Questões de Filosofia - A Política para Concurso
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Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
John Locke, que seguia a imagem hobbesiana de natureza humana, entendia que, no estado de natureza, os seres humanos são todos violentos e egoístas, agindo como juízes em causa própria, em função de sua liberdade radical. Segundo Locke, esta não é prejudicada, mesmo na vigência do contrato social, e deveria ser utilizada pelo povo de modo a limitar o poder do Estado, fiscalizando-o.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
De acordo com Thomas Hobbes, o ser humano, no estado de natureza, tem direitos ilimitados, podendo usar sua liberdade como lhe aprouver, sem restrições, o que significa, em termos práticos, que, nesse estado, não é possível garantir a paz ou a segurança.
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.
A expressão "os fins justificam os meios", citada textualmente na obra O príncipe, de Maquiavel, indica que a legitimidade de um governo deve ser garantida, mesmo que sejam utilizadas estratégias impopulares, para que, ao fim, sejam garantidos os melhores resultados ao povo. Nesse sentido, a ideia de que é melhor ser temido que ser amado busca garantir que os efeitos do uso da força para o governo sejam constantemente vinculados à soberania do governante, associado fundamentalmente ao poder econômico e religioso.
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.
Com relação à postura do governante diante da ideia de fortuna, Maquiavel afirma que é melhor ser impetuoso que cauteloso, pois o ímpeto é uma virtude política, enquanto a cautela é uma virtude econômica.
de Platão, nas palavras de Glauco.
Vamos provar que a justiça só é praticada contra a própria
vontade dos indivíduos e devido à incapacidade de se fazer a
injustiça. Ao que parece não encontraremos ninguém
suficientemente dotado de força de vontade para permanecer justo
e resistir à tentação de tomar o que pertence a outro, já que poderia
impunemente tomar o que quisesse no mercado, invadir as casas e
ter relações sexuais com quem quisesse, matar e quebrar as armas
dos outros. Nada o distinguiria do injusto, ambos tenderiam a fazer
o mesmo e veríamos nisso a prova de que ninguém é justo porque
deseja, mas por imposição.
Platão, H. (1980). A República. Ed. Tempos Modernos.
Tendo como referência o texto acima, julgue os itens que se
seguem.
Assinale a alternativa que apresenta um dos argumentos com os quais Locke refuta o inatismo.