Questões de Concurso
Sobre audiologia em fonoaudiologia
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Na avaliação audiológica infantil, já é possível utilizar técnica de condicionamento por encaixes em crianças a partir dos 2 anos de idade, pois elas já conseguem realizar um ato motor na presença do estímulo sonoro.
Na audiometria com reforço visual, uma virada de cabeça eliciada por um estímulo sonoro é reforçada visualmente por meio da ativação e iluminação de um brinquedo. Mesmo se nenhuma resposta de orientação ocorrer, o reforço é apresentado na fase de condicionamento.
A audiometria com reforço visual (VRA) é um procedimento de teste válido e confiável para ser utilizado na avaliação audiométrica de crianças pequenas a partir dos 12 meses de idade.
Na pesquisa dos limiares por via óssea em audiometria com reforço visual utiliza-se uma tira pediátrica com uma almofada de espuma, posicionando o vibrador ósseo sobre a mastoide mais próxima do reforço visual, sem o uso do mascaramento, pois o bebê irá responder para o som mascarador.
O alto-falante e o reforço visual são posicionados a aproximadamente 90º de um dos lados do bebê. Um ruído do tipo banda estreita de 1.000 Hz é apresentado a 70 dBNA para dar início ao condicionamento.
O MMN é um instrumento útil para avaliar a habilidade de discriminação dos padrões da estimulação elétrica produzidos pelo implante coclear.
O P300 depende da atenção e da discriminação de diferenças entre um estímulo raro e um frequente.
No MMN (mismatch negativity), a atenção não é requerida, nem a resposta comportamental.
Crianças que apresentam risco para alteração retrococlear, mesmo com EOAT presentes, devem ser avaliadas quanto às respostas elétricas de tronco encefálico.
A amplitude média das EOAT em recém-nascidos, obtida em estudos nacionais e internacionais, situa-se em torno de 20 dBNPS.
Espera-se uma discordância entre os resultados da audiometria convencional e EOAT ou EOAPD, em patologias cocleares com predomínio de lesão de células ciliadas externas, como na exposição a ruído, drogas ototóxicas e meningites.
A incompatibilidade entre os resultados da audiometria tonal e as emissões otoacústicas pode significar que a alteração está nas células ciliadas internas, no nervo auditivo ou nas vias auditivas centrais, na simulação de perda auditiva ou nas disfunções cocleares que são detectadas pelas EOA antes da lesão.
I. A Imitanciometria é um procedimento que pode verificar se há algum problema com a orelha média, devido a quadros infecciosos conhecidos como otites. Outra informação possível de ser obtida neste procedimento é se o som está sendo percebido pela cóclea e se esta sensação está sendo transmitida corretamente na via auditiva central, uma vez que o reflexo do músculo existente na orelha média irá acontecer sempre que a sensação do som for intensa.
II. Emissões Otoacústicas (EOA) é um exame que não determina o limiar auditivo, entretanto, demonstra a integridade funcional da cóclea, especificamente das células ciliadas externas.
III. Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) é um exame que pode verificar se a criança tem a sensação do som na cóclea e se há transmissão do mesmo no nervo auditivo e na via auditiva central.
Está correto o que se afirma em
I. Os estudos sobre os danos auditivos à saúde de trabalhadores têm sido voltados para os riscos de exposições ao ruído. No entanto, as desordens sensoriais do sistema auditivo também têm sido associadas às drogas medicamentosas e/ou a solventes orgânicos usados pela indústria de manufatura.
II. A Legislação Brasileira não exige monitoramento da audição dos trabalhadores expostos a agentes químicos, exceto aqueles que estejam expostos a níveis de ruído acima dos limites de exposição permitidos (85 dBA).
III. A associação entre a exposição química e a perda auditiva em locais de trabalho é um dos motivos aceitos de pedidos de indenização.
Está correto o que se afirma em