Questões de Filosofia - Ética e Liberdade para Concurso

Foram encontradas 344 questões

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - Filosofia |
Q2029189 Filosofia
“Entretanto, na primeira parte da Metafísica, esta dedução da nossa faculdade de conhecer a priori conduz a um estranho resultado aparentemente muito prejudicial ao inteiro fim da mesma e do qual se ocupa sua segunda parte, a saber, que com esta faculdade jamais podemos ultrapassar os limites da experiência possível, o que é justamente a ocupação desta ciência.”
Do trecho acima podemos concluir que o objetivo de Immanuel Kant (1724-1804), em sua Crítica da razão pura, foi:
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Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - Filosofia |
Q2029183 Filosofia
O ceticismo de David Hume fica evidente na crítica que faz à noção de causalidade. Se não temos nenhuma experiência da relação de causa e efeito como conexão necessária entre eventos no real, por que percebemos os fenômenos com continuidade e regularidade?
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Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - Filosofia |
Q2029182 Filosofia
Sobre que argumento David Hume, filósofo escocês do século XVIII, em seu Tratado sobre natureza humana identidade pessoal?
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Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - Filosofia |
Q2029180 Filosofia
“Epicuro e Lucrécio foram os últimos representantes da tradição hedonista grega. Ela foi sendo lentamente riscada do mapa até desaparecer completamente na antiguidade tardia. O próprio imperador Juliano justificava, no século IV, o desaparecimento dos escritos de Epicuro como efeito da intervenção direta dos deuses. Santo Agostinho, por outro lado, em uma carta do ano 410, afirmava que estoicos e epicuristas não fariam mais parte da escola de retórica. Esses são sinais do apagamento do epicurismo no mundo antigo. Com ele, desaparece o hedonismo grego.”
O combate ao hedonismo na antiguidade tardia se fez a partir: 
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Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - Filosofia |
Q2029175 Filosofia
“Quando te custa levantar de manhã, tem presente este pensamento: desperto para um trabalho de homem. Enfada-me ainda sair para o mister para o qual fui posto no mundo? Ou fui constituído para me aquecer deitado sob as cobertas?”
Para os estoicos, é imperativo que cada homem assuma:
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Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: SEE-AC Prova: IBADE - 2019 - SEE-AC - Professor - Filosofia |
Q2029170 Filosofia
“Por conseguinte, as ações são chamadas de justas e temperantes quando são tais como as que praticaria o homem justo ou temperante; mas não é temperante o homem que as pratica, e sim o que as pratica tal como o fazem os justos e temperantes.”
Em sua obra Ética à Nicômaco, o estagira se questiona acerca da natureza das virtudes humanas, e conclui que:
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Q2028502 Filosofia

Suponho, portanto, que todas as coisas que vejo são falsas; persuado-me de que nada jamais existiu de tudo quanto minha memória repleta de mentiras me representa; penso não possuir nenhum sentido; creio que o corpo, a figura, a extensão, o movimento e o lugar são apenas ficções de meu espírito. O que poderá, pois, ser considerado verdadeiro? Talvez nenhuma outra coisa a não ser que nada há no mundo de certo. [...]

De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito. (DESCARTES, 2011, p. 78)



O intelecto, como um meio para a conservação do indivíduo, desenvolve suas forças principais na dissimulação; pois esta é o meio através do qual se conservam os indivíduos mais fracos, menos robustos, aos quais foi negado travar uma luta pela existência com os cornos ou a mordida afiada de uma fera. No ser humano essa arte da dissimulação atinge o seu auge: aqui o engano, a lisonja, mentiras e ilusões, o falar-portrás, o representar, o viver do brilho alheio, o estar mascarado, a convenção velada, o jogo de cena diante dos outros e de si mesmo, em suma: o constante esvoaçar em torno de uma chama de vaidade são tanto a regra e a lei segundo as quais quase nada é mais incompreensível do que o surgimento entre os homens de um impulso honesto e puro para a verdade. (NIETZSCHE, 2011, p. 142)


DESCARTES, R. Meditações metafísicas. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.


NIETZSCHE, F. Sobre a verdade e a mentira em um sentido extramoral.

In: MARCONDES, D. (Org.).Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.


Sobre os textos, é correto afirmar que   

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Q2028501 Filosofia

Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais; mas as honrarias, o prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelência, embora as escolhamos por si mesmas (escolhê-las-íamos ainda que nada resultasse delas), escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos felizes. (ARISTÓTELES, 2007, p. 42)


Ora, pode-se chamar a habilidade, na escolha dos meios para o seu máximo bem-estar próprio, de prudência no sentido mais estrito. Portanto, o imperativo que se refere à escolha dos meios para a felicidade própria, isto é, o preceito da prudência, é sempre ainda hipotético: a ação não é ordenada absolutamente, mas apenas como meio para um outro objetivo. Finalmente há um imperativo que, sem pôr no fundamento como condição qualquer outro objetivo a ser alcançado mediante uma certa conduta, ordena imediatamente essa conduta. Este imperativo é categórico. Ele não diz respeito à matéria da ação e ao que deve seguir-se dela, mas à forma e ao princípio do qual ela mesma decorre, e o essencialmente bom da ação consiste na disposição [Gesinnung], seja qual for o seu resultado. Este imperativo pode chamar-se de imperativo da moralidade. (KANT, 2011, p. 123)

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.


KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.


Sobre a relação entre moralidade e felicidade, nas filosofias de Aristóteles e Kant, é correto afirmar que

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Q2028498 Filosofia
Em suma, para ser dita “moral” uma ação não deve se reduzir a um ato ou a uma série de atos conformes a uma regra, lei ou valor. É verdade que toda ação moral comporta uma relação ao real em que se efetua, e uma relação ao código a que se refere; mas ela implica também uma certa relação a si; essa relação não é simplesmente “consciência de si”, mas constituição de si enquanto “sujeito moral”, na qual o indivíduo circunscreve a parte dele mesmo que constitui o objeto dessa prática moral, define sua posição em relação ao preceito que respeita, estabelece para si um certo modo de ser que valerá como realização moral dele mesmo; e, para tal, age sobre si mesmo, procura conhecer-se, controla-se, põe-se à prova, aperfeiçoa-se, transforma-se. (FOUCAULT, 2007, p. 148)
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. In: MARCONDES, D. (Org.). Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
De acordo com o texto, uma ação moral 
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Q2027033 Filosofia
Pode-se compreender a violência como um ato ético? Para avaliar o problema ético da revolução, será necessário compreender a relação entre meios e fins; será necessário compreender a relação de reciprocidade entre o imperativo categórico e o hipotético. A máxima “Os fins justificam os meios” pode ser considerada coerentemente ética se
I. os meios repressivos determinarem por si, a qualidade dos fins. II. os fins estiverem operando nos meios repressivos para atingi-los. III. a qualidade dos fins for negligenciada pela lógica dos meios. IV. os meios repressivos não traírem a qualidade dos fins.
Estão corretas somente as complementações contidas em
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Q2027019 Filosofia
Considerando as competências e habilidades a serem desenvolvidas em filosofia conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio, avalie os seguintes itens:
I. ler textos filosóficos de modo racional; II. ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros; III. elaborar por escrito o que foi apropriado de modo dialético; IV. debater, tomando uma posição, defendendoa argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes.
Está correto o que consta em
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Q2027002 Filosofia
Considerando a doutrina ética de Kant, atente para o que se afirma a seguir e assinale a afirmação verdadeira.
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Q2027001 Filosofia
No que diz respeito à “Ética do Discurso”, de Apel, é correto afirmar que
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Q2027000 Filosofia
De acordo com a filosofia kantiana, é correto afirmar que
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Q2008321 Filosofia

O positivismo foi uma perspectiva filosófica muito influente na filosofia do século XIX e do século XX, tendo sofrido deslocamentos e modificações. Quanto ao positivismo, julgue o item.


O ideal de progresso constante dos desdobramentos da humanidade foi incorporado tardiamente ao positivismo, em seus deslocamentos no século XX.

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Q2008316 Filosofia

No que se refere ao existencialismo em geral e, em particular, ao existencialismo de Sartre, julgue o item.


Em Sartre, a liberdade se torna algo a ser justificado, o que ele faz usando a ciência moderna.

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Q2004449 Filosofia
Marilena Chauí em Convite à filosofia apresenta dez campos nos quais a filosofia se desenvolveu.
Qual, dentre esses campos, tem como característica específica realizar a análise crítica das ciências e de avaliar os métodos científicos?
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Q2004448 Filosofia
O final do século XX e o início do século XXI trouxeram uma série de preocupações ecológicas e, dentre elas, ganhou importância a defesa dos direitos dos animais. Muitos intelectuais, cientistas, artistas, formadores de opinião e pensadores em geral levantaram a bandeira contra os maus-tratos aos animais, problematizando práticas como os rodeios, as pescas predatórias, touradas, caçadas e a morte de animais em prol do comércio de casacos de pele.
Dentre essas muitas vozes, ecoou a voz de um filósofo australiano que condenou o abate dos animais até mesmo para o consumo humano. O nome desse filósofo é
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Q2004422 Filosofia
Várias formulações sobre a existência de Deus foram constituídas ao longo da história da filosofia. Dentre muitas, surge o argumento da aposta, em que temos que decidir se Deus existe ou não. Assim, vencendo a aposta (digamos que Deus exista), ganha-se tudo; perdendo (digamos que Deus não exista), não se perde nada. Assim, é sempre melhor apostar que Deus existe sem hesitar.
Que filósofo é autor do argumento da aposta?
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Q2004419 Filosofia
O período entre a Alta e a Baixa Idade Média produziu dois grandes filósofos de origem islâmica: Avicena (nascido em 980, próximo a Bukara, na Pérsia – falecido em 1037, próximo a Hamadan) e Averróis (nascido em 1126, em Córdoba, na Espanha mulçumana – falecido em 1198 em Marrocos, continente Africano). Por mais que o projeto filosófico de ambos tivesse determinadas semelhanças, as suas filosofias apresentavam significativas diferenças.
Averróis, diferentemente de Avicena, tinha o seguinte pensamento: 
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Respostas
81: B
82: A
83: C
84: C
85: B
86: A
87: C
88: A
89: D
90: A
91: B
92: C
93: B
94: A
95: E
96: E
97: B
98: D
99: D
100: A