Questões de Filosofia - O Sujeito Moderno para Concurso
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A partir da filosofia de Hannah Arendt e a analítica do poder de Michel Foucault, a não distinção entre o fato e a ficção, entre o verdadeiro e o falso, são estratégias das relações de poder que permitem:
Depreende-se da citação acima uma característica marcante do pensamento filosófico, no sentido de:
Os textos a seguir abordam a noção de causalidade em Spinoza e Hume:
[...] A respeito dos modos da natureza de Deus, estes derivaram necessariamente dessa natureza também, não de uma maneira contingente, e isso tanto se considerarmos a natureza divina absolutamente quanto se a considerarmos como determinada a agir de uma certa maneira. Além disso, Deus é causa desses modos não apenas na medida em que eles existem simplesmente, mas também na medida em que os consideramos como determinados a produzir algum efeito. (SPINOZA, 2007, p. 89)
Vendo pela primeira vez a comunicação de movimento por impulsão, por exemplo, no choque de duas bolas de bilhar, um homem não poderia afirmar que um evento estava conectado ao outro, mas apenas que eles estavam conjugados. Após observar diversas situações dessa natureza, ele passa a afirmar que os eventos são conectados. Que alteração aconteceu para dar origem a essa ideia nova de conexão? Nada além do fato de ele agora sentir que esses eventos estão conectados em sua imaginação, podendo predizer prontamente a existência de um deles a partir da aparição do outro. Assim, quando dizemos que um objeto está conectado a outro, isso significa apenas que eles adquiriram uma conexão em nosso pensamento, dando origem à inferência pela qual um se torna prova da existência do outro. (HUME, 2007, p. 106, grifos do autor).
SPINOZA, B. Ética. In: MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano. In: MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
Sobre a relação entre os textos, é correto afirmar que
65. [...] Ao invés de indicar algo que seja comum a tudo o que chamamos linguagem, digo que não há uma coisa sequer que seja comum a estas manifestações, motivo pelo qual empregamos a mesma palavra para todas - mas são aparentadas entre si de muitas maneiras diferentes. Por causa deste parentesco, ou destes parentescos, chamamos a todas de “linguagens”.
[...]
116. Quando os filósofos usam uma palavra - “saber”, “ser”, “objeto”, “eu”, “proposição”, “nome” - e almejam apreender a essência da coisa, devem sempre se perguntar: esta palavra é realmente sempre usada assim na linguagem na qual tem o seu torrão natal? - Nós reconduzimos as palavras do seu emprego metafísico de volta ao seu emprego cotidiano. (WITTGENSTEIN, 2007, p. 116; 169, grifos do autor)
WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. In: MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
Com base nos trechos citados, é correto afirmar que