Questões de Concurso
Sobre os contratualistas (hobbes, locke e rousseau) em filosofia
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Coluna 1
1. George Berkeley. 2. René Descartes. 3. John Locke. 4. Marco Aurélio. 5. Tomás de Aquino.
Coluna 2
( ) A tentativa de integrar a fé cristã com os princípios da lógica aristotélica, demonstrando certas verdades divinas pela razão.
( ) Um método para atingir o conhecimento baseado na razão, utilizando a dúvida como ponto de partida para estabelecer verdades fundamentais.
( ) A defesa de que todo conhecimento provém da experiência sensorial, sendo a mente uma “tábula rasa” ao nascer.
( ) Uma filosofia estoica, centrada na harmonia com a razão e no cultivo da virtude como caminho para a felicidade.
( ) Uma visão da realidade em que a matéria é percebida exclusivamente como uma construção da mente, em oposição à existência independente.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Rousseau defendeu nesse livro que
Para Voltaire, a regra de ouro, “não faça aos outros o que não gostaria que lhe fizessem”, é o grande princípio da tolerância que pertence
ROUSSEAU, J.-J. Do contrato social. São Paulo: Abril, 1973. (Adaptado.)
Rousseau é um dos autores fundamentais do pensamento político moderno. Segundo o filósofo, a ordem social se origina
John Locke (1632 - 1704) foi um médico, filósofo e político inglês considerado um dos pais do empirismo inglês junto com Hume (1711 – 1776) e Berkeley (1685 – 1753) e um dos primeiros teóricos do liberalismo (VÁRNAGY, 2006).
(Ensino e conhecimento: relações a partir da teoria de conhecimento de John Locke; Eliseu Roque do Espírito Santo - Filos. e Educ., Campinas, SP, v.12, n.3, p. 1663-1682, set./dez. 2020 – ISSN 1984-9605).
(WEFFORT, 2001, p. 55-58.)
Thomas Hobbes, um filósofo, teórico político e matemático inglês, foi considerado um dos principais expoentes do pensamento contratualista na filosofia política. Segundo esse filósofo:
“Homens e adolescentes da geração Z são mais prováveis de achar que o feminismo é mais prejudicial do que benéfico para a sociedade, aponta pesquisa publicada nesta quinta-feira (1º/2) pelo Instituto Global para a Liderança das Mulheres da Universidade King's College de Londres. O estudo ouviu 3.716 pessoas acima de 16 anos, entre homens e mulheres de diferentes gerações.
De acordo com o levantamento, um a cada quatro homens britânicos entre 16 a 29 anos, faixa etária que forma a geração Z, acredita que é mais difícil ser homem do que mulher. Além disso, os homens da geração Z são os que mais acreditam que o feminismo fez mais mal do que bem para a sociedade — são 16%, contra 15% dos homens entre 30 a 59 anos e 13% de homens acima de 60 anos.”
STANGA, Isabela. Homens da geração Z acham feminismo mais prejudicial do que os das anteriores. Correio Braziliense, Brasília, 01 de fev. de 2024. Disponível em: <https://tecnoblog.net/responde/referencia-site-abnt-artigos/>. Acesso em: 20 mai. 2024.
O trecho dessa reportagem mostra como a discussão em torno do feminismo, bem como sua popularização entre os membros das gerações mais novas, têm levado a problematização sobre a questão da relação entre os gêneros no conjunto da vida social. Também aqui há muitos ruídos e desinformação sobre o significado e o sentido do Feminismo. Surgido no contexto do Iluminismo e das revoluções burguesas, o Feminismo
I. A filosofia corpuscular mecanicista considera os corpos observáveis como essencialmente compostos de partículas materiais ou corpúsculos. II. A filosofia corpuscular mecanicista considera o impulso (ação por impacto de superfície) como o principal, senão o único, meio de comunicar o movimento entre os corpos físicos. III. As principais teses de Locke, tais como ele as desenvolveu no Ensaio acerca do entendimento humano, são elaboradas em estreita conjunção com a hipótese corpuscular; notavelmente a noção de união entre essências reais e nominais cuja consequência é a união entre qualidades primárias e secundárias. IV. Locke, no oitavo capítulo do segundo livro do Ensaio acerca do entendimento humano, realiza uma distinção entre qualidades primárias e secundárias. Essa hipótese lhe permite explicar a natureza da sensação; a qual constitui uma das fontes do conhecimento.
Estão corretas as afirmativas:
Com base na reflexão sobre a filosofia de Jean-Jacques Rousseau, analise as afirmativas abaixo.
I. Hobbes, Locke e Rousseau concordam em usar a hipótese teórica do “estado de natureza”, na qual os indivíduos são considerados antes de sua participação na sociedade. O conceito de “Estado de Natureza” é uma abstração teórica que se refere a um “momento” em que os seres humanos organizavam-se apenas sob as leis da natureza. É um momento anterior ao surgimento de qualquer tipo de organização social e do Estado Civil. Rousseau afirma que a sociedade civil perverte as virtudes naturais ao fazer com que as pessoas se preocupem mais em cumprir a lei e serem educadas do que em serem morais e sinceras.
II. Segundo Rousseau, sou obrigado a obedecer a uma lei como expressão da vontade geral, exceto se discordar dela. Na sociedade civil, afirma Rousseau, os indivíduos tornam-se mais sinceros e motivados a agir moralmente na medida em que respondem às leis que os obrigam a agir educadamente. Virtudes naturais como amor-de-si ou piedade, argumenta Rousseau, são destruídas no momento em que entramos em um “Contrato Social” para seguir, acompanhado dos outros, a vontade geral.
III. Para Rousseau, as distinções morais (por exemplo, “bom/mau”) surgem nas sociedades ou comunidades antes da distinção “legal/ilegal” estabelecida na sociedade civil. De acordo com ele, um cidadão está vinculado ao contrato social apenas se ele ou ela se envolver livremente no contrato e se beneficiar do acordo.
IV. Rousseau argumenta que é responsabilidade do Estado melhorar a sensibilidade moral de seus cidadãos por meio de leis. De acordo com Rousseau, como os governos têm um interesse legítimo no bem-estar de seus cidadãos, eles têm justificativa para aprovar leis que obriguem as pessoas a se aprimorarem.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa que não apresenta uma das leis fundamentais da natureza humana e da política na filosofia de Hobbes.
I. Quando o pensador fala que “nascemos do mundo”, quer dizer que, desde cedo, existe um campo aberto de possibilidades à nossa disposição, que pode nos permitir sermos livres ou não. II. Podemos compreender que o filósofo está buscando explicar o significado e o conceito de liberdade com base em dois aspectos: o da construção e o da liberdade situada. Em ambos os aspectos, o mundo abre caminhos, mas também impõem limites para a vivência da liberdade. III. Pode-se compreender a nossa existência com base em dois fundamentos: que nunca há determinismo e que nunca há escolhas absolutas, “pois nunca somos consciência nua”, algo pronto, acabado, somos seres abertos a uma infinidade de possibilidades. IV. O pensador está concordando com o pensamento de Rousseau, que afirma: “o homem no seu estado natural não é livre”, porque já nasce pronto. Segundo o filósofo, o homem é “o lobo do próprio homem”. Para ambos os pensadores, é a sociedade que torna o homem livre bondoso e virtuoso. Em outras palavras, é a sociedade que constrói a essência humana.
“A fim pois de o pacto social não ser um vão formulário, nele tacitamente se inclui essa obrigação, a única que pode fortificar as outras; que, se qualquer um se recusa obedecer à vontade geral, todo o corpo o force à obediência; isso não significa outra coisa exceto que o obrigarão a ser livre porque a condição com a qual se dá cada cidadão à pátria lhe assegura toda a independência pessoal; condição que faz o artifício e jogo da máquina política, e que só legitima os compromissos civis, os quais sem isso se tornariam absurdos, tirânicos e sujeitos aos maiores abusos.”
(ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Ou princípios do direito político. Capítulo VII – Do soberano, 2011, p. 28 – grifo nosso.)
Assinale a alternativa incorreta sobre o que Rousseau quer dizer quando escreve que o cidadão será “obrigado a ser livre”.
“O homem nasce _____, e por toda a parte se encontra a ______.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. in: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 22.) “O homem é o ___ do próprio homem”.
(HOBBES, Thomas. Do cidadão. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 9)
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Assinale a alternativa que apresenta um dos argumentos com os quais Locke refuta o inatismo.