Questões de Filosofia - Ética e Liberdade para Concurso
Foram encontradas 344 questões
Do trecho acima podemos concluir que o objetivo de Immanuel Kant (1724-1804), em sua Crítica da razão pura, foi:
O combate ao hedonismo na antiguidade tardia se fez a partir:
Para os estoicos, é imperativo que cada homem assuma:
Em sua obra Ética à Nicômaco, o estagira se questiona acerca da natureza das virtudes humanas, e conclui que:
Suponho, portanto, que todas as coisas que vejo são falsas; persuado-me de que nada jamais existiu de tudo quanto minha memória repleta de mentiras me representa; penso não possuir nenhum sentido; creio que o corpo, a figura, a extensão, o movimento e o lugar são apenas ficções de meu espírito. O que poderá, pois, ser considerado verdadeiro? Talvez nenhuma outra coisa a não ser que nada há no mundo de certo. [...]
De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito. (DESCARTES, 2011, p. 78)
O intelecto, como um meio para a conservação do indivíduo, desenvolve suas forças principais na dissimulação; pois esta é o meio através do qual se conservam os indivíduos mais fracos, menos robustos, aos quais foi negado travar uma luta pela existência com os cornos ou a mordida afiada de uma fera. No ser humano essa arte da dissimulação atinge o seu auge: aqui o engano, a lisonja, mentiras e ilusões, o falar-portrás, o representar, o viver do brilho alheio, o estar mascarado, a convenção velada, o jogo de cena diante dos outros e de si mesmo, em suma: o constante esvoaçar em torno de uma chama de vaidade são tanto a regra e a lei segundo as quais quase nada é mais incompreensível do que o surgimento entre os homens de um impulso honesto e puro para a verdade. (NIETZSCHE, 2011, p. 142)
DESCARTES, R. Meditações metafísicas. In: MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.
NIETZSCHE, F. Sobre a verdade e a mentira em um sentido extramoral.
In: MARCONDES, D. (Org.).Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.
Sobre os textos, é correto afirmar que
Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais; mas as honrarias, o prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelência, embora as escolhamos por si mesmas (escolhê-las-íamos ainda que nada resultasse delas), escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos felizes. (ARISTÓTELES, 2007, p. 42)
Ora, pode-se chamar a habilidade, na escolha dos meios para o seu máximo bem-estar próprio, de prudência no sentido mais estrito. Portanto, o imperativo que se refere à escolha dos meios para a felicidade própria, isto é, o preceito da prudência, é sempre ainda hipotético: a ação não é ordenada absolutamente, mas apenas como meio para um outro objetivo. Finalmente há um imperativo que, sem pôr no fundamento como condição qualquer outro objetivo a ser alcançado mediante uma certa conduta, ordena imediatamente essa conduta. Este imperativo é categórico. Ele não diz respeito à matéria da ação e ao que deve seguir-se dela, mas à forma e ao princípio do qual ela mesma decorre, e o essencialmente bom da ação consiste na disposição [Gesinnung], seja qual for o seu resultado. Este imperativo pode chamar-se de imperativo da moralidade. (KANT, 2011, p. 123)
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.
Sobre a relação entre moralidade e felicidade, nas filosofias de Aristóteles e Kant, é correto
afirmar que
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. In: MARCONDES, D. (Org.). Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
De acordo com o texto, uma ação moral
I. os meios repressivos determinarem por si, a qualidade dos fins. II. os fins estiverem operando nos meios repressivos para atingi-los. III. a qualidade dos fins for negligenciada pela lógica dos meios. IV. os meios repressivos não traírem a qualidade dos fins.
Estão corretas somente as complementações contidas em
I. ler textos filosóficos de modo racional; II. ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros; III. elaborar por escrito o que foi apropriado de modo dialético; IV. debater, tomando uma posição, defendendoa argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes.
Está correto o que consta em
O positivismo foi uma perspectiva filosófica muito influente na filosofia do século XIX e do século XX, tendo sofrido deslocamentos e modificações. Quanto ao positivismo, julgue o item.
O ideal de progresso constante dos desdobramentos da
humanidade foi incorporado tardiamente ao
positivismo, em seus deslocamentos no século XX.
No que se refere ao existencialismo em geral e, em particular, ao existencialismo de Sartre, julgue o item.
Em Sartre, a liberdade se torna algo a ser justificado, o
que ele faz usando a ciência moderna.
Qual, dentre esses campos, tem como característica específica realizar a análise crítica das ciências e de avaliar os métodos científicos?
Dentre essas muitas vozes, ecoou a voz de um filósofo australiano que condenou o abate dos animais até mesmo para o consumo humano. O nome desse filósofo é
Que filósofo é autor do argumento da aposta?
Averróis, diferentemente de Avicena, tinha o seguinte pensamento: