigualdades regionais tendiam a se perpetuar ou aumentar. Isso ocorreu porque as empresas se instalaram nos centros que ofereciam maiores vantagens em termos de economias externas.
A partir da década de 40 do século passado, ocorreu um processo de transição demográfica de uma situação em que se tinham elevadas taxas de natalidade e mortalidade para outra, em que essas taxas tornaram-se menores.
O arrocho salarial, acompanhado do desmantelamento dos sindicatos e o aumento da demanda por mão de obra qualificada contribuíram para o aumento da concentração de renda nos anos 70 do século passado. Nos anos 90 desse mesmo século, a concentração de renda derivou do processo inflacionário vivido no país, embora, após o Plano Real, tenha havido redução da concentração proveniente dos mecanismos de proteção dos salários mais baixos.
O Plano Cruzado, implementado durante o governo Sarney, foi criado com o objetivo de combater a inflação, admitida como predominantemente inercial. Com o congelamento de preços e salários, o plano obteve sucesso imediato, contudo, posteriormente, ocorreram problemas como desabastecimento, cobranças de ágio e maquiagem de produtos.
Elaborado no governo Geisel, o referido plano visava à substituição de importações com ênfase na indústria de base e de insumos básicos, visto que essa medida contribuiria para superar as dificuldades do balanço de pagamento do país, em virtude de uma conjuntura internacional recessiva.
Nesse período, o processo brasileiro de industrialização substitutiva de importações pode ser dividido em duas fases. Na primeira fase (1950-62), ocorreu industrialização diversificada, mas com ênfase na substituição de importação de bens de capital e de bens intermediários, ao passo que, na segunda fase (1968-81), o foco recaiu na industrialização substitutiva de importação de bens de consumo.