Questões de Concurso Sobre engenharia hidráulica
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Entre as formas de precipitação, a chuva é a de mais fácil medição e a única que contribui substancialmente para a vazão dos rios.
Suponha que em uma bacia estejam instalados 4 pluviômetros, nas estações A, B, C e D, com altitudes semelhantes. A estação A está situada entre as estações B, C e D, com as seguintes distâncias: A – B = 10 km; A – C = 5 km; A – D = 2 km. Suponha, ainda, que, durante certo dia, foram registradas as seguintes chuvas: na estação B, 50 mm; na estação C, 25 mm; na estação D, 2 mm. Nessa situação, é correto afirmar que a altura da chuva em A foi igual a 26 mm
O estabelecimento de postos pluviométricos ou fluviométricos e a sua manutenção ininterrupta são condições necessárias para o estudo hidrológico, uma vez que se considera de suma relevância a fase da coleta de dados observados e medidos em campo.
A análise dos dados de quantidade de água precipitada ou evaporada e da vazão dos rios compõe um rol de informações necessárias para o estabelecimento de relações mútuas entre esses dados e o entendimento da influência de cada possível fator, em busca de soluções para problemas práticos.
Variável estocástica é definida como a variável cujo valor é determinado por uma função probabilística qualquer.
Os hidrogramas unitários sintéticos e os métodos de reconstituição de hidrogramas em função de dados climáticos e parâmetros físicos das bacias hidrográficas são exemplos característicos da classificação estocástica.
A hidrologia estocástica é baseada no desenvolvimento e análise das relações entre os parâmetros físicos dos acontecimentos hidráulicos e no uso dessas relações para gerar ou sintetizar eventos hidrológicos.
A sucessão histórica de vazões ou precipitações, constatadas no passado, pouco ou nada interfere no estudo hidrológico futuro, pois elas não repetem os regimes de precipitação e escoamento dos rios ao longo dos tempos.
Quanto menor for o valor do fator de forma (Kf), que representa a relação entre a largura média da bacia e o seu comprimento axial, menor será a tendência de ocorrerem enchentes.
Para se determinar o grau de ramificação de uma bacia, deve-se avaliar a ordem da bacia. Considera-se rio de primeira ordem os cursos d’água que ainda não receberam afluentes.
A forma da bacia hidrográfica determina o tempo de concentração de água em seu interior, a partir da ocorrência de uma precipitação. Quanto mais alongada for a bacia, maior é o tempo de concentração e maior a propensão a enchentes.
A área de drenagem da bacia, definida como a área plana inserida entre seus divisores topográficos, é normalmente obtida a partir de cartas planialtimétricas em escalas compatíveis.
Considerando que o escoamento se dê em linha reta até o curso d’água mais próximo, a distância média percorrida pela água da chuva sobre os terrenos é obtida a partir da relação entre a densidade de drenagem e a declividade do terreno.
A densidade de drenagem de uma bacia, obtida a partir da relação entre o comprimento total dos cursos d’água e o seu perímetro, indica a eficiência da drenagem em uma bacia.
Os divisores de drenagem cruzam o curso principal de água apenas na foz da bacia.
Durante as estações de seca, os dois tipos de divisores distanciam-se entre si, devido ao rebaixamento do nível do lençol freático.
Devido ao fato de os divisores topográficos oscilarem sazonalmente, o que dificulta sua determinação, adota-se o divisor freático como delimitador da bacia.
Os divisores freáticos delimitam a área na qual escoa o deflúvio superficial da bacia.
Em áreas urbanas, as precipitações são interceptadas pelas edificações, que funcionam como a vegetação lenhosa que existia antes do surgimento da cidade, minimizando-se os impactos antrópicos sobre elementos do ciclo hidrológico.
Ao impermeabilizar-se o solo, aumenta-se a capacidade de percolação e diminui-se a de infiltração.