Questões de Concurso
Comentadas sobre urgência e emergência em enfermagem
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Considere as afirmativas abaixo:
1. A reposição volêmica com cristaloides isotônicos, como solução salina 0,9%, deve ser iniciada imediatamente para restaurar a perfusão tecidual e estabilizar a hemodinâmica.
2. A administração precoce de sangue ou derivados é recomendada em choque hipovolêmico grave.
3. O uso de vasopressores, como a norepinefrina, é indicado somente após a reposição volêmica adequada, para evitar a vasoconstrição periférica e a piora da perfusão tecidual.
4. A monitorização invasiva da pressão arterial e do débito urinário é fundamental para avaliar a resposta à terapia de reposição volêmica e ajustar o tratamento.
5. O uso de coloides, como albumina, é preferido em relação aos cristaloides em todos os casos de choque hipovolêmico.
Alternativas:
1. Em pacientes intubados, a pontuação máxima na resposta verbal deve ser substituída por uma notação especial (VT) para indicar que a avaliação da fala não é possível (NEJM, 2023).
2. A abertura ocular continua sendo avaliada normalmente, sendo a resposta ao estímulo doloroso uma parte crítica dessa avaliação (Lancet Neurology, 2023).
3. A resposta motora é avaliada com base em comandos simples ou estímulos dolorosos, e uma resposta de flexão anormal ao estímulo é pontuada como 3 (Glasgow Coma Scale Handbook, 2023).
4. A avaliação da Escala de Glasgow em pacientes intubados deve ser repetida com frequência, pois mudanças sutis podem indicar deterioração neurológica significativa (Lancet Neurology, 2023).
5. Pacientes intubados com uma pontuação total de 3 na Escala de Glasgow, considerando as adaptações necessárias, têm um prognóstico extremamente reservado (NEJM, 2023).
Alternativas:
1. A liberação massiva de histamina e outros mediadores inflamatórios durante o choque anafilático causa vasodilatação sistêmica e aumento da permeabilidade vascular, levando à hipotensão severa (AAAAI, 2023).
2. O quadro clínico do choque anafilático inclui urticária generalizada, angioedema, broncoespasmo e choque circulatório, que podem ocorrer minutos após a exposição ao alérgeno (NEJM, 2023).
3. A administração imediata de adrenalina intramuscular é o tratamento de escolha para o choque anafilático, sendo repetida a cada 5 a 15 minutos se necessário, até que haja estabilização (AAAAI, 2023).
4. A administração de corticosteroides e antihistamínicos é fundamental nas primeiras horas do tratamento para estabilizar o quadro clínico, embora não previnam recorrência imediata dos sintomas de forma eficaz (NEJM, 2023).
5. A entubação orotraqueal deve ser realizada imediatamente em todos os casos de choque anafilático, mesmo na ausência de obstrução respiratória grave, como medida profilática (AAAAI, 2023).
Alternativas:
Com relação ao manejo de feridas complexas, selecione a alternativa correta:
1. A irrigação das feridas com solução salina isotônica deve ser realizada imediatamente para remover detritos e reduzir a carga bacteriana, minimizando o risco de infecção (ATLS, 2023).
2. A sutura primária é recomendada em feridas com alto risco de infecção, como aquelas ocorridas em ambientes contaminados, para evitar maiores complicações (NEJM, 2023).
3. O uso de antibióticos profiláticos sistêmicos é recomendado em todas as feridas profundas com exposição óssea, especialmente quando há risco de osteomielite (ABA, 2023).
4. A avaliação neurovascular deve ser feita antes da irrigação e da imobilização, para documentar o status funcional e identificar a necessidade de intervenção cirúrgica urgente (PHTLS, 2023).
5. A debridagem agressiva dos tecidos necrosados deve ser realizada no ambiente de emergência, antes do encaminhamento para cirurgia definitiva, para reduzir o risco de infecção e facilitar a cicatrização (NEJM, 2023).
Alternativas:
1. A aplicação de um torniquete proximal ao local da lesão é indicada como medida temporária para controlar a hemorragia arterial até que a intervenção cirúrgica definitiva seja possível, sendo recomendada em hemorragias que não respondem à pressão direta (PHTLS, 2023).
2. A pressão direta sobre o ferimento com compressas estéreis deve ser sempre a primeira medida, e o uso de torniquete deve ser reservado para situações em que a pressão direta não consegue controlar a hemorragia arterial (ATLS, 2023).
3. A utilização de agentes hemostáticos tópicos, como géis e pós, é indicada como adjuvante em situações em que a compressão direta e o torniquete não são suficientes para o controle eficaz da hemorragia arterial ativa (NEJM, 2023).
4. A liberação periódica do torniquete a cada 30 minutos é indicada para evitar danos teciduais causados por isquemia prolongada, mesmo que a hemorragia ainda persista (PHTLS, 2023).
5. A reposição volêmica com cristaloides deve ser iniciada de forma moderada, sendo focada no controle da hemorragia para evitar exacerbação do sangramento até que a hemorragia esteja sob controle (ATLS, 2023).
Alternativas:
1. A parada cardíaca em eletrocussão frequentemente ocorre devido à fibrilação ventricular, sendo a desfibrilação precoce uma intervenção crucial para aumentar as chances de sobrevivência, especialmente se realizada nos primeiros minutos (AHA, 2023).
2. A administração de fluidos intravenosos deve ser realizada com cautela, pois a rabdomiólise pode levar à insuficiência renal aguda, e a sobrecarga volêmica pode exacerbar o quadro de lesão renal (ERC, 2022).
3. A intubação orotraqueal precoce deve ser considerada em pacientes com eletrocussão significativa, já que o edema de vias aéreas pode se desenvolver de forma tardia e progressiva, dificultando a ventilação se não manejado adequadamente (NEJM, 2023).
4. A ressuscitação deve incluir a monitorização contínua da função cardíaca, uma vez que arritmias, incluindo as de início tardio, podem surgir mesmo após o retorno da circulação espontânea (AHA, 2023).
5. O uso de bicarbonato de sódio intravenoso deve ser considerado para prevenir a acidose metabólica grave e proteger a função renal, especialmente em pacientes com rabdomiólise decorrente da eletrocussão (ERC, 2022).
Alternativas:
1. A realização de toracotomia de emergência é uma medida que pode ser considerada em pacientes com trauma torácico penetrante e parada cardíaca, desde que realizada dentro de 10 minutos após o colapso cardiovascular, especialmente quando há suspeita de tamponamento cardíaco ou lesão de grandes vasos (ATLS, 2023).
2. A administração de adrenalina deve ser evitada inicialmente em parada cardíaca associada ao trauma, pois, ao aumentar a pressão arterial, pode exacerbar a hemorragia, especialmente em traumas penetrantes ou abdominais com sangramento ativo (AHA, 2023).
3. A ventilação mecânica deve ser utilizada com pressão positiva mínima, uma vez que a pressão excessiva pode reduzir o retorno venoso e causar colapso circulatório adicional em pacientes com hemorragia torácica ou abdominais significativas (ATLS, 2023).
4. O uso de tamponamento pericárdico percutâneo deve ser considerado em casos de suspeita de tamponamento cardíaco, especialmente em ambientes de pronto-socorro, onde a intervenção rápida pode salvar vidas antes da intervenção cirúrgica definitiva (NEJM, 2023).
5. A reanimação volêmica agressiva com cristaloides deve ser evitada em traumas abdominais com hemorragia significativa, uma vez que a reposição rápida de volume pode aumentar a pressão arterial e piorar o sangramento, devendo-se optar por uma estratégia de reposição volêmica permissiva até o controle cirúrgico (ATLS, 2023).
Alternativas:
1. A desfibrilação precoce é indicada em caso de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso após choque elétrico, uma vez que esses ritmos são comuns após a exposição a corrente elétrica de alta voltagem e devem ser rapidamente revertidos (AHA, 2023).
2. A ventilação assistida deve ser iniciada imediatamente, pois a paralisia muscular induzida pela corrente elétrica pode levar à apneia e comprometimento respiratório, mesmo sem parada cardíaca inicial, exigindo suporte ventilatório precoce (ERC, 2022).
3. A administração de bicarbonato de sódio pode ser considerada em casos de acidose metabólica severa ou hiperpotassemia associada a rabdomiólise, porém não é uma intervenção de rotina imediata em todos os casos de parada cardíaca associada a choque elétrico (AHA, 2023).
4. A monitorização contínua da função renal é crucial, pois a rabdomiólise secundária ao choque elétrico, especialmente em exposições de alta voltagem, pode causar insuficiência renal aguda devido à liberação de mioglobina (ERC, 2022).
5. A interrupção precoce da ressuscitação não é recomendada se não houver retorno da circulação espontânea em 10 minutos, pois casos de parada cardíaca induzida por choque elétrico podem ter melhor prognóstico do que outras causas de parada, especialmente se houver intervenções precoces (AHA, 2023).
Alternativas:
1. A inserção imediata de dreno torácico (toracostomia) é indicada para aliviar o pneumotórax hipertensivo, especialmente considerando a oximetria baixa e a ausência de murmúrio vesicular, sem necessidade de radiografia de tórax prévia em emergências (ATLS, 2023).
2. A realização de radiografia de tórax deve preceder qualquer intervenção sempre que possível, exceto em casos de pneumotórax hipertensivo suspeito, onde a descompressão imediata tem prioridade para salvar a vida do paciente (NEJM, 2023).
3. A monitorização contínua da saturação de oxigênio e a administração de oxigênio suplementar são essenciais para estabilizar o paciente enquanto outras intervenções definitivas estão sendo preparadas, especialmente com sinais de hipoxemia grave (PHTLS, 2022).
4. A analgesia controlada por opioides deve ser administrada com cautela, especialmente em pacientes com comprometimento respiratório, pois pode exacerbar a depressão respiratória e piorar a hipoxemia (ATS, 2023).
5. A toracotomia de emergência deve ser considerada se o dreno torácico não resolver rapidamente os sinais de choque ou insuficiência respiratória, especialmente em casos de pneumotórax hipertensivo ou hemotórax massivo (ATLS, 2023).
Alternativas:
1. A estabilização imediata da coluna com colar cervical e prancha rígida é essencial para prevenir lesões adicionais, sendo uma prioridade em todos os pacientes com suspeita de trauma medular até que a lesão seja descartada (PHTLS, 2022).
2. A administração de fluidos intravenosos deve ser realizada cautelosamente para corrigir a hipotensão, mas é crucial monitorar de perto, já que a causa da hipotensão pode ser neurogênica, e o uso excessivo de fluidos pode ser prejudicial (ATLS, 2023).
3. A ressonância magnética (RM) é o exame de escolha para avaliar a extensão das lesões medulares, mas só deve ser realizada após a estabilização inicial do paciente, e geralmente não é indicada como primeira linha de imagem em casos agudos de trauma (Brain Trauma Foundation, 2023).
4. A administração de corticosteroides para reduzir a inflamação medular dentro das primeiras 8 horas tem sido considerada uma prática controversa, com estudos recentes mostrando benefícios limitados e aumento de complicações, como infecções e sangramentos (NEJM, 2023).
5. A monitorização cardíaca contínua é crucial devido ao risco de choque neurogênico, caracterizado por bradicardia e hipotensão, sendo comum em pacientes com lesão medular alta (PHTLS, 2022).
Alternativas:
1. A estabilização hemodinâmica imediata com administração de cristaloides e possível transfusão sanguínea é crucial para corrigir o choque hipovolêmico, priorizando a estabilização circulatória antes de qualquer intervenção adicional (ATLS, 2023).
2. A intubação endotraqueal deve ser realizada de emergência devido ao risco de lesão pulmonar e comprometimento respiratório crescente, especialmente com a presença de sinais de insuficiência respiratória iminente, como crepitações e dispneia significativa (PHTLS, 2022).
3. A realização de tomografia computadorizada (TC) de corpo inteiro é recomendada para avaliar a extensão das lesões e deve ser feita após a estabilização inicial, com base na avaliação clínica e sinais de gravidade (ATLS, 2023).
4. A imobilização de todas as fraturas deve ser realizada após a estabilização inicial, mas a administração de analgésicos potentes deve ser cautelosa em pacientes com comprometimento respiratório, priorizando a estabilidade hemodinâmica e respiratória antes de considerar analgesia (ATLS, 2023).
5. A intervenção psiquiátrica deve ser postergada até que a paciente esteja clinicamente estável e fora de perigo imediato, mas uma avaliação inicial do risco de suicídio pode ser realizada enquanto a paciente ainda está sob cuidados intensivos (APA, 2022).
Alternativas:
1. A administração de flumazenil, um antagonista de benzodiazepínicos, pode ser considerada para reverter a sedação em casos selecionados, mas deve ser usada com extrema cautela, especialmente em pacientes com histórico de uso crônico de benzodiazepínicos ou risco de convulsões (NEJM, 2023).
2. A lavagem gástrica não é recomendada de forma rotineira, especialmente se o tempo decorrido desde a ingestão for superior a uma hora, devido ao risco de complicações e à baixa eficácia em remover o conteúdo gástrico residual (Toxbase, 2023).
3. A intubação orotraqueal deve ser considerada imediatamente devido ao risco iminente de insuficiência respiratória, com ventilação mecânica assistida conforme necessário para estabilizar a via aérea e a oxigenação (AHA, 2022).
4. A monitorização cardíaca contínua é fundamental para detectar e tratar possíveis arritmias induzidas por drogas, especialmente em pacientes com bradicardia, que podem desenvolver instabilidade hemodinâmica (AHA, 2022).
5. A intervenção psiquiátrica deve ser iniciada assim que o paciente recuperar a consciência, com avaliação e suporte para prevenir futuras tentativas de suicídio, incluindo acompanhamento psiquiátrico de longo prazo (APA, 2022).
Alternativas:
1. A cetoacidose diabética (CAD) deve ser tratada com infusão contínua de insulina regular intravenosa, correção agressiva de líquidos com solução salina isotônica e reposição de eletrólitos, principalmente potássio, mas a redução de mortalidade não chega a 30%, sendo o foco principal a correção dos desequilíbrios metabólicos (ADA, 2023).
2. Em casos de hipoglicemia grave, a administração intravenosa de glicose a 50% (D50) é a intervenção inicial recomendada, com recuperação da consciência observada em até 90% dos casos dentro de 10 minutos, mas deve-se monitorar atentamente para evitar hiperglicemia rebote (ADA, 2022).
3. O uso de bicarbonato de sódio no tratamento da acidose metabólica deve ser reservado para casos de acidose severa (pH < 7,0), já que o uso indiscriminado pode agravar a acidose respiratória compensatória e precipitar arritmias (NEJM, 2023).
4. A monitorização contínua da glicose capilar e dos níveis de cetonas no sangue é recomendada durante o manejo de CAD, com ajustes nas intervenções a cada 1 a 2 horas, a fim de prevenir tanto hipoglicemia quanto hipocalemia, evitando complicações iatrogênicas (ADA, 2023).
5. O tratamento da hipocalcemia sintomática em emergências metabólicas envolve a infusão intravenosa de gluconato de cálcio, mas os sintomas neuromusculares podem não ser completamente resolvidos em 95% dos casos, dependendo da gravidade e da duração da hipocalcemia (NEJM, 2023).
Alternativas:
1. A administração de trombolíticos intravenosos em pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico deve ocorrer dentro de uma janela terapêutica de 3 a 4,5 horas após o início dos sintomas, com uma redução da mortalidade em até 18% em estudos recentes, mas essa intervenção só é indicada após a exclusão de hemorragias com exames de imagem (AHA/ASA, 2022).
2. A escala de coma de Glasgow (GCS) continua sendo amplamente utilizada para a avaliação inicial de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE), com um escore abaixo de 8 indicando a necessidade de intubação e manejo avançado das vias aéreas (Neurosurgery, 2022).
3. Estudos recentes indicam que a administração precoce de benzodiazepínicos em crises convulsivas prolongadas reduz a mortalidade e previne danos neurológicos, sendo o tratamento de primeira linha no status epiléptico, embora a redução de mortalidade em si não seja significativa (ILAE, 2023).
4. A tomografia computadorizada (TC) sem contraste deve ser realizada dentro dos primeiros 30 minutos de atendimento em todos os pacientes com suspeita de AVC isquêmico, sendo crucial para excluir hemorragias, mas sua acurácia para detecção precoce de AVC isquêmico é limitada (AHA/ASA, 2022).
5. A pressão intracraniana (PIC) deve ser monitorada continuamente em pacientes com TCE grave e sinais de hipertensão intracraniana, com intervenções baseadas em diretrizes que demonstraram uma redução de 20% na mortalidade, embora a inserção do monitor de PIC dependa de avaliação neurológica criteriosa (Brain Trauma Foundation, 2023).
Alternativas:
1. Estudos recentes indicam que a administração precoce de ácido acetilsalicílico (AAS) em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio reduz a mortalidade em cerca de 23%, desde que não haja contraindicação ao uso, como alergias ou histórico de sangramento gastrointestinal significativo (AHA, 2022).
2. A monitorização contínua do eletrocardiograma (ECG) em pacientes com síndromes coronarianas agudas é crítica para a detecção precoce de arritmias, especialmente fibrilação ventricular, que ocorre em até 20% dos casos de infarto agudo do miocárdio, sendo essa uma das principais causas de morte súbita (ESC, 2023).
3. A administração de nitroglicerina sublingual deve ser evitada em pacientes com infarto do miocárdio inferior e bradicardia severa, devido ao risco de hipotensão grave, mas pode ser utilizada com cautela em outros tipos de infarto, desde que haja monitorização adequada (ACC, 2022).
4. A trombólise sistêmica é recomendada em pacientes com infarto com supradesnível do segmento ST (STEMI) que não têm acesso a intervenção coronariana percutânea (ICP) dentro de 90 minutos após o primeiro contato médico, com uma redução da mortalidade de até 30%, mas deve ser evitada em pacientes com contraindicações, como histórico de AVC hemorrágico (ESC, 2023).
5. O uso profilático de betabloqueadores está associado a uma redução significativa da mortalidade pós-infarto, mas deve ser evitado em pacientes com sinais de insuficiência cardíaca descompensada e choque cardiogênico, devido ao risco de agravar a disfunção cardíaca (AHA, 2022).
Alternativas:
1. A prevenção do trauma inclui políticas públicas como campanhas de conscientização, legislação sobre o uso de dispositivos de segurança e a fiscalização rigorosa do cumprimento dessas leis, sendo essas medidas essenciais para a redução dos acidentes de trânsito (OMS, 2018).
2. O resgate veicular deve priorizar a retirada rápida do paciente do veículo, mas as técnicas de extração devem sempre ser realizadas de forma segura para evitar lesões adicionais, mesmo que isso ocasione um resgate mais lento (PHTLS, 9ª edição).
3. O uso de dispositivos de segurança como cintos de segurança e airbags tem demonstrado reduzir significativamente a gravidade dos traumas em acidentes de trânsito, mas sua eficácia depende do tipo e da intensidade do impacto sofrido (NHTSA, 2019).
4. As equipes de resgate devem coordenar suas ações com as equipes de atendimento médico para garantir que a extração do veículo minimize o risco de lesões adicionais, utilizando técnicas seguras e adaptadas às condições do paciente e do acidente (PHTLS, 9ª edição).
5. A prevenção do trauma veicular deve incluir a formação de motoristas em primeiros socorros, uma vez que os primeiros minutos após o acidente são críticos para a sobrevida da vítima, e a assistência por leigos pode ser crucial até a chegada dos profissionais de saúde (OMS, 2018).
Alternativas:
1. A cinemática do trauma envolve a análise das forças e movimentos envolvidos no acidente para prever os tipos de lesões que o paciente pode ter sofrido, mas a análise só é útil em traumas de alta energia, sendo dispensável em traumas de menor impacto. (PHTLS, 9ª edição).
2. A análise da cinemática é igualmente relevante tanto em traumas penetrantes quanto em traumas fechados, uma vez que ambos os tipos de trauma podem causar lesões ocultas e difíceis de detectar, especialmente em regiões com maior densidade de vasos e órgãos vitais. (ATLS, 10ª edição).
3. Em colisões veiculares, a cinemática pode ajudar a prever lesões como fraturas de costelas em impactos laterais ou lesões cervicais em impactos traseiros, mas a previsão exata das lesões não deve ser usada como base para determinar o tipo de transporte do paciente. (PHTLS, 9ª edição).
4. A velocidade do impacto e a deformação do veículo são fatores cruciais na cinemática do trauma, sendo relevantes para a avaliação inicial e para antecipar a gravidade das lesões, independentemente da constituição física do paciente. (ATLS, 10ª edição). 5. A avaliação da cinemática deve ser feita em conjunto com a avaliação clínica inicial para guiar as intervenções prioritárias no atendimento ao trauma, mas não deve ser o principal critério para decidir sobre a necessidade de evacuação médica. (PHTLS, 9ª edição).
Alternativas:
Um paciente foi admitido na sala de emergência com queixa de dor torácica intensa e irradiação para o braço esquerdo. A técnica de enfermagem deve iniciar o atendimento conforme o protocolo de dor torácica. Quais ações são prioritárias neste caso?
Itens para Verificação:
1. Monitorar os sinais vitais do paciente, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio.
2. Realizar um eletrocardiograma (ECG) o mais rápido possível.
3. Administrar oxigênio suplementar, para manter a saturação de oxigênio adequada.
4. Notificar o médico de plantão imediatamente sobre os sintomas do paciente.
5. Aplicar compressas frias no tórax do paciente para aliviar a dor.
Alternativas: