Questões de Enfermagem - Epidemiologia e Vigilância Epidemiológica para Concurso

variáveis demográficas como idade, gênero, recusa da doença e status sócio-econômico

variáveis da doença, como gravidade, alívio dos sintomas diante do esquema terapêutico e condição sócio-econômica

variáveis psicossociais, como atitudes perante o profissional de saúde, aceitação ou recusa da doença e crença religiosa ou cultural

variáveis do esquema terapêutico, como a complexidade do esquema, desconforto dos efeitos colaterais e crença cultural

É correta apenas a afirmativa 3.

São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.

São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.

São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.

Coerência; evidências experimentais; analogia.

Força da associação; consistência; especificidade; sequência cronológica; efeito dose- -resposta; plausibilidade biológica; coerência; evidências experimentais; analogia.

Força da associação; consistência; especificidade; sequência cronológica; efeito dose- -resposta; plausibilidade biológica; coerência.

Especificidade; sequência cronológica; efeito dose-resposta; plausibilidade biológica; coerência; evidências experimentais

Força da associação; consistência; especificidade; sequência cronológica; efeito dose-resposta.

Os coeficientes de morbidade são definidos como quocientes entre as frequências absolutas de óbitos e o número dos expostos ao risco de morrer, e podem ser categorizados segundo os critérios mais diversos, tais como sexo, idade ou estado civil.

O coeficiente de mortalidade infantil é calculado dividindo-se o número de óbitos de crianças menores de 1 ano pelos nascidos vivos naquele ano, em uma determinada área, e multiplicando-se por 1000 o valor encontrado e, assim sendo, mede o risco de morte para crianças menores de 1 ano.

Letalidade é o maior ou menor poder que tem uma doença de provocar a morte das pessoas sendo que, o coeficiente de letalidade é calculado através da relação entre o número de óbitos devidos a determinada causa e o número de nascidos vivos naquele ano.

A medida mais simples para incidência é a frequência absoluta dos casos de doença que pode ser definido como a relação entre o número de casos conhecidos de uma dada doença e a população, multiplicando-se o resultado pela base referencial da população, que é potência de 10, usualmente 1000, 10000 ou 100000.

A prevalência, em epidemiologia, traduz a ideia de intensidade com que acontece a morbidade em uma população e seu coeficiente é definido como a razão entre o número de casos novos de uma doença que ocorre em uma comunidade, em um intervalo de tempo determinado, e a população exposta ao risco de adquirir a referida doença no mesmo período, multiplicando-se o resultado pela base referencial da população, que é potência de 10.

Os estudos epidemiológicos de intervenção podem ser classificados quanto ao controle da composição dos grupos em “duplo-cego”, ou seja, aqueles cujos grupos são alocados a partir de um processo aleatório de escolha, buscando-se uma distribuição equilibrada de variáveis de confundimento.

As investigações nas quais fator e efeito são observados num mesmo momento histórico e que produzem “instantâneos” da situação de saúde de uma população ou comunidade, com base na avaliação individual do estado de saúde de cada um dos membros do grupo, e daí produz indicadores globais de saúde para o grupo investigado são denominadas de Estudos Ecológicos ou de Corte-Transversal.

Tanto os Estudos de Coorte quanto os Transversais são classificados como longitudinais, porque em ambos as análises de causalidade pertinentes assumem registros de causa e efeito realizados em momentos sucessivos, ao passo que, nos estudos seccionais e de caso-controle, causa e efeito são avaliados num mesmo momento histórico.

Os Estudos de Coorte são os únicos capazes de abordar hipóteses etiológicas produzindo medidas de incidência e, por conseguinte, medidas diretas de risco, mas apresentam como desvantagens serem vulneráveis a perdas, terem alto custo relativo e serem inadequados para doenças de baixa frequência.

A utilização de um desenho individuado-observacional-logintudinal-retrospectivo, chamado de Estudo Seccional, que tem por finalidade investigar associações etiológicas em doenças de baixa incidência e/ou condições com período de latência prolongado, é recomendada diante da inviabilidade da utilização de Estudos de Coorte.