Questões de Concurso Comentadas sobre ginástica em educação física

No Brasil, com o apoio de Rui Barbosa e Fernando Azevedo, o método sueco teve uma adequação maior aos estabelecimentos de ensino, por seu caráter pedagógico, social e com bases científicas. A ginástica era dividida em quatro partes, de acordo com o objetivo proposto: ginástica pedagógica ou educativa; ginástica militar; ginástica médica ou ortopédica; e, ginástica estética. A ginástica sueca vai se tornando a mais adequada para a Educação Física civil, seja no âmbito escolar, seja fora dele.

no Brasil, a ginástica francesa teve seu apoio legal a partir do ano de 1929, através de um decreto proposto pelo Ministério da Guerra, adotando o método francês, sob o título de “Regulamento Geral de Educação Física”. Esse método foi dividido em quinze séries de exercícios propostos por Amoros. Para Demeny, outro defensor desse mesmo método, o movimento a ser executado deveria ser completo, contínuo, ondulado e basear-se na independência das contrações musculares e ser interessante a ponto de prender a atenção do aluno.

No Brasil, a implementação da ginástica alemã ocorre na primeira metade do século XX, devido ao número grande de imigrantes alemães em nosso país, com um sistema de ginástica que englobava exercícios de suspensão, exercícios de apoio e ginástica coletiva. O método alemão permaneceu oficial na Escola Militar até o ano 1912, mas não foi considerado o mais adequado pelos brasileiros, sendo substituído pelo método inglês.

no Brasil, a ginástica alemã também é atribuída aos soldados da Guarda Imperial que, ao deixarem o serviço militar, preferiram permanecer no Brasil e, assim, criaram inúmeras sociedades de ginástica com as características básicas traçadas por Jann, Guts Muths e Spiess.

No Brasil, o método sueco ganhou força pelo apoio de Rui Barbosa, defensor da ginástica sueca de Ling, fundamentalmente por ela basear-se na “ciência” e relacionar-se com a medicina e com os médicos, grandes magos do Brasil republicano.

Diversão.

Especialização.

Fitness.

Amizade.

Fundamentos.

É uma habilidade de locomoção com projeção do corpo, em que a criança deve decolar e aterrissar no mesmo pé.

O saltitar é menos complexo que o saltar, uma vez que as demandas da tarefa, em termos de força, coordenação e equilíbrio, são significativamente menores do que no saltar.

Para a criança mais nova, as restrições do crescimento físico, como pés menores e centro de gravidade elevado, tornam a parte do equilíbrio do saltitar particularmente desafiadora.

Os saltitadores proficientes também aprendem a controlar a dinâmica do corpo, à medida que o centro de gravidade desloca-se em relação a base de apoio durante a execução.

No início da aprendizagem, as ginásticas não se caracterizam pela execução de movimentos perfeitos determinados pelo professor, mas sim pela exploração corporal e compreensão das intenções e possibilidades de movimentos.

As ginásticas de “condicionamento físico” e de “conscientização corporal” caracterizam-se pelo seu envolvimento em eventos de competição e possuem regras que as regulamentam internacionalmente.

Um dos caminhos para legitimar a ginástica como conhecimento é não tratá-la tomando como base regras rígidas, pelo contrário, seu desenvolvimento deve permitir a participação de todos, buscando atingir liberdade gestual, além de valorizar as experiências individuais e coletivas dos alunos, advindas da história de vida deles.

O trabalho com a ginástica deve acontecer a partir de uma prática educacional percebida em seus aspectos históricos, sociológicos, filosóficos, biológicos etc., e não apenas por seus aspectos técnicos.