Questões de Concurso
Sobre disfagia e mastigação em fonoaudiologia
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Caracteriza-se como outro fator que maximiza o risco para a deglutição segura. A presença desse procedimento pode ocasionar menor elevação da laringe, redução da pressão subglótica, além da dessensibilização da tosse reflexa e perda da coordenação do fechamento laríngeo.
JOTZ G. P.; ANGELIS, E. C.; BARROS, A. P. B. Tratado de Deglutição e Disfagia. Rio de Janeiro: Revinter, 2009. Esse trecho refere-se à
A mastigação é fundamental para o desenvolvimento funcional e estrutural do sistema estomatognático. Acerca do assunto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(_) A ingestão de alimentos macios promove desgaste natural dos dentes, mas estimula adequadamente o crescimento ósseo maxilar e mandibular.
(_) A mastigação unilateral crônica pode resultar em assimetria funcional dos músculos mastigatórios e permanência de alterações nos movimentos mandibulares.
(_) A força de mordida correlaciona-se com o tipo facial, sendo maior em sujeitos com faces curtas e largas em comparação com sujeitos de faces longas.
(_) A mastigação insuficiente durante a infância pode ser fator contribuinte para alterações morfológicas, como mordida cruzada e atresia maxilar.
A sequência está correta em
1.(_)Disartria pode ser causada por problemas neurológicos que afetam a coordenação muscular da fala
2.(_)Crianças com disartria geralmente apresentam também disfagia
3.(_)Distúrbios neurológicos não afetam a articulação da fala, mas somente a deglutição
Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:
Caso clínico: A Sra. Maria Silva, 78 anos, tem hipertensão controlada, diabetes tipo 2, artrite reumatoide, relata: “Estou com dificuldade para engolir, sinto que a comida fica presa na garganta.” Nos últimos seis meses, começou a sentir dificuldades para engolir alimentos sólidos, especialmente carnes e pães. Segundo ela, a comida frequentemente “parece entalar’, e tem que tomar vários goles de água para ajudar a descer. Nas últimas semanas, notou que a dificuldade também se estende a alimentos mais pastosos e, ocasionalmente, até líquidos. Sra. Maria Silva menciona, ainda, que está perdendo peso, pois reduziu a quantidade de comida para evitar o desconforto ao engolir, a voz fica mais rouca após as refeições e que, em alguns momentos, engasga-se com líquidos. Não apresenta dor significativa, mas descreve uma sensação de “peso” na garganta. Não há relatos de tosse ou febre.
Exame físico: peso: 60 kg (perda de 5 kg nos últimos três meses); pressão arterial: 130/80 mmHg; frequência cardíaca: 72 bpm; orofaringe sem sinais de inflamação ou infecção visíveis; ausculta pulmonar normal; sem linfonodos cervicais palpáveis.
Exames complementares:
- Endoscopia digestiva alta: sem sinais de obstrução mecânica ou tumores.
- Videofluoroscopia da deglutição: evidência de lentificação na fase oral da deglutição, com resíduo alimentar na região faríngea e ocasional penetração de líquidos na laringe, sem aspiração.
- Avaliação fonoaudiológica: Identificação de dificuldades no controle motor fino da língua e lábios, além de redução da força e da coordenação na musculatura da deglutição.
Diante do caso clínico relatado, é possível afirmar que essa paciente apresenta
Caso clínico: A Sra. Maria Silva, 78 anos, tem hipertensão controlada, diabetes tipo 2, artrite reumatoide, relata: “Estou com dificuldade para engolir, sinto que a comida fica presa na garganta.” Nos últimos seis meses, começou a sentir dificuldades para engolir alimentos sólidos, especialmente carnes e pães. Segundo ela, a comida frequentemente “parece entalar’, e tem que tomar vários goles de água para ajudar a descer. Nas últimas semanas, notou que a dificuldade também se estende a alimentos mais pastosos e, ocasionalmente, até líquidos. Sra. Maria Silva menciona, ainda, que está perdendo peso, pois reduziu a quantidade de comida para evitar o desconforto ao engolir, a voz fica mais rouca após as refeições e que, em alguns momentos, engasga-se com líquidos. Não apresenta dor significativa, mas descreve uma sensação de “peso” na garganta. Não há relatos de tosse ou febre.
Exame físico: peso: 60 kg (perda de 5 kg nos últimos três meses); pressão arterial: 130/80 mmHg; frequência cardíaca: 72 bpm; orofaringe sem sinais de inflamação ou infecção visíveis; ausculta pulmonar normal; sem linfonodos cervicais palpáveis.
Exames complementares:
- Endoscopia digestiva alta: sem sinais de obstrução mecânica ou tumores.
- Videofluoroscopia da deglutição: evidência de lentificação na fase oral da deglutição, com resíduo alimentar na região faríngea e ocasional penetração de líquidos na laringe, sem aspiração.
- Avaliação fonoaudiológica: Identificação de dificuldades no controle motor fino da língua e lábios, além de redução da força e da coordenação na musculatura da deglutição.
Diante do caso clínico relatado, é possível afirmar que essa paciente apresenta
I- Os sintomas referentes à disfagia se caracterizam pelo desconforto na região da garganta, dor ou incapacidade de engolir, engasgos, tosse, regurgitação de líquidos pelo nariz, aumento do tempo para a alimentação e alimento parado na cavidade oral por muito tempo, devendo ser avaliada de forma direta e específica.
II- Na fase antecipatória da deglutição não é importante considerar a cognição, o ambiente e a organização dos alimentos.
III- Pacientes com disfagia orofaríngea apresentam sinais de aspiração traqueobrônquica e pneumonia, presença de resíduos orais e faríngeos, tempo de trânsito faríngeo aumentado, desnutrição e desidratação.
IV- Durante a avaliação de pacientes disfágicos pode-se utilizar vários protocolos e todos eles apresentam em comum como condição para iniciar o processo terapêutico o estado de alerta e nutricional.
É CORRETO o que se afirma em:
Sobre esse tema, analise o caso abaixo:
Paciente, 56 anos, internado após um acidente vascular isquêmico e diagnosticado com disfagia. A fonoaudióloga responsável deixa o paciente em dieta por via alternativa e via oral pastosa homogênea com volume mínimo de 30 ml. A escala de FOIS determinada para esse caso é a seguinte:
I. É definida como a escuta dos sons associados à deglutição por meio da utilização do estetoscópio, posicionado na região cervical.
II. Deve ser apenas realizada após a deglutição, fornecendo pistas adicionais à avaliação clínica a respeito da presença ou ausência de resíduos na faringe ou na laringe.
III. Em uma deglutição disfágica, em geral, há três sons marcantes quando o bolo passa para a faringe: dois cliques audíveis acompanhados de um sopro expiratório.
É VERDADEIRO o que se afirma, apenas, em
Esse item observado corresponde ao (à)
(Tessitore e Cattoni, 2009. In: Marchesan, Silva e Tomé, 2016).
Identifique o item que relaciona o fator etiológico das alterações da deglutição ao respectivo tipo de deglutição e se é válido iniciar o tratamento antes da correção da alteração.