Questões de Concurso
Comentadas sobre hipertensão arterial sistêmica em enfermagem
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Para responder à questão, considere o relato a seguir.
R. S., 61 anos, sexo masculino, portador de diabete melito tipo 2 há sete anos, compareceu à unidade básica de saúde para consulta de enfermagem. Ao realizar a anamnese, o enfermeiro foi informado pelo usuário de que fazia uso regular da medicação hipoglicemiante e estava seguindo a orientação dietética “da melhor forma possível”, pois só utilizava adoçante, não comia doces comuns e controlava a ingestão de pães e massas. R. S. negou tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas. Ao realizar o exame físico, o enfermeiro obteve: peso 81400 g; altura 186 cm; circunferência abdominal 88 cm; temperatura 36,6 ºC; pulso 72 batimentos/minuto; 16 respirações/minuto; pressão arterial 132 x 86 mmHg. Entre outros procedimentos, realizou o exame dos pés de R. S., avaliando a sensibilidade tátil, dolorosa- -térmica e vibratória. Ao analisar os resultados dos exames laboratoriais realizados recentemente, o enfermeiro constatou: glicemia de jejum = 105 mg/dL; HbA1c = 6,5 mg/dL; LDLc = 114 mg/dL; HDLc = 38 mg/dL. Em consonância com o preconizado pelo Ministério da Saúde, ao realizar a estratificação de risco cardiovascular, o enfermeiro obteve escore de Framingham = 12%.
O controle das doenças não transmissíveis passa pelo conhecimento e combate aos fatores de risco. No caso da hipertensão arterial esses fatores de risco podem ser classificados em modificáveis e não modificáveis.
A esse respeito, assinale a opção que indica um fator de risco não modificável.
Hipertensão arterial (HA) é uma condição multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥140 mmHg e(ou) 90 mmHg. No Brasil, a HA atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV). Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA)
consiste no registro direto da pressão arterial durante
doze horas, enquanto o paciente realiza suas atividades
habituais durante os períodos de vigília e sono.
Hipertensão arterial (HA) é uma condição multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥140 mmHg e(ou) 90 mmHg. No Brasil, a HA atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV). Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
O mecanismo mais comum da HA no idoso é o enrijecimento
da parede arterial dos grandes vasos, que pode levar
ao aumento predominante da pressão arterial sistólica,
com manutenção ou queda da pressão arterial diastólica.
A respeito da hipertensão arterial sistêmica, julgue o item a seguir.
A gestante que apresenta pressão sistólica igual ou superior
a 140 mmHg e pressão diastólica igual ou superior a 90 mmHg
é considerada hipertensa.
A respeito da hipertensão arterial sistêmica, julgue o item a seguir.
Pacientes que apresentam urgência hipertensiva caracterizada
por pressão diastólica igual ou superior a 120 mmHg,
sem alteração clínica, têm maior risco de ter comprometimento
cardiovascular do que hipertensos que não a apresentam.
A respeito da hipertensão arterial sistêmica, julgue o item a seguir.
O uso de cocaína pode resultar em elevação abrupta da pressão
arterial do usuário.
A hipertensão é uma condição muito prevalente que contribui para efeitos adversos na saúde, incluindo, entre outros, mortes prematuras, ataques cardíacos, insuficiência renal e acidente vascular e cerebral. Devido à variabilidade individual da medida da pressão arterial, é recomendado, para se realizar o diagnóstico, que se obtenham duas ou mais aferições em pelo menos duas ou mais visitas, ao longo de um período de uma ou mais semanas. Sobre os aspectos técnicos da verificação da pressão arterial, considere as afirmações abaixo.
I A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a deitada.
II As medidas nas posições ortostática e supina devem ser feitas, pelo menos, na primeira avaliação, em todos os indivíduos e em todas as avaliações de idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou em uso de medicação antihipertensiva.
III Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em ambos os braços e, em caso de diferença, deve-se utilizar como referência sempre o braço com o maior valor para as medidas subsequentes.
IV Na gestante, por questões relacionadas a essa condição, a PA deve ser obtida somente por meio da medida no braço esquerdo, na posição de decúbito lateral esquerdo, em repouso.
Estão corretas apenas as afirmações
Um paciente de 64 anos, tabagista, obeso, chegou à unidade básica de saúde referindo cefaleia, mal-estar e dor no peito com falta de ar. Tem história de hipertensão arterial há 12 anos, hiperlipidemia, diabetes melito. Ao ser avaliado pelo enfermeiro, a pressão arterial era 145 x90 mmhg, frequência cardíaca de 86 batimentos por minuto, frequência respiratória de 28 movimentos por minuto e glicemia capilar pós-prandial =102 mg/dl. A terapêutica medicamentosa do paciente inclui diuréticos, inibidor da enzima conversora de angiotensina e antidiabético da classe das sulfonilureias de segunda geração.
Julgue os itens que se seguem, relativos à situação hipotética apresentada:
I. Na consulta de enfermagem para estratificação de risco cardiovascular, recomenda-se a utilização do escore de Framingham.
II. De acordo com a estratificação dos portadores de hipertensão arterial adotada pelo Ministério de Saúde, o paciente inclui-se no grupo de risco moderado.
III. A obesidade e o sedentarismo são importantes fatores de risco presentes, que se relacionam tanto com a diabetes mellitus quanto com a hipertensão arterial.
IV. Na aferição da pressão arterial, o enfermeiro deve certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, que não praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos, que não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumou nos 30 minutos anteriores.
V. A terapêutica diurética pode causar desequilíbrio do volume de fluidos ou eletrólitos, incluindo hipocalemia e hiponatremia.
Das afirmativas anteriores: