Questões de Economia para Concurso
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Na avaliação privada, os aspectos devem ser vistos sob dois níveis distintos: o prognóstico, que busca compreender as análises do passado ao presente; e o diagnóstico, que deve guardar coerência com o prognóstico e contemplar projeções em um horizonte da conjuntura ao presente.
Na análise social de projetos, procura-se discutir as dificuldades dos esquemas de custo-benefício como indicadores neoclássicos e da aplicação de preços-sombra como uma aproximação do que seria um bom sistema de avaliação.
Consideram-se custos sociais de um projeto a destruição de reservas não renováveis, a poluição do ar e da água, a poluição sonora e visual, os acidentes, os riscos de incêndio, o desequilíbrio ecológico, o desequilíbrio genético, as doenças, as pragas e, em especial, os gastos do governo, direta e indiretamente, com o projeto.
Denomina-se projeto de investimento não-convencional aquele cujo fluxo de caixa tem inicialmente m valores Vk negativos (investimentos) e os restantes todos positivos ou nulos, de modo que haja somente uma variação de sinal e, portanto, no máximo uma TIR positiva.
A origem da taxa mínima de atratividade (TMA) é um indicador que revela o valor mínimo que se espera obter em relação a um retorno de investimento.
Projeto de investimento convencional é aquele que apresenta mais de uma variação de sinal no fluxo de caixa, com a possibilidade de não existir uma raiz positiva ou de haver mais de uma, podendo-se inviabilizar o uso da TIR como critério de viabilidade econômica.
Entre os métodos clássicos utilizados para classificação de projetos de investimentos para tomada de decisão, o valor presente líquido (VPL) para análise dos fluxos de caixa é obtido pela diferença entre o valor presente dos benefícios (ou pagamentos) previstos de caixa e o valor presente do fluxo de caixa inicial (valor do investimento, do empréstimo ou do financiamento).
Considere-se que o fluxo de caixa operacional de determinado investimento seja de R$ 300 ao ano, com crescimento anual constante de 5% ao ano e uma taxa de desconto anual de k = 25% ao ano. Nesse caso, o valor econômico presente do investimento é igual a R$ 1.200.
O valor de realização de mercado determina o valor dos ativos da empresa que podem ser realizados individualmente em condições normais de transações dentro de um mercado organizado, estabelecendo, portanto, o preço razoável que se pode obter na alienação dos referidos ativos.
O valor econômico de uma empresa é formado a partir de seu poder de ganhos de caixa esperados no futuro, os quais devem remunerar adequadamente o risco do investimento.
A respeito de valuation, julgue o item subsequente.
O valor histórico puro é recomendado por ser desenvolvido
com base na correção dos valores originais, que são
atualizados para moeda de mesmo poder de compra.
Quando se assume que a remuneração prometida por um título público seja considerada como sem risco, as taxas oferecidas por todas as demais aplicações que excedem à taxa desse título podem ser interpretadas como um prêmio pelo risco.
Entre investimentos que apresentam o mesmo nível de retorno esperado e de maturidade, investimentos com maior volatilidade apresentam risco mais elevado.
No que concerne à relação risco e retorno, julgue o seguinte item.
Entre os fatores que determinam influências acerca do grau
de risco de um ativo está a maturidade, que se refere ao
prazo de vencimento de um investimento, e, à medida que
esse prazo aumenta, o risco da alternativa é reduzido.
As decisões financeiras se subdividem em decisões de investimento e de financiamento: as de investimento estão focadas principalmente na escolha das melhores ofertas de recursos e na melhor proporção a ser mantida entre capital de terceiros e capital próprio, enquanto as de financiamento se mostram economicamente atraentes quando o retorno esperado da alternativa excede a taxa de retorno exigida pelos proprietários de capital.
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que os analistas deveriam considerar o custo de oportunidade, que
Comparando o período do governo Juscelino Kubitschek com o período do “milagre”, é correto afirmar que, em ambos os períodos, o grande crescimento da indústria manufatureira foi liderado pelo setor de bens de consumo duráveis, secundado pelo setor de bens de capitais.
A retomada do crescimento no início do “milagre” foi possível pela adoção de uma política monetária expansionista e crescimento do crédito, que gerou em contrapartida uma aceleração na inflação, que vinha declinando com a adoção de uma política econômica mais ortodoxa no contexto do PAEG.
Apesar de várias diferenças, uma das semelhanças entre o Plano Cruzado e o Plano Real foi a preocupação com a desindexação da economia, sendo no primeiro caso inspirado no “choque heterodoxo” (congelamento de preços e conversão dos salários pela média do passado) e no segundo caso na proposta de “moeda indexada” do chamado Plano Larida.
Uma das diferenças entre um “regime de alta inflação” (típico de países com inflação elevada e crônica como foi o caso da Argentina e Brasil) e a hiperinflação é que enquanto no primeiro o sistema contratual é afetado pela rápida depreciação da moeda, generalizando-se regras de indexação de contratos e o encurtamento dos prazos contratuais, no segundo o sistema contratual entra em colapso, inclusive os contratos indexados, em função da aceleração na taxa de crescimento da inflação.