Questões de Concurso Comentadas sobre saúde coletiva em fonoaudiologia

Participar de reuniões integradas com as equipes de saúde e de reuniões com a comunidade.

Contribuir para o diagnóstico da situação de saúde da área de abrangência, incluindo aspectos que podem interferir na comunicação humana (ruído, poluição do ar, falta de vacinação, de pré-natal, presença de maus hábitos orais, respiração oral etc.).

Desenvolver atividades coletivas de promoção e proteção à saúde em geral e da comunicação humana (aleitamento, desenvolvimento infantil, saúde auditiva, vocal, idosos etc.), na unidade, instituições e comunidade, a partir do levantamento das necessidades locais.

Realizar visitas domiciliares, para detecção de fatores ambientais e familiares que possam gerar agravos à saúde geral e da comunicação humana.

Atuar e Participar diretamente da Educação Continuada (capacitação dos agentes comunitários de saúde e agentes multiplicadores, tais como auxiliares de desenvolvimento infantil, professores, líderes comunitários e familiares).

Priorizar o atendimento individual para amenizar o impacto dos agravos psiquiátricos apresentados pelos pacientes.

Basear-se nos relatos dos familiares para a definição do planejamento terapêutico.

Substituir a escuta dos sintomas fonoaudiológicos individuais para os sintomas coletivos dos pacientes, quando em atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Oferecer espaços mobilizadores de comunicação como estratégia que concorre para o não adoecimento mental.

Priorizar a aplicação de técnicas de reabilitação da linguagem/comunicação para sanar ou amenizar a doença.

Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar.

Equipe Multiprofissional Ampliada.

Equipe Multiprofissional de Apoio.

Não está previsto em nenhuma equipe.

A prática fonoaudiológica está direcionada exclusivamente à reabilitação, distante dos demais níveis de atenção à saúde.

As doenças crônicas não transmissíveis afetam todas as faixas etárias e a fonoaudiologia deve dar maior ênfase ao atendimento aos idosos devido à Política Nacional da Pessoa Idosa.

O processo de educação em saúde que o fonoaudiólogo pode desenvolver não é suficiente para enfrentar a complexidade e os desafios das doenças crônicas não transmissíveis, sendo um dispositivo pouco utilizado.

Não é mais observada a atuação baseada na medicalização dos problemas já instalados na população.

O foco na pessoa em detrimento à patologia prioriza as condições de saúde e seus determinantes, tendo a prevenção e promoção da saúde como premissa para o controle de doenças.

A atuação do fonoaudiólogo volta-se à garantia de ações específicas, sem articular com demais profissionais, para atender às demandas de saúde da população.

Dentre os trabalhos realizados pelo fonoaudiólogo, não se encontra a participação na elaboração das linhas de cuidado de cada rede temática, sendo exclusividade da gestão municipal.

O fonoaudiólogo deve atuar com um olhar totalizante sobre as redes temáticas, podendo se inserir no processo de planejamento e gestão.

A demanda do fonoaudiólogo não inclui o processo de educação permanente e letramento em saúde do usuário do Sistema Único de Saúde.

São dispensáveis levantamentos epidemiológicos para condução das ações e produção do conhecimento para a área da saúde como um todo.

Oferecer serviços de saúde de alta qualidade, mas apenas para quem vive nas grandes áreas urbanas.

Priorizar o atendimento de pacientes com baixo poder aquisitivo, visto que quem tem uma boa renda pode pagar bons planos de saúde.

Garantir que todos tenham acesso igualitário e justo aos serviços de saúde, independentemente de sua condição social ou econômica.

Garantir que os serviços de saúde sejam oferecidos as crianças e idosos, prioritariamente.

Garantir que os recursos destinados a saúde sejam destinados à ações de promoção e prevenção pois os mesmos são mais importantes que o tratamento das doenças.

A atuação do Fonoaudiólogo no SUS é limitada à avaliação e ao tratamento de crianças com distúrbios da fala e da linguagem, excluindo adultos e idosos.

O fonoaudiólogo no SUS tem um papel exclusivamente curativo, pois não está envolvido nas atividades de prevenção à saúde.

A atuação do fonoaudiólogo no SUS abrange diversas áreas, incluindo a promoção da saúde auditiva, o acompanhamento de pacientes com disfagia e a orientação aos cuidadores, ao atendimento ambulatorial de crianças, bem como estratégias de prevenção.

A fonoaudiologia não participa totalmente das equipes multidisciplinares presentes no SUS.

O programa de saúde na escola não conta com a participação do fonoaudiólogo, visto que o mesmo não é importante para a população escolar.