Questões de Concurso Sobre proteção em média tensão em engenharia elétrica

O desempenho dos sistemas de proteção de subestações em média tensão está diretamente relacionado à correta escolha de transformadores de corrente (TCs) para essa aplicação. Os TCs de proteção fornecem a informação de corrente para os relés, que analisam os valores medidos e enviam um sinal de atuação para o disjuntor, caso seja necessário. Para realizar estudos de proteção em sistemas de proteção de média tensão, é fundamental o conhecimento sobre os critérios técnicos relacionados aos TCs. Em relação à aplicação e especificação de TCs, analise as assertivas abaixo:

I. A corrente de primário do TC dividida pelo seu fator térmico deve ser igual ou superior à máxima corrente que circula no trecho em que o TC for instalado.

II. O TC deve ser dimensionado de forma a não saturar para as máximas correntes de curto-circuito no ponto em que este for instalado.

III. A potência da carga conectada no secundário do TC (por exemplo: condutores e relé) deve ser inferior à carga nominal do TC.

IV. Uma classe usual de exatidão para TC de proteção é a de 10%.


Quais estão corretas? 

Em um dos dados setor de um sistema elétrico, ocorreu um curto-circuito de intensidade igual a 5p.u. Sabe-se que as bases adotadas nesse setor são 90 MVA e 10kV.
A corrente de curto-circuito, em ampères, é de

As curvas características de temporização dos relés secundários de sobrecorrente digitais os habilitam para determinados tipos de aplicação. Em casos onde as correntes de curto-circuito variam consideravelmente em função do ponto de defeito, como em sistemas de distribuição de centros urbanos e industriais, a curva de temporização mais indicada é a:

No que se refere à Proteção Geral, assinale a afirmação que está de acordo com o RIC-BT (Regulamento de Instalações Consumidoras, Fornecimento em Tensão Secundária, Rede de Distribuição Aérea).

A seletividade é um dos requisitos básicos de sistemas de proteção e ela se caracteriza pela atuação coordenada dos dispositivos presentes no sistema de proteção, de modo a isolar o menor trecho possível do sistema elétrico sob falta ou outro tipo de anormalidade. Para a proteção de instalações em baixa tensão, por meio de disjuntores, avaliam-se os seguintes aspectos:

A Figura 6 mostra as curvas de ajuste de um relé de sobrecorrente.

A curva denominada “normalmente inversa” é identificada, na figura, com o número

Considere o esquema apresentado na figura abaixo como um transformador submetido a um curto-circuito fase-terra e protegido por um relé diferencial, com sensibilidade determinada pela curva de 15%. O resistor de aterramento limita a corrente de falta a 400 A. A corrente de carga no instante da falta é de 500 A. Os TCs usados na proteção são idênticos e têm relação de transformação de corrente (RTC) de 400-5.



Nessas condições, conclui-se que o relé