Questões de Geografia - Agropecuária para Concurso
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Os conflitos fundiários no Brasil remontam ao período imperial, e especialmente a partir da Lei de Terras, assinada em 1850, institucionaliza-se a aquisição da terra por meio de um instrumento de compra e venda, dificultando o acesso à terra para aquele que nela quer produzir, mas não possui o capital necessário para a aquisição desta. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as assertivas a seguir:
( ) Os conflitos no campo no Brasil apresentam dois atores importantes: o grileiro e o posseiro. O primeiro assentado na lógica especulativa da terra, que vigora na perspectiva do capital rentista, e o segundo na luta pela sobrevivência e no entendimento da terra como essencialmente valor de uso, voltada para a agricultura familiar.
( ) Os assassinatos no campo, nas lutas pela terra, restringem-se aos posseiros e suas famílias, isolados e abandonados à própria sorte, em virtude do seu “não” efetivo direito à propriedade registrado em uma escritura pública, como determina a Lei de Terras.
( ) O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) resgatou no Brasil a luta desenvolvida pelas Ligas Camponesas em meados do século XX e sufocada pela repressão dos militares. O MST conta com o apoio de partidos políticos de esquerda e da Comissão Pastoral da Terra e luta para que famílias sem-terra sejam assentadas e uma Reforma Agrária efetiva se realize.
( ) Os conflitos fundiários não atingem os remanescentes dos quilombos ou as comunidades indígenas em virtude da legislação específica que atende esses grupos na demarcação de suas terras e no direito coletivo a mesma, respeitando suas especificidades.
Assinale a sequência correta das assertivas verdadeiras (V) ou falsas (F):
Leia a seguinte notícia.
G1 Edição do dia 05/04/2017
05/04/2017 14h46 - Atualizado em 05/04/2017 14h50
Supersafra: embate com a mata nativa e a diminuição do desmatamento
Veja como é o embate entre agricultura e pecuária com a mata nativa.
O crescimento da agricultura teve muitas polêmicas. O uso de agrotóxicos mais do que dobrou em uma década. De um lado, a agricultura e a pecuária, do outro, uma área mais escura, a mata nativa, uma vizinhança cheia de conflitos. Conforme a fronteira agrícola avançou, a floresta perdeu terreno. O Brasil quer aumentar a produção de alimentos, mas será possível fazer isso sem que lugares nativos desapareçam da paisagem?
O presidente da Embrapa diz que o Brasil pode dobrar a sua produção de alimentos, investindo apenas em tecnologia e conhecimento. É um desafio para o Brasil: produzir mais sem destruir a natureza. Como? Uma ajuda do céu.
Uma ajuda do céu, refere-se à(s)(ao)
Inovações técnicas e organizacionais na agricultura concorrem para criar um novo uso do tempo e um novo uso da terra. O aproveitamento de momentos vagos no calendário agrícola ou o encurtamento dos ciclos vegetais, a velocidade da circulação de produtos e de informações, a disponibilidade de crédito e a preeminência dada à exportação constituem, certamente, dados que vão permitir reinventar a natureza, modificando-se solos, criando-se sementes e, até mesmo, buscando-se, ainda que pontualmente, impor leis ao clima. Eis o novo uso agrícola do território no período técnico-científico-informacional.
Milton Santos e María Silveira. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2005, p. 118 (com adaptações).
Julgue o item seguinte, relativo ao assunto abordado no fragmento de texto anterior e à dinâmica socioeconômica do território brasileiro.
A produção de café no Brasil partiu historicamente do
Sudeste, mas o agronegócio cafeicultor tem feito a produção
contemporânea desse insumo migrar com intensidade para a
região Centro-Oeste, seguindo a direção dos estados situados
a noroeste do país.
Inovações técnicas e organizacionais na agricultura concorrem para criar um novo uso do tempo e um novo uso da terra. O aproveitamento de momentos vagos no calendário agrícola ou o encurtamento dos ciclos vegetais, a velocidade da circulação de produtos e de informações, a disponibilidade de crédito e a preeminência dada à exportação constituem, certamente, dados que vão permitir reinventar a natureza, modificando-se solos, criando-se sementes e, até mesmo, buscando-se, ainda que pontualmente, impor leis ao clima. Eis o novo uso agrícola do território no período técnico-científico-informacional.
Milton Santos e María Silveira. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2005, p. 118 (com adaptações).
Julgue o item seguinte, relativo ao assunto abordado no fragmento de texto anterior e à dinâmica socioeconômica do território brasileiro.
As inovações técnicas e organizacionais, no campo da
agricultura brasileira, ocorreram de forma mais rápida onde a
produtividade se mostrou mais articulada ao período
técnico-científico-informacional.
O ano de 2017 foi considerado como excepcional para a agricultura brasileira. A supersafra de 238 milhões de toneladas de grãos produzida em 2017 foi um marco histórico, segundo Neri Geller, secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Internet: <http://agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações).
A respeito da temática abordada no texto acima e de outros assuntos a ela relacionados, julgue o item.
Com os preços das terras elevados e um relevo não
muito favorável à mecanização, a região do Matopiba,
que foi difundida como nova fronteira agrícola nacional,
já não é tão atrativa para o grande produtor e para
empresas rurais.