Questões de Economia - História Econômica e Economia Contemporânea para Concurso
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A matéria desonera a folha de pagamentos ao permitir que a empresa substitua o recolhimento de 20% de imposto sobre sua folha de salários por alíquotas de 1% até 4,5% sobre
I. Ao final de 1983, as Letras ao Tesouro Nacional (LTN) representavam o principal instrumento de dívida pública em poder do público, constituindo 96% desta. Como efeito positivo desse movimento, pela troca de títulos prefixados (ORTN), mais curtos, por indexados à inflação (LTNs), mais longos, verificou-se o aumento do prazo médio da dívida.
II. Os anos de 1984 e 1985 apresentaram crescimento mais acentuado, com o país se expandindo a 5,4% e 7,8%, respectivamente. Apesar disso, o deficit público não foi controlado, e o recrudescimento da inflação obrigou o governo a implementar uma política monetária restritiva, levando as taxas reais de juros a patamares historicamente altos.
III. Em 1985, embora os instrumentos ofertados em mercado continuassem sendo os mesmos leiloados no início da década (LTN e ORTN), seus prazos apresentaram aumento e suas taxas passaram a refletir a crescente inflação.
Está correto o que se afirma apenas em
I. A política econômica do período de 1968 a 1973, com destaque para as políticas monetária e fiscal expansionistas e os incentivos às importações.
II. O ambiente externo favorável, devido à grande expansão da economia internacional; melhoria dos termos de troca e crédito externo farto e barato.
III. As reformas institucionais do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), em particular as reformas fiscais/tributárias e financeiras, que teriam criado as condições para a aceleração subsequente do crescimento.
Está correto o que se afirma em
Comparando o período do governo Juscelino Kubitschek com o período do “milagre”, é correto afirmar que, em ambos os períodos, o grande crescimento da indústria manufatureira foi liderado pelo setor de bens de consumo duráveis, secundado pelo setor de bens de capitais.
A retomada do crescimento no início do “milagre” foi possível pela adoção de uma política monetária expansionista e crescimento do crédito, que gerou em contrapartida uma aceleração na inflação, que vinha declinando com a adoção de uma política econômica mais ortodoxa no contexto do PAEG.
Segundo a tese cepalina da industrialização por substituição de importações o dinamismo do processo de substituição de importações colocava a necessidade da importação de novos produtos manufatureiros (insumos e bens de capital), o que poderia gerar um problema de estrangulamento externo.
Baseando-se nos conceitos essenciais da economia política e macroeconomia, julgue o item.
Para os economistas clássicos (de Smith a Marx) o trabalho
é a fonte de valor, ou seja, a faculdade que as mercadorias
tem na troca de comandarem trabalho alheio. Para Marx,
contudo, o valor não é uma qualidade social dos bens, mas
algo indiferente e exterior a própria mercadoria.
A crise cambial brasileira de 1999 se assemelhou ao que foi observado no México em 1995 e posteriormente na Argentina em 2002. Esses três processos tiveram como causa um excesso de gastos do setor público que acabou por provocar um desequilibro externo e uma crise cambial.
A ancoragem cambial utilizada no Plano Real tinha por objetivo segurar o preço dos produtos transacionáveis e tentar coordenar expectativas futuras em relação à trajetória dos preços.
O diagnóstico da inflação inercial destacava fatores reais, como nível de atividade econômica e excesso de gastos do governo, para justificar os níveis de inflação elevada.
A grande virtude teórica da proposta de moeda indexada para controle da inflação no Brasil era permitir o alinhamento de preços relativos de forma voluntária, superando um problema encontrado na estratégia do choque heterodoxo.
A oligopolização da economia acontece pela capacidade de auto-investimento do próprio mercado produtivo privado.
Sem a conversão dos fundos públicos em pressuposto geral do capital, a economia produtiva capitalista é insustentável.
A produção agrícola, o capital da terra, conforma o pilar central do Departamento I da economia produtiva.
O bloco de atividades produtivas que se materializaram em iniciativas estatais como a criação da PETROBRAS e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), instituem no Brasil as bases para a expansão dos Departamentos II e III da economia brasileira.
Na primeira metade dos anos cinqüenta do século passado, precisamente o período que corresponde à presidência Vargas, buscou-se um padrão de acumulação para a economia brasileira fundado na expansão do setor produtor de bens de produção.
Dado que a esmagadora maioria dos municípios brasileiros tem baixa capacidade financeira e administrativa, o sucesso das políticas de descentralização depende exclusivamente do aumento das receitas próprias dessas unidades.
No Brasil, a descentralização centrou-se mais na transferência de responsabilidades do que de recursos fiscais e decorreu da pressão de agências internacionais.