Questões de Fonoaudiologia - Disfagia e Mastigação para Concurso

As mudanças fisiológicas provenientes do envelhecimento sobre a deglutição propiciam um alto risco para disfagia. São exemplos dessas mudanças, EXCETO:

A disfagia é concebida como sintoma de uma doença de base, que pode acometer qualquer parte do trato digestivo, desde a boca até o estômago. Essa alteração pode fomentar déficits nutricionais, de hidratação e implicações pulmonares em casos de pneumonia broncoaspirativa, fator que aumenta o tempo de internação hospitalar e diminui a qualidade e a expectativa de vida. Um dos métodos objetivos de avaliação da disfagia é a videoendoscopia de deglutição, considerado de concordância diagnóstica com o método Gold Standard de avaliação da deglutição. Pode-se identificar na realização desse exame:
I. Escape oral posterior.
II. Presença de resíduos faríngeos.
III. Penetração laríngea.
Quais estão corretas?

A disfagia neurogênica é a dificuldade de deglutir alimentos causada por alguma etiologia que envolva danos no sistema nervoso. Nestes casos a Fonoaudiologia é a especialidade clínica capaz de avaliar, prevenir complicações, além de promover a reabilitação do paciente.

Sobre a disfagia neurogênica, analise os itens a seguir:


I. Os principais sintomas da disfagia são dificuldade de engolir, sensação de alimento preso na garganta, tosse ou engasgo ao engolir, sialorréia devido à incapacidade de engolir a própria saliva ou tosse, escape de alimento pela comissura labial ou mesmo através do nariz.

II. Em quadros de disfagia também podem ocorrer diminuição dos reflexos de tosse ou de vômito, desnutrição ou desidratação, além de infecções respiratórias secundárias à broncoaspiração de partículas alimentares. III. Em casos de disfagia neurogênica pode haver uma série de causas tais como Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, Acidente Vascular Encefálico, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Trauma Crânioencefálico e outras patologias diversas.

IV. Ao tratar a disfagia neurogênica, havendo colaboração do cliente, o Fonoaudiólogo poderá propor exercícios musculares e de sensibilidade oral com o intuito de promover ao paciente a melhora do controle do alimento ao deglutir, bem como poderão ser indicadas manobras posturais que previnam a penetração de partículas de alimentos na via respiratória do paciente acometido.

V. Nos casos em que o paciente não é capaz de responder à terapia, exercícios também podem ser realizados passivamente. Caso o paciente esteja em uso de via alternativa de alimentação (sonda ou gastrostomia) o fonoaudiólogo é o profissional habilitado a promover através da terapia a transição alimentar para a via oral sempre que haja possibilidade.


Estão CORRETAS: