Questões de Economia para Concurso

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Q3050676 Economia
A elasticidade é uma medida do tamanho da resposta dos compradores e vendedores às mudanças das condições de mercado. A lei da demanda afirma que uma queda no preço de um bem aumenta a quantidade demandada desse bem. A elasticidade preço da demanda de qualquer bem mede o quanto os consumidores estão dispostos a deixar de adquirir o bem à medida que seu preço aumenta. Sobre a elasticidade preço da demanda, assinale a alternativa CORRETA
Alternativas
Q3050675 Economia
As forças de oferta e demanda referem-se ao comportamento das pessoas à medida que interagem entre si em mercados competitivos. Os economistas empregam a expressão mercado competitivo para descrever um mercado em que há tantos compradores e vendedores que cada um deles tem impacto insignificante sobre o preço de mercado. Em um mercado competitivo, a curva de demanda é dada por QD = 150 − 15p, em que QD é a quantidade demandada, e p é o preço do produto; e a curva de oferta é dada por QO = 5p + 10, em que QO é a quantidade ofertada. Com base nos dados apresentados, avalie as afirmativas a seguir.

I- Em equilíbrio, sem intervenção governamental, a quantidade de produto transacionado no mercado será de 45 unidades, e o preço praticado será de R$ 7,00 por unidade.
II- O consumidor tem um excedente no valor de R$ 67,50.
III- Se o governo tabelar o preço do produto em R$ 6,00, haverá um excesso de oferta de 30.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s):
Alternativas
Q3050674 Economia
A Economia é o estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos. Na maioria das sociedades, os recursos são alocados pelos atos combinados de famílias, empresas e governo. Os economistas estudam como as pessoas tomam decisões e interagem umas com as outras, bem como analisam como as forças e as tendências que afetam a economia como um todo. Ao considerar o estudo da economia e seus principais conceitos básicos, analise as afirmativas a seguir colocando (V) para verdadeira ou (F) para falsa.

( ) Os mercados são geralmente uma boa forma de organizar a atividade econômica.
( ) Os preços diminuem quando o governo emite moeda demais.
( ) No curto prazo, quanto maior a inflação, maior o desemprego.
( ) O custo de oportunidade de um item é aquilo de que se deve abrir mão para obtê-lo.
( ) O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços.

Marque a sequência CORRETA, de cima para baixo.
Alternativas
Q3050673 Economia
Os agregados macroeconômicos são medidas utilizadas para avaliar a saúde e o desempenho econômico de uma nação. Esses agregados incluem indicadores como o PIB, a taxa de desemprego e a inflação, que ajudam a compreender a economia de forma mais abrangente. Com base nos conceitos dos agregados macroeconômicos, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q3050672 Economia
A política monetária desempenha um papel essencial na gestão da economia de um país, influenciando a inflação, a taxa de juros e a estabilidade econômica geral. O Banco Central utiliza diversas ferramentas para implementar a política monetária, visando alcançar metas econômicas específicas, como o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico. Sobre os principais objetivos da política monetária, é CORRETO afirmar que: (Sugestão: Um dos principais objetivos da política monetária é:)
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Q3050671 Economia
A inflação é um conceito central na macroeconomia, impactando diretamente o poder de compra das pessoas e a estabilidade econômica de um país. Seu entendimento é fundamental para compreender as políticas monetárias e fiscais adotadas pelos governos para manter a economia estável.
Marque a alternativa que define corretamente a inflação.
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Q3050670 Economia
O Produto Interno Bruto (PIB) é uma medida muito importante para avaliar a saúde econômica de um país. Ele reflete o valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos dentro de um país, sendo amplamente utilizado para comparar a prosperidade econômica entre diferentes países e ao longo do tempo. Com base na definição e características do PIB, assinale a alternativa que descreve corretamente o Produto Interno Bruto de um país.
Alternativas
Q3050669 Economia
O índice de preços ao consumidor (IPC) é uma medida do custo geral de todos os bens e serviços comparados por um consumidor típico. A cidade de Montes Claros (MG), por exemplo, divulga mensalmente esse índice. Sobre o IPC, é CORRETO afirmar que:
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Q3050668 Economia
A fronteira de possibilidade de produção é um gráfico o qual mostra as diversas combinações de produção que a economia pode produzir, dados os fatores de produção e a tecnologia produtiva disponíveis os quais as empresas podem usar para transformar esses fatores em produto.
Assinale a alternativa CORRETA quando essa curva é construída para dois bens.
Alternativas
Q3050667 Economia
As estruturas de mercado são os modelos de como os mercados são organizados, em que cada estrutura de mercado se baseia em hipóteses e características observadas da interação entre ofertantes e demandantes, baseando-se em características observadas em mercados existentes. Entre as principais estruturas de mercados, podemos ter:

1) Perfeitamente competitivo


2) Oligopolista


3) Monopolista


4) Concorrência monopolística


5) Monopsônio



( ) Mercado atomizado, produtos homogêneos e livre entrada e saída de empresas no mercado.


( ) Não há produtos substitutos próximos; existência de barreiras à entrada de empresas concorrentes, e oferta da empresa é igual à oferta de mercado.


( ) Muitas empresas produtoras; livre entrada e saída de empresas no mercado e produtos diferenciados, mas com substitutos próximos.


( ) Existência de empresas dominantes que fixam o preço; existência de barreiras à entrada de novas empresas e produtos que podem ser homogêneos ou diferenciados.


( ) Mercado no qual há apenas um comprador para os diversos vendedores de determinado bem ou serviço.



Relacione cada estrutura de mercado com suas respectivas características e assinale a sequência CORRETA, de cima pra baixo. 

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Q3050286 Economia

Os textos abaixo, extraídos de pesquisas realizadas, respectivamente, por Pedro Ferreira de Souza e Marcelo Medeiros, especialistas em desigualdade socioeconômica, referem-se à fração média da renda nacional recebida pelo 1% mais rico da população no Brasil:


Texto I

As comparações corroboram que o Brasil é um dos países com maior concentração no topo, quiçá o que apresenta a maior. Por aqui, o 1% mais rico recebe em torno de 23% da renda total. Em outros países muito desiguais, esse percentual fica próximo a 20%, como nos Estados Unidos e na Colômbia. Nos países mais igualitários, ele não ultrapassa os 10%, como na França e no Japão [...]. O caráter inercial da desigualdade e sua tendência a mudar depressa apenas em situações de crise e ruptura podem ser vistos em muitos outros países. É raro observar mudanças prolongadas, graduais e profundas na fatia apropriada pelo topo da distribuição.

SOUZA, P. G. F. Uma história de desigualdade: a concentração de renda entre os ricos no Brasil – 1926-2013. São Paulo: Hucitec, 2018. p. 262. Adaptado.


Texto II

Quem quer entender desigualdade no Brasil tem que olhar para a desigualdade racial. Quem quer entender desigualdade racial tem que olhar para os ricos. Uma parte muito grande da desigualdade racial nos salários é dada pela diferença entre os trabalhadores de renda alta e os demais trabalhadores. As portas do mundo dos ricos são muito estreitas, mas para os negros elas estão praticamente fechadas e não vão se abrir sozinhas [...]. Os negros são uma minoria no grupo dos ricos e, entre eles, são os menos ricos. Não é simples explicar essa desigualdade sem passar seriamente pela ideia de racismo estrutural. Fatores que são tomados como determinantes da desigualdade em geral não conseguem predizer muito bem as chances de negros e brancos estarem entre os ricos. A raça, no entanto, ganha importância à medida que se vai para partes mais altas da pirâmide social. Ou seja, raça é uma barreira crescente, a qual se torna mais difícil de superar conforme as pessoas vão ficando mais ricas.

MEDEIROS, M. Os ricos e os pobres: o Brasil e a desigualdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2023. p.96-97. Adaptado.


A leitura dos textos permite concluir que, com respeito à desigualdade social,

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Q3050285 Economia

Com o propósito de integrar a macroeconomia à teoria do desenvolvimento econômico, desde o início dos anos 2000, o professor Luiz Carlos Bresser-Pereira e outros autores têm formulado um conjunto de proposições teóricas, acompanhadas de evidências empíricas, com o objetivo de explicar por que muitos países em desenvolvimento, como o Brasil, após percorrerem uma trajetória inicialmente exitosa de crescimento econômico e alcançarem níveis de renda per capita em torno da média mundial, recaem em processos crônicos e persistentes de estagnação econômica. O conjunto dessas proposições forma o chamado novo-desenvolvimentismo.


De acordo com o novo-desenvolvimentismo, o principal obstáculo à superação da estagnação em países em desenvolvimento de renda média, como o Brasil, está relacionado à

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Q3050283 Economia

Em um celebrado artigo, publicado nos Anais da Conferência Anual do Banco Mundial, de 1992, Paul Krugman denomina “teoria avançada de desenvolvimento” (high development theory) os modelos teóricos formulados pelo desenvolvimentismo clássico, entre as décadas de 1940 e 1950, notadamente os modelos de Paul Rosenstein-Rodan, William Arthur Lewis e Albert Hirschman. Em alusão aos modelos de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman, salienta Krugman:

Durante as décadas de 1940 e 1950, surgiu um conjunto distinto de ideias na economia do desenvolvimento, o qual enfatizava a importância dos retornos crescentes de escala e das economias externas pecuniárias, resultantes dos efeitos do tamanho do mercado [...]. A teoria avançada do desenvolvimento (ou seja, o desenvolvimentismo clássico) tinha uma preocupação central com a diferença entre os setores modernos, que se presumiam caracterizados por economias de escala, e os setores tradicionais, que não detinham tais requisitos. Mesmo dentro do setor moderno, o conceito de encadeamento implicava uma busca por indústrias-chave.

KRUGMAN, P.R. Toward a Counter-Counterrevolution in Development Theory. Proceedings of the World Bank Annual Conference on Development, 1992. In: SUMMERS, L. H; SHAH, S. (ed.). Supplement to the World Bank Economic Review and The World Bank Research Observer. Washington, DC: The World Bank, 1992. p. 15 e 31. Adaptado.


Apesar das diferenças metodológicas, as teorias de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman contêm, também, aspectos comuns, com respeito à análise das forças capazes de promover a convergência relativa (catching up) dos reduzidos níveis de renda per capita e padrões de bem-estar, que caracterizam os países atrasados, para os elevados níveis médios de renda per capita e alto padrão de vida dos países desenvolvidos.

O aspecto comum aos modelos teóricos de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman é a concepção do desenvolvimento como um processo

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Q3050282 Economia

No que diz respeito aos modelos neoclássicos e não neoclássicos de crescimento econômico, considere as afirmativas abaixo.


I - No modelo de Harrod, embora a taxa de crescimento de longo prazo dependa da taxa de poupança e da relação capital-produto, o pleno-emprego não é necessariamente assegurado no longo prazo, já que a chamada “taxa garantida” pode não se igualar à “taxa natural” de crescimento.


II - No modelo de Solow, a taxa de crescimento é sustentável no longo prazo, porque a função de produção agregada funciona sob condições de retornos crescentes de escala.


III - No modelo de Kaldor, a taxa de crescimento da economia no longo prazo é condicionada pela taxa de crescimento do produto industrial, mas esta última depende, por sua vez, da taxa de crescimento da produtividade industrial.


IV - No modelo de Thirlwall, segundo a lei de Thirlwall (versão forte), um país em desenvolvimento convergirá para níveis médios de renda per capita similares aos dos países desenvolvidos se aquele país detiver um padrão de especialização em que a elasticidade-renda da demanda dos produtos exportados for superior à elasticidade-renda da demanda dos produtos importados.


Está correto APENAS o que se afirma em

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Q3050281 Economia

Em seu livro “Desenvolvimento e Estagnação: o Debate entre Desenvolvimentistas e Liberais Neoclássicos”, o economista André Nassif dedica um dos capítulos à contribuição de Celso Furtado para a teoria do subdesenvolvimento, desenvolvimento e estagnação nas economias capitalistas. Segundo Nassif,

Celso Furtado foi um dos pais-fundadores da Cepal – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe [...], em 1948, antes mesmo da designação de Raúl Prebisch como seu segundo secretário-executivo. Furtado “descobriu” um método teoricamente inovador de análise dos problemas econômicos, tendo talvez sido o economista latino-americano que maior ênfase conferiu à interpretação dos fatores históricos e sociais na dinâmica do processo de desenvolvimento econômico. Por tal originalidade teórico-metodológica, Furtado foi um cepalino não cepalino.

NASSIF, A. Desenvolvimento e Estagnação: o Debate entre Desenvolvimentistas e Liberais Neoclássicos. São Paulo: Contracorrente, 2023. p.205. Adaptado.


Na concepção original de Furtado, o fenômeno do subdesenvolvimento (A)

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Q3050280 Economia

Desde a redemocratização e a promulgação da Constituição de 1988, as diversas tentativas de promover uma Reforma Tributária no Brasil malograram, por falta de consenso político entre os atores envolvidos (Governos, Congresso, grupos de interesse, etc.). Finalmente, no ano passado, após ampla discussão e aprovação, pelo Congresso Nacional, promulgou-se a Emenda Constitucional no 132, de 20 de dezembro de 2023, contendo o texto-base da Reforma Tributária no Brasil. A implementação dessa reforma, no entanto, não será imediata, pois dependerá da regulamentação do novo sistema de impostos.


Um dos propósitos da Reforma Tributária recém-aprovada é corrigir as distorções do atual sistema de tributação brasileiro, que é caracterizado por

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Q3050279 Economia

Se entre 1980 e 2022 a taxa de variação média anual do PIB real no Brasil foi de apenas 2,2%, no período 2004-2010, que abrange, praticamente, os dois mandatos do Governo Lula da Silva (2003-2010), essa taxa acelerou para, aproximadamente, 4,4% a.a., caracterizando notável exceção à regra de baixo crescimento das últimas quatro décadas. A economista Laura Carvalho, em seu livro “Valsa Brasileira: do Boom ao Caos Econômico”, publicado em 2018, cunhou o curto período de maior expansão entre 2004 e 2010 de miniboom.


Embora esse ciclo de expansão não se tenha sustentado posteriormente, os seguintes fatores contribuíram para o miniboom da economia brasileira entre 2004 e 2010, EXCETO a(o)

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Q3050278 Economia

Depois de serem relegados a papel secundário nas décadas de 1980 e 1990, a adoção de programas de política industrial, em prol do desenvolvimento econômico e social, recrudesceu no Brasil, a partir da década de 2000. Desde então, foram adotados ou anunciados os seguintes programas: a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), em 2003; a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), em 2008; o Plano Brasil Maior (PBM), em 2011; e a Nova Indústria Brasil (NIB), em 2024.


Com exceção da NIB, que se encontra em fase de implementação, a PITCE, a PDP e o PBM continham os seguintes aspectos comuns, EXCETO a adoção de

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Q3050277 Economia

Após o retorno de Getúlio Vargas ao poder, eleito, democraticamente, pelo antigo PTB, em 1950, com cerca de 48,7% dos votos, já não se podia afirmar, categoricamente, que o projeto de desenvolvimento econômico no Brasil fosse completamente espontâneo, induzido apenas pelas crises do setor externo, já que, em seu governo, foram adotadas diversas medidas em prol do crescimento e da promoção de mudanças estruturais.


São evidências do projeto desenvolvimentista do Segundo Governo Vargas (1951-1954) a

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Q3050276 Economia

A respeito do fracasso dos diversos programas de estabilização heterodoxos adotados no Brasil na segunda metade da década de 1980, o economista Ricardo Carneiro comenta que


quaisquer que tenham sido os méritos e deméritos desses programas de estabilização, o principal requisito para obter êxito era conseguir estabilizar o valor externo da moeda, objetivo que se encontrava fora do alcance das autoridades econômicas locais. Ou seja, a ruptura do financiamento externo e a transferência de recursos reais para o exterior estão na raiz da incerteza quanto à evolução da taxa de câmbio, cujo efeito sobre as outras esferas da economia dá ensejo ao desenvolvimento de um processo hiperinflacionário.

CARNEIRO, R. Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último quartel do século XX. São Paulo: Unesp. p. 206. Adaptado.


No trecho mencionado, o autor salienta que o ambiente macroeconômico prevalecente na década de 1980, caracterizado por diversas restrições, criou dificuldades adicionais para o sucesso da estabilização monetária no Brasil naquele período. Tal situação era bastante distinta do ambiente econômico no qual foi implementado o Plano Real (1994), programa bem-sucedido de estabilização monetária, que se beneficiou do(a)

Alternativas
Respostas
41: D
42: B
43: C
44: E
45: B
46: A
47: B
48: E
49: D
50: C
51: C
52: D
53: E
54: B
55: B
56: D
57: A
58: E
59: B
60: E