Questões de Concurso
Sobre os contratualistas (hobbes, locke e rousseau) em filosofia
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Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I. Embora partindo de ideias do homem em estado de natureza, Rousseau não partilha da tese de que a natureza humana é má ou egoísta. Os homens não são inimigos por natureza, mas são naturalmente bondosos. Na base do conflito humano, quando este acontece, situa-se a propriedade privada; esta é a fonte geradora de atritos entre os homens.
II. Se há um estado de guerra, este é produto da relação entre as coisas e não entre os homens. Como em estado de natureza não há propriedade privada, a guerra originada pela propriedade também não reflete o estado de natureza. Rousseau define a guerra como uma relação de Estado a Estado, na qual os homens particulares tornam-se inimigos apenas por acidente.
III. Com essa ideia Rousseau se contrapõe às concepções que defendem de alguma forma o direito à escravidão. Em nenhum momento o escravo pode ser produto da guerra, porque esta não é uma relação de homem a homem. A guerra não concede nenhum direito que não seja necessário a seus fins, e os fins nunca são particulares; logo, para os particulares nenhuma consequência pode resultar após o fim da guerra da qual participam.
IV. Em Rousseau o homem é definido como livre e igual por natureza. Renunciar à liberdade equivale a renunciar à própria condição de homem. O princípio da liberdade é inalienável; a norma o imperativo da ação. O homem que Rousseau define como livre e igual por natureza, porém, revela-se numa existência bastante distante da natural. “o homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros”. Estão corretas as afirmativas:
Coluna I
1. Realidade é um processo histórico. 2. Penso logo existo. 3. Proletários de todo mundo, uni-vos! 4. O homem nasce livre e por toda parte está acorrentado.
Coluna II
( ) Descartes ( ) Hegel ( ) Rousseau ( ) Marx
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Analise as afirmativas a seguir.
I. “Há, às vezes, diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta só atende ao interesse comum, enquanto a outra olha o interesse privado, e não é senão uma soma das vontades particulares. Porém, tirando estas mesmas vontades, que se destroem entre si, resta como soma dessas diferenças a vontade geral.” (Rousseau, 1980:32.)
PORQUE
II. “Voltaire era um autor pró-clerical, e se dedicou a muitas causas pelo poder da Igreja e contra os abusos do fanatismo. Ele escreveu muito contra a superstição e o que era então chamado de entusiasmo, compreendido como a convicção de sentir-se imbuído de Deus ou de tarefas atribuídas por Ele. Apesar disso, Voltaire não era ateu. Por toda a sua vida e nos mais diversos escritos, ele afirmou a existência de Deus, que sempre lhe pareceu ser a crença mais razoável, e parte de sua produção filosófica pode ser compreendida a partir de questionamentos de caráter religioso.” (Disponível em: www.gazetadopovo.com.br.)
Assinale a alternativa correta.
I. Não pretendeu transformar o discurso do cristianismo em discurso racional: para ele, fé e razão constituem âmbitos diferentes. II. As leis, às quais os homens comumente referem as suas ações, são de três tipos diversos: as leis divinas; as leis civis; e, as leis da opinião pública ou reputação. III. O empirismo lockiano possui bases na tradição empirista inglesa e, por isso, se opõe às ideias cartesianas de tal modo a produzir antagonismo.
A respeito de John Locke está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
( ) Foi altamente influenciado pela filosofia aristotélica e pela escolástica. ( ) Tentou explicar toda a realidade com base em apenas dois elementos: o corpo e o movimento. ( ) Os pressupostos que constituem a base da construção da sociedade e do Estado de Hobbes são fundamentalmente dois. Em primeiro lugar admite que, embora todos os bens sejam relativos, há, porém, entre eles um bem primeiro e originário, que constitui a vida e a sua conservação. Em segundo lugar, ele nega que existam justiça e injustiça naturais, já que, não existem valores absolutos, sustentando que os valores são frutos de convenções estabelecidas por nós mesmos e que, portanto, são cognoscíveis de modo perfeito e a priori, juntamente com tudo que delas deriva. ( ) O egoísmo e o convencionalismo são os pontos cardeais da nova ciência política, que, segundo Hobbes, pode se desdobrar como sistema dedutivo perfeito, assim como o da geometria euclidiana.
A sequência está correta em
Leia o texto abaixo.
“Para os filósofos ditos ‘contratualistas’, a origem da sociedade e do Estado baseia-se num contrato firmado entre os homens. Em decorrência, descarta-se a hipótese de que o homem é um ser social por natureza e aproxima-se do fato de que a vida em sociedade aparece como uma decorrência do desejo humano de autopreservação, algo, portanto, artificial” [...].
OLIVEIRA, Flávio; BORGES, Thiago. Unidos venceremos: Mas acabaremos com o medo? Ciência e vida – Filosofia. São Paulo. Lafonte Editora, 2013. N. 89. p. 22. Fragmento.
Esse texto evidencia que o contrato social firma um acordo entre os seres humanos, a fim
de que eles vivam em sociedade. Compartilham dessa concepção, os seguintes filósofos
“contratualistas”:
“Tudo aquilo que se infere de um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, infere-se também do tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida pela sua própria força e pela sua própria invenção. Numa tal condição (...) não há sociedade; e o que é pior do que tudo, um medo contínuo e perigo de morte violenta. E a vida do homem é solitária, miserável, sórdida, brutal e curta.
(HOBBES, Leviatã, I, XIII. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba:SEED,2009.)
De acordo com o texto e o pensamento de Hobbes, é correto afirmar que
A respeito dos contratualistas, associe os pensadores da coluna da esquerda às características expostas na coluna da direita.
(1) Thomas Hobbes
(2) Jean-Jacques Rousseau
(3) John Locke
( ) Defende o dever do Estado em garantir o direito natural de propriedade.
( ) O contrato social tem por finalidade estabelecer e garantir a vontade geral, além de legitimar a propriedade privada.
( ) A partir do contrato social os indivíduos renunciam o seu
direito de governar a si mesmo em favor de um Estado que se
sobrepõe a todas liberdades individuais.
(ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.)
São considerados filósofos contratualistas:
Ao distinguir as diversas formas de governo, Rousseau (2012, p. 79) afirma que o “[...] Soberano pode, em primeiro lugar, confiar o Governo a todo o povo ou à maior parte do povo,de modo que haja mais cidadãos magistrados do que simples cidadãos individuais”.
Dessa citação de O Contrato Social, é correto afirmar que ela se refere à:
John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue os seguintes itens, acerca da filosofia de John Locke.
Segundo Locke, não existe nada na mente humana que possa, de algum modo, conduzir ou auxiliar a produção de conhecimento.
John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue os seguintes itens, acerca da filosofia de John Locke.
A noção de ideia é um importante conceito para a filosofia de John Locke.
John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue os seguintes itens, acerca da filosofia de John Locke.
De acordo com Locke, não existe conhecimento humano seguro.
Com referência ao ideário liberal, representado por Locke e Rousseau, Hegel defende a ideia de que o Estado tem precedência sobre o indivíduo e que este é parte de um todo, de modo que o indivíduo só adquire sua própria individualidade em função do coletivo do Estado.
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
Para Rousseau, o estado de natureza é definido pela propriedade privada, visto que esta leva os indivíduos a se tornarem livres para trabalhar em suas terras e a produzir aquilo de que necessitam para viver, evitando-se assim guerra ou egoísmo. Essa percepção faz que Rousseau sustente que, no estado natural, os seres humanos são todos bons e solidários e que a função do contrato social é fundar a sociedade e o Estado capazes de proteger o caráter bom do estado de natureza.