Questões de Concurso
Sobre o que é a filosofia em filosofia
Foram encontradas 318 questões
Sendo o conhecimento uma determinação do sujeito pelo objeto, de acordo com Hessen, é lícito afirmar que o sujeito
Considerando que o problema cosmológico foi a primeira preocupação dos filósofos gregos, Mondolfo concebe, como Werner Jaeger, que, a rigor, trata-se antes de uma projeção dos problemas de ordem antropológica para o universo físico, baseando-se no argumento de que tal fato se deve ao (à):
Kant concorda, respectivamente, com empiristas e racionalistas em relação aos seguintes tópicos:
As obras “Novum Organum”, “Ensaio acerca do entendimento humano” e “Investigação sobre o entendimento humano”, foram escritas por:
Dentre as alternativas abaixo relacionadas, indique qual noção teórica é utilizada para fundamentar a argumentação utilizada na seguinte citação:
“O discurso ideológico é o discurso dogmático, não-crítico, que resiste à interpelação, que é incapaz de explicitar seus fundamentos, de apresentar suas justificativas. Não é apenas pelo que diz, que pode ser considerado ideológico, mas principalmente pelo modo como diz. Nesse sentido, a ideologia não se contrapõe à ciência, a um saber verdadeiro, não-ideológico, mas sim à crítica, ao questionamento, à possibilidade de oferecer justificativas à interpelação, à possibilidade de ter pressupostos examinados".
(MARCONDES, Danilo. Filosofia, Linguagem e Comunicação. São Paulo: Cortez, p.124-125).
O projeto filosófico de Descartes pode ser considerado como:
O princípio de que “a existência precede a essência” é central no pensamento do filósofo Jean-Paul Sartre.
Assinale a opção que aponta uma consequência conceitual desse princípio.
“No sentido mais amplo do progresso do pensamento, o esclarecimento tem perseguido sempre o objetivo de livrar os homens do medo e de investi-los na posição de senhores. Mas a terra totalmente esclarecida resplandece sob o signo de uma calamidade triunfal”.
(ADORNO, T. W. e HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985, p. 17.)
A Dialética do Esclarecimento se inicia com o trecho acima citado, fornecendo a chave geral de leitura desse ensaio: mostrar as duas faces do esclarecimento, ao mesmo tempo libertador e aprisionador.
Com relação à crítica de Adorno e Horkheimer ao esclarecimento, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O movimento das Luzes do século XVIII, contrariamente a seu esforço, não destruiu o mito, transformando o próprio esclarecimento em uma mistificação, pois usou as mesmas funções assertivas e controladoras que se dispôs a combater.
( ) O conhecimento científico, longe de emancipar a razão, aborda a realidade em perspectiva já limitada pelo jogo de interesses sociais e historicamente situados, o que explica que a crítica iluminista da razão é suscetível de se deixar instrumentalizar pelo interesse.
( ) A arte escapa à dominação social da natureza, pois é o único campo capaz de mostrar como se conquista a autonomia do sujeito, através da fruição estética, justificando, com isso, a distância ética e estética entre arte superior e cultura popular.
As afirmativas são, respectivamente,
As alternativas abaixo identificam características da Filosofia epicurista, à exceção de uma. Assinale-a.
“Todos os objetos da razão ou investigação humana podem ser divididos naturalmente em duas espécies, a saber: relações de ideias e questões de fato”.
(HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 143 (Col. Os Pensadores).)
A Filosofia humeana é conhecida pelo princípio segundo o qual todo conhecimento da natureza assenta na descoberta de algum tipo de relação causal. Para Hume, relações causais são
“Não é possível desunir Filosofia de filosofar, pois os dois são uma mesma coisa. O filosofar é uma disciplina no pensamento que, ao ser operada, vai produzindo Filosofia e a Filosofia é a própria matéria que gera o filosofar. São indissociáveis. A matéria Filosofia separada do ato de filosofar é matéria morta, recheio de livro de estante. Para ser Filosofia ela tem que ser reativada, reoperada, assim reaparecendo a cada vez. Como a malha tricotada que só aparece se houver o ato do tricotar”.
(ASPIS, R. P. L. “O professor de Filosofia: o ensino de Filosofia no ensino médio como experiência filosófica”. In: Cadernos Cedes, Campinas, vol. 24, n. 64, p. 305-320, set./dez. 2004.)
A posição teórica sustentada no trecho acima – a de que não há propriamente uma dissociação entre a História da Filosofia e o filosofar –, aplicada ao ensino de Filosofia, pode ser executada com diversas estratégias.
Com relação à perspectiva de vinculação entre história da Filosofia e o filosofar no ensino de Filosofia, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) Essa perspectiva permite recuperar a superioridade epistemológica do ensino universitário em relação à educação básica, ao garantir, para essa última, a certeza e a autenticidade do conteúdo filosófico a ser transmitido aos alunos das escolas.
( ) Essa perspectiva cria condições para que o licenciando em Filosofia consiga traduzir, de modo autônomo e produtivo, sua convivência com as questões e os textos clássicos da Filosofia para o contexto de sala de aula.
( ) Essa perspectiva possibilita superar o distanciamento entre a atividade pedagógica e a pesquisa especializada, proporcionando ao estudante de Filosofia uma inserção efetiva no seio da tradição filosófica.
As afirmativas são, respectivamente,
Os PCN’s de Filosofia identificam uma série de habilidades e competências necessárias na realização do processo de ensinoaprendizagem do saber filosófico. Nesse sentido, o professor que aborda um novo tema ainda não conhecido pelos alunos, em um primeiro momento, introduz o panorama histórico no qual a temática se desenvolveu.
Para essa abordagem inicial, pela orientação dos PCNs, o professor realiza a habilidade/competência de
Positivismo deriva do termo “positivo”, definido por Augusto Comte em seu Discurso preliminar sobre o espírito positivo, a partir das características do novo espírito filosófico.
Na perspectiva do positivismo comtiano, “positivo” significa
A busca da felicidade é um tema recorrente nas tradições filosóficas bem como objeto de reflexão crítica em outros campos de conhecimento, como a ciência e a psicanálise.
Relacione os pensadores a seguir às respectivas concepções sobre a felicidade.
1. Sócrates
2. Espinosa
3. John Stuart Mill
4. Sigmund Freud
( ) Na vida é útil aperfeiçoarmos, tanto quanto pudermos, o intelecto ou a razão, e nisso consiste a suprema felicidade ou beatitude do homem.
( ) A busca da felicidade em suas mais variadas formas é explicável pelo princípio do prazer, mas a impossibilidade de sua conquista definitiva é igualmente justificável, dado o princípio de realidade.
( ) Não se pode fornecer nenhuma razão por que a felicidade geral é desejável, exceto a de que cada pessoa deseja sua própria felicidade, na medida em que crê poder alcançá-la.
( ) A presença, na alma, do bem que lhe é próprio, ou seja, a justiça ou ordem da alma, é causa imediata da felicidade.
Assinale a opção que mostra a relação correta, de cima para baixo.
“‘É pensado: consequentemente há pensante’: a isso chega a argumentação de Descartes. Mas isso significa postular nossa crença no conceito de substância já como ‘verdadeira a priori’ – que, quando seja pensado, deva haver alguma coisa ‘que pense’ é, porém, apenas uma formulação de nosso hábito gramatical, que põe para um fazer um agente”.
(NIETZSCHE, Friedrich. A vontade de poder.
Rio de Janeiro: Contraponto, 2008, p. 261.)
Com relação à crítica de Nietzsche à Filosofia da subjetividade, analise as afirmativas a seguir.
I. O pensamento envolve afetos inconscientes, por isso o sujeito-substrato que sabe que pensa é uma ficção.
II. A constituição fisiológica do homem é fonte de conhecimento, o que leva o pensamento nietzscheano a criticar a ideia de um substrato anímico de origem transcendente.
III. A crença na consciência subjetiva leva à suposição de que só há interpretações, ao passo que para Nietzsche os fatos em si mesmos mostram o caráter ilusório da perspectiva múltipla do sujeito.
Assinale:
“É indiferente o que a consciência sozinha empreenda; de toda esta porcaria conservamos apenas um resultado: que esses três momentos – a força de produção, o estado social e a consciência – podem e devem entrar em contradição entre si, porque, com a divisão do trabalho, fica dada a possibilidade, mais ainda, a realidade, de que a atividade espiritual e a material caibam a indivíduos diferentes.”
(Adaptado de MARX, Karl. A ideologia alemã.
6ª ed. São Paulo: HUCITEC, 1987, p. 45.)
Com base no texto, assinale a opção que identifica corretamente o conceito de ideologia em Karl Marx.
“(...) tenham os juízos a origem que tiverem ou se apresentem em sua forma lógica como quiserem, existe uma diferença entre eles pelo seu conteúdo, que faz com que sejam simplesmente explicativos e nada acrescentem ao conteúdo do conhecimento, ou extensivos e ampliem o conhecimento dado (...)”.
(KANT, Immanuel. Prolegômenos a toda metafísica futura que possa apresentar-se como ciência. Lisboa: Edições 70, s/d, § 2.)
Assinale a opção que identifica corretamente a que juízos o trecho kantiano se refere.
“O gênio, em geral, é poético. Onde o gênio atuou – atuou poeticamente. O homem genuinamente moral é poeta”.
(NOVALIS. Fragmentos-Diálogos-Monólogos. São Paulo: Iluminuras, 1988, p. 124.)
A afirmação de Novalis ecoa a ideia romântica alemã de genialidade, que teve em Friedrich Schiller um de seus porta-vozes. Assinale a opção que identifica corretamente o ideal estético schilleriano associado à moral.