Questões de Concurso
Comentadas sobre química analítica e espectroscopia em farmácia
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1. Cromóforo. 2. Auxocromo. 3. Deslocamento Batocrômico. 4. Deslocamento Hipsocrômico.
( ) É um grupamento químico que não origina uma faixa de absorção por si mesmo, mas, ao ser ligado a um radical qualquer, altera a posição e/ou a intensidade do pico. ( ) É a porção de uma molécula que é responsável pela absorção seletiva da radiação em uma determinada amostra. ( ) É a capacidade que um determinado grupamento químico possui de deslocar o comprimento de onda máximo (λmax) para um comprimento de onda menor (deslocamento azul). ( ) É a capacidade que um determinado grupamento químico possui de deslocar a posição do pico (λmax) para um comprimento de onda mais elevado, devido ao efeito de um substituto ou solvente (deslocamento vermelho).
A sequência CORRETA dessa associação é:
Fonte: Simões, C. M. O. et. Al. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017.
A marcha analítica para a caracterização de flavonoide é conhecida por reação de:
I. O principal mecanismo de separação da cromatografia gasosa está baseado na partição dos componentes de uma amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária sólida. II. As fases móveis utilizadas em CLAE devem possuir alto grau de pureza e estar livres de oxigênio ou outros gases dissolvidos, sendo filtradas e desgaseificadas antes do uso. III. A grande limitação da cromatografia gasosa é a necessidade de que a amostra seja volátil ou estável termicamente, embora amostras não voláteis ou instáveis possam ser derivadas quimicamente. IV. O detector mais utilizado para separações por CLAE é o detector de ultravioleta, sendo também empregados detectores de fluorescência, de índice de refração e de ionização em chama.
( ) A linearidade de um método deve ser demonstrada por meio da sua capacidade de obter respostas analíticas indiretamente proporcionais à concentração de um analito em uma amostra. ( ) O efeito matriz deve ser determinado por meio da comparação entre os coeficientes angulares das curvas de calibração construídas com a Substância Química de Referência (SQR) do analito em solvente e com a amostra fortificada com a SQR do analito. ( ) Devem ser consideradas as seguintes faixas de trabalho para teor: de 80% (oitenta por cento) a 120% (cento e vinte por cento). ( ) Para métodos instrumentais, o limite de detecção pode ser determinado pela razão sinal-ruído. ( ) A precisão deve ser expressa por meio da repetibilidade, da precisão intermediária ou da reprodutibilidade.
I. A termogravimetria é uma técnica de análise térmica em que se avalia perda ou ganho de massa da amostra em função da temperatura sob determinadas condições atmosféricas e sob programa controlado de temperatura. II. A análise térmica diferencial, da mesma forma que a termogravimetria, avalia a variação de massa de uma amostra perante um padrão de referência inerte. III. A calorimetria exploratória diferencial avalia a diferença energética que é fornecida a uma substância em análise em comparação com um padrão inerte. IV. A análise térmica tem-se mostrado muito útil na determinação de águas de hidratação. Na análise térmica, o processo de desolvatação caracteriza-se como exotérmico, podendo ocorrer de forma singular a liberação do solvente em uma dada temperatura ou multifásica pela liberação gradual em uma série de temperaturas.
I. No que diz respeito à concentração, invariavelmente, tem-se uma relação direta e proporcional. Já a estrutura molecular da substância analisada define a freqüência de maior absorção e, além de se relacionar à sensibilidade, pode conferir ao método seletividade. II. Quando se usa a espectrofotometria como processo de medida, basicamente estão sendo empregadas as propriedades dos átomos e moléculas de absorver e emitir energia eletromagnética em uma das muitas áreas do espectro eletromagnético. III. Segundo a Lei de Lambert, a transmitância depende do valor absoluto da luz incidente e a fração desta, que é absorvida por um meio, é proporcional à espessura do meio atravessado e dependente da intensidade da luz incidente. IV. A correlação entre energia e concentração veio da Lei de Beer, que estabeleceu que, quando a energia radiante atravessa uma solução, a quantidade de energia transmitida diminui, exponencialmente, com o aumento da concentração da solução. V. Além da absorbância, a constante denominada absortividade é bastante explorada em cálculos de doseamento e pode apresentar variações como absortividade molar e extinção específica.
I. Sistema cromatográfico é o conjunto formado pela mistura a ser analisada, pela fase estacionária e pela fase móvel. A fase estacionária é o meio constituído ou suportado por um sólido poroso, cuja função é reter os solutos. A fase móvel é o solvente, neste caso chamado de eluente, que flui através da fase estacionária, e tem como função deslocar os solutos. II. No sistema cromatográfico, a mistura de solutos é levada a migrar através da fase estacionária, por meio de fluxo constante da fase móvel, sendo a diferença de velocidade de migração provocada por processo de competição pelo soluto, entre as duas fases, em função de uma dada propriedade. III. Por migração diferencial, entende-se que qualquer propriedade que permita o estabelecimento de equilíbrio de concentração dos componentes da mistura de solutos nas duas fases, em grau distinto para cada um deles, pode ser utilizada como propriedade cromatográfica separativa, isto é, em função dela, os vários componentes da mistura migrarão com velocidades diferentes através da fase estacionária do sistema. IV. A denominação fase normal refere-se ao sistema cromatográfico com fase estacionária polar e fase móvel apolar, em contraposição à fase reversa, quando se usa fase estacionária apolar e fase móvel polar. V. A denominação fase ligada aplica-se ao tipo de cromatografia na qual a fase estacionária é formada pelo revestimento de micropartículas de sílica e é constituído de substância orgânica polar quimicamente ligada ao material do suporte.
I. Força de um ácido é a intensidade com que fornece o próton. O ácido forte fornece próton com mais facilidade
II. Força de uma base é a intensidade com que recebe próton. A base forte recebe próton com mais facilidade
III. Então sendo os fármacos ácidos e bases fracos, os ácidos têm muita liberação de H+ e as bases têm pouca tendência a se ligar a H+.
Historicamente, a caracterização dos principais grupos de metabólitos secundários tem sido realizada por ensaios clássicos, os quais são baseados em reações químicas que resultam no aparecimento de cor e/ou precipitação nas amostras investigadas. Na literatura esses ensaios são chamados de “marcha analítica”.
Fonte: Simões, C. M. O. et. Al. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Amarcha analítica para a caracterização de flavonoide é conhecida por reação de: