Questões de Concurso
Sobre economia florestal em engenharia florestal
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Um engenheiro para convencer a população local a adotar o seu projeto de reúso da água utiliza-se dos seguintes dados:
▸ precipitação média anual = 1.000 mm;
▸ área média do telhado das residências do local = 100 m2 ;
▸estimativa da porcentagem da água acumulada que pode ser reutilizada = 50%;
▸ preço de 1 m3 de água = R$ 50,00.
Considerando esses dados, ao adotar o projeto, a estimativa de economia anual de cada residência será
A utilização de sistemas agroflorestais (SAF) no Pará vem sendo desenvolvida com maior frequência nos últimos anos como forma de melhor aproveitar o uso da terra. A figura abaixo apresenta a frequência de algumas espécies lenhosas perenes mais utilizadas em sistemas agroflorestais do Pará. As implantações desses sistemas são preconizadas para as regiões tropicais porque
A busca de parâmetros que apontem a viabilidade ou não de um projeto florestal pode ser feita a partir da sua avaliação econômica. Além das incertezas econômicas inerentes a qualquer avaliação, os plantios florestais têm um segundo complicador, que é o tempo relativamente longo, o que torna mais difícil a tomada de decisões. A respeito dos projetos florestais, julgue os seguintes itens.
I Quanto à finalidade, os projetos podem ser classificados em: implantação, expansão ou ampliação, modernização, recolocação e diversificação.
II Quanto às etapas, um projeto pode ser dividido em: estudos preliminares, anteprojeto, projeto final ou definitivo e montagem e execução.
III Quanto ao tamanho do projeto, quando o tamanho mínimo for igual ao mercado, há viabilidade com segurança, uma vez que a diminuição da demanda não afeta o equilíbrio econômico.
Está (estão) certo (s) apenas o (s) item (ns)
A relação entre os interesses econômicos, a ocupação humana e a preservação do meio ambiente sempre foi de conflito, se antes de forma mais amena, hoje de maneira mais acirrada com o aumento da população mundial. O governo acordou para o problema nas últimas décadas e tem tentado promover uma gestão de equilíbrio do território a partir de instrumentos de planejamento e ordenação das atividades, entre eles, o zoneamento ecológico econômico (ZEE).
Internet:<ambiente.hsw.uol.com.br>(com adaptações)
Após a finalização da exploração florestal, recomenda-se o plantio de enriquecimento com espécies comerciais nas clareiras resultantes da queda de árvores, o que favorece a regeneração natural e o potencial madeireiro da floresta.
O metro estéreo é uma forma simples de quantificar o volume de madeira dos fustes das árvores principalmente quando utilizado com fim energético. Considere as árvores com diâmetro e densidade semelhantes, e as diferenças na forma de fuste de árvores oriundas da Savana Arbórea Aberta (cerrado), como a Lixeira e o Barbatimão, e outras oriundas de plantios florestais, como o Eucalipto e a Acácia mangium.
A partir dessas informações, assinale a afirmativa correta.
I. Contribuição da rede de produção orgânica ao desenvolvimento local, social e econômico sustentáveis.
II. Inclusão de práticas sustentáveis em todo o seu processo, desde a escolha do produto a ser cultivado até sua colocação no mercado, incluindo o manejo dos sistemas de produção e dos resíduos gerados.
III. Utilização de práticas de manejo produtivo que preservem as condições de bem-estar dos animais.
IV. Conversão progressiva de toda a unidade de produção para o sistema orgânico.
Quais estão corretas?
Na cultura da pimenteira-do-reino, o controle mecânico de plantas daninhas com a utilização de grades ou enxadas rotativas é mais eficiente para as espécies dos gêneros Oxalis, Cyperus e Commelina que para as espécies Bidens pilosa e Emilia sonchifolia.
Assinale a alternativa correta que demonstra que doença é essa citada acima.
No preparo do solo para o cultivo do arroz, desaconselha-se, expressamente, o uso de grade aradora, principalmente nos solos do cerrado; por isso, esse instrumento está em desuso na rizicultura.
A introdução de híbridos F1 de milho altamente produtivos, a utilização de alta densidade de plantas por hectare (superior a 60.000 plantas) e a adoção da agricultura de precisão têm propiciado aos agricultores o aumento satisfatório do rendimento dessa cultura.
Em áreas sob florestas onde predominam os latossolos vermelhos, as primeiras operações de desbravamento devem ser constituídas pelo corte e(ou) arrancamento da vegetação original, seguido da destoca e enleiramento. Após essas fases, é necessária uma subsolagem na área recémdesmatada, pois esses solos são muito compactados.
Atualmente, o uso de arado está bastante reduzido, em função do plantio direto. Nos processos de aração ainda realizados, na maioria das vezes usa-se arado de discos recortados, pois estes, em comparação com os de discos lisos, penetram com maior facilidade em solos argilosos.
A produção integrada de citros requer o revolvimento do solo, por meio de cultivadores ou, dependendo da época e da planta infestante, de roçadeira, para eliminação ou controle das plantas daninhas, compatível com as exigências do mercado, que demandam o mínimo de impacto e proíbem o uso de produtos solúveis.
Em pouco mais de dois séculos após a Primeira Revolução Industrial (século 18), a busca por acúmulo de dinheiro ou de capital possibilitou um grande processo de industrialização que, claro, trouxe benefícios incríveis para a humanidade. No entanto, nossa civilização chegou ao limite e atualmente produz mais destruição que riqueza.
Há décadas, cientistas e analistas têm apontado que o nosso avanço econômico é produzido à custa de um preço muito alto. A gigantesca oferta de bens e serviços – inimaginável pelas gerações anteriores – é simplesmente insustentável em termos de meio ambiente.
Desde a publicação, em 1962, do clássico Primavera Silenciosa, da jornalista americana Rachel Carson, o assunto é debatido em diversas reuniões internacionais patrocinadas pela ONU. O Relatório Bruntland – mais conhecido como Nosso Futuro Comum –, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Maior Ambiente em 1987, conceitualiza a ideia de economia sustentável e defende a urgência de sua adoção. Ao contrário da economia predatória, que utiliza os recursos como se fossem infindáveis, a versão sustentável considera o impacto da produção sobre o ambiente, anulando-o. Atualmente, um movimento em favor da economia sustentável vem se desenvolvendo e apresentando propostas alternativas ao atual modelo corporativo que guia a economia. A “economia verde” tem seu espaço e grandes distribuidoras começam a embarcar na tendência.
Na obra Designing the Green Economy the Post industrial Alternative to Corporate Globalization (Planejando a Economia Verde, a Alternativa para a Globalização Corporativa), o autor Brian Milani, do Programa de Negócios e Ambiente, da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade de York, em Toronto (Canadá) define economia verde como a “economia do mundo real – o mundo do trabalho, das necessidades humanas, dos materiais disponíveis na Terra e como todos esses mundos devem se combinar de forma harmoniosa”.
Tal alternativa propõe uma mudança de paradigma, pois enfatiza a qualidade em vez da quantidade, a regeneração – de indivíduos, comunidades e ecossistemas –, em vez do acúmulo de riqueza ou de materiais. Para Milani, a economia verde não tem a ver com “valor de troca” ou dinheiro, mas com “valor de uso”. “A definição industrial ou capitalista de riqueza sempre esteve relacionada ao acúmulo de dinheiro ou de recursos”, escreveu o autor. Quaisquer valores de uso gerados, isto é, benefícios sociais, são secundários, pois o objetivo principal é lucro. “Um mundo pós-industrial precisa de uma economia de qualidade, em que tanto o dinheiro como os materiais tenham um status de meios para se obter um fim”. Nesse sentido, a economia verde considera a necessidade do meio ambiente de forma semelhante à necessidade humana.
A economia industrial foi constituída sobre a depredação do meio e o desperdício de recursos. É, portanto, tremendamente ineficiente. O capitalismo pressupõe que os produtos tenham uma vida útil pequena, para gerar mais consumo. “Não há justificativa para produzirmos uma quantidade tão grande de lixo tóxico ou mais mão-de-obra desqualificada do que qualificada, ou, em momentos de crise, desfazer-se dos funcionários em vez que reduzirmos os recursos para a produção. São ineficiências econômicas que só podem ser corrigidas se usarmos os meios mais eficazes para fazermos tudo”, afirma Milani. De acordo com o economista “verde” Paul Hawken, nossas crises sociais e ambientais não são problemas de gerenciamento, mas de objetivo. “Precisamos consertar o sistema inteiro”.
A implementação da economia verde não é simples. A transformação ecológica está intimamente relacionada à mudança social. Tanto o setor público como o privado devem passar por uma modificação que leve o mercado a expressar valores econômicos e sociais, em vez de buscar a obtenção de lucro a qualquer custo. Como toda mudança de paradigma, esse processo é lento. Milani afirma que o caminho deverá ser percorrido pelas empresas “pioneiras”, que deverão iniciar a mudança da “paisagem econômica” e preparar o terreno para que surjam empresas mais ecológicas e socialmente inclusivas.
Tanto o conteúdo como a forma da economia verde se opõe diametralmente ao modelo industrial corrente. A agricultura orgânica ou sustentável, os produtos fabricados de forma ambientalmente correta, as lâmpadas e os eletrodomésticos que duram mais e consomem menos energia oferecem alternativas viáveis e que não deixam de ser lucrativas. Estas alternativas atraem cada vez mais consumidores e consolidam a economia verde como tendência.
(Revista “Aquecimento Global” – Coleção Especial. Edições 4 e 5. Pág. 14)
Assinale, entre as alternativas abaixo, a que está em desacordo com o exposto no texto: