Questões de Concurso
Comentadas sobre hanseníase em enfermagem
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Julgue o item subsequente em relação às atribuições do enfermeiro segundo as normas do Ministério da Saúde para atenção à saúde e consulta de enfermagem.
É necessário orientar o paciente em tratamento da
hanseníase a respeito das medidas de autocuidado com
os olhos, como: mantê-los limpos e lubrificados; realizar
exercício palpebral; usar óculos de sol; e realizar
inspeção diária.
Julgue o item subsequente em relação às atribuições do enfermeiro segundo as normas do Ministério da Saúde para atenção à saúde e consulta de enfermagem.
Deve-se orientar o paciente acerca do tratamento com
dose única de medicação endovenosa específica e
recém-desenvolvida para casos de hanseníase 666.
O teste de Mitsuda é utilizado para a diferenciação de qual patologia?
Na hanseníase, os casos de incapacidade física que requererem técnicas complexas devem ser encaminhados aos serviços especializados ou serviços gerais de reabilitação. Sobre os componentes da prevenção de incapacidades em hanseníase, quais das opções é incorreta:
A Hanseníase é uma doença causada pelo Mycobacterium leprae, que atinge pele e nervos periféricos, podendo levar a muitas incapacidades físicas. Como integrante da equipe de saúde, e visando à prevenção, ao diagnóstico e/ou tratamento da Hanseníase, cabe ao técnico de enfermagem, EXCETO:
A Hanseníase é uma doença que era conhecida na antiguidade pelo nome de Lepra e era de grande prevalência nas regiões onde as condições de vida da população e falta de políticas condizentes favoreciam a continuidade da doença como problema de saúde pública. Analise as afirmações abaixo e em seguida assinale a opção que indica a sequência correta.
I. ( ) A hanseníase é ocasionada pelo Mycobacterium Leprae ou Bacilo de Hansen;
II.( ) Manifesta-se principalmente através de sinais e sintomas dermato-neurológicos como lesões da pele e dos nervos periféricos;
III. ( ) Atinge principalmente pessoas na faixa etária de 20 a 45 anos, com vida sexual ativa;
IV. ( )Doença infectocontagiosa de evolução lenta;
V. ( )Transmissão materno fetal por via placentária.
A classificação operacional do caso de Hanseníase, visando o tratamento com poliquimioterapia é baseada no número de lesões cutâneas de acordo com os seguintes critérios:
De acordo com o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde nº 21 – Vigilância em Saúde: dengue, esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose, publicado em 2008, a Tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis, também denominada de Bacilo de Koch (BK).
Assinale (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS:
( ) O termo tuberculose se origina no fato da doença causar lesões chamadas tubérculos.
( ) A transmissão ocorre por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar.
(...) A ventilação constante e a luz solar direta não conseguem remover as partículas e nem matar rapidamente os bacilos.
(...) A propagação do bacilo da tuberculose está associada principalmente às condições de vida da população. Prolifera em áreas de grande concentração humana, com precários serviços de infraestrutura urbana, como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria.
(...) A infecção pode ocorrer em qualquer idade, mas, no Brasil, geralmente acontece na terceira idade.
(...) Todas as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se infectam, mas nem todas as pessoas infectadas desenvolvem a doença.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, e as manifestações clínicas da doença estão diretamente relacionadas ao tipo de resposta ao M. leprae. Temos então, as seguintes formas clínicas da doença:
I. Hanseníase Indeterminada: forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos ou evolui para as chamadas formas polarizadas em cerca de 25% dos casos, o que pode ocorrer em 3 a 5 anos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal e com distúrbio de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopécia e/ou anidrose. Mais comum em crianças.
II. Hanseníase Tuberculoide: forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorre comprometimento simétrico de troncos nervosos, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular. Próximo às lesões em placa podem ser encontrados filetes nervosos espessados. Nas lesões e/ou trajetos de nervos pode haver perda total da sensibilidade térmica, tátil e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopécia. Pode ocorrer a forma nodular infantil, que acomete crianças em 1 a 4 anos, quando há um foco multibacilar no domicílio. A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número, principalmente na face.
III. Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa): nestes casos a imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). As lesões cutâneas caracterizam-se por placas infiltradas e nódulos (hansenomas), de coloração eritematoacastanhada ou ferruginosa que podem se instalar também na mucosa oral. Pode ocorrer inflitração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões auriculares, espessamento a acentuação dos sulcos cutâneos. Pode ainda ocorrer acometimento da laringe, com quadro de rouquidão e de órgãos internos (fígado, baço, suprarrenais e testículos), bem como, a hanseníase históide, com predominância de hansenomas com aspecto de quelóides ou fibromas, com grande número de bacilos. Ocorre comprometimento de maior número de troncos nervosos de forma simétrica.
IV. Hanseníase Dimorfa (ou Borderline): forma
intermediária que é resultado de uma imunidade
também intermediária, com características clínicas e
laboratoriais que podem se aproximar do polo
tuberculoide ou virchowiano. O número de lesões
cutâneas é maior e apresentam-se como placas,
nódulos eritemato acastanhadas, em grande número,
com tendência a simetria. As lesões mais
características nesta forma clínica são denominadas
lesões pré faveolares ou faveolares, sobreelevadas ou
não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele
normal, com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos nervos é mais extenso
podendo ocorrer neurites agudas de grave
prognóstico.