Questões de Geografia - Geografia Política para Concurso

Apesar da forte tendência para reduzir a globalização somente aos seus aspetos econômicos, ela se apresenta como um fenômeno multifacetado que abrange, para além da dimensão econômica, dimensões sociais, políticas, culturais, etc. interligadas de modo complexo.

O desenvolvimento tecnológico trazido pela globalização permitiu ultrapassar obstáculos de isolamento social, econômico e geográfico, homogeneizando a condição humana, sem polarizá-la, ou seja, emancipa certos seres humanos das restrições territoriais, sem condenar outros aos efeitos mais perversos da localidade.

A dimensão tecnológica e científica constitui um aspeto central do processo de globalização, na medida em que este processo é em larga medida definido pelas formas de tecnologia disponíveis.

Veio acompanhada do desenvolvimento dos meios de comunicação de massas, estruturados em torno do potencial comunitário universal da televisão, além da sociedade de massas ter evoluído para uma “sociedade em rede” na qual a internet constitui a espinha dorsal das novas tecnologias de informação e comunicação.

Houve uma extrema intensificação das interações transnacionais, levando a que alguns autores as considerassem uma ruptura relativamente às anteriores formas de interação.

O final do mundo bipolar causou grandes transformações na economia mundial, assim como no estilo de vida da humanidade, uma vez que acelerou a produção de mercadorias e a exploração dos recursos da natureza. Além disso, foi responsável por grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho.

O fim da bipolarização política mundial e, mais importante ainda, o fim dos governos comunistas europeus e a implosão da União Soviética permitiram a adesão voluntária de vários países, um pouco por todo o mundo, aos valores democráticos ocidentais.

Se anteriormente, o poder das armas valia mais que o poder do dinheiro, a verdade é que, no mundo pós Guerra Fria, o ocidente, como expressão geopolítica que abarca os Estados de economia de mercado, tanto ocidentais como orientais, organizava-se em torno da hegemonia da URSS, cuja liderança militar se associava a um grande poderio econômico.

Ao final da Guerra Fria, o mundo assistiu o declínio dos EUA e a ascensão da China, Índia, Japão e União Européia agora sem um oponente de peso, além da aceleração do processo da Globalização.

Como forma de pacificação mundial, houve a reabilitação da Liga das Nações, com a liderança dos dois blocos antagônicos, conseguindo ganhos numa nova perspectiva – o multilateralismo, sobretudo no que se refere à ingerência humanitária.

Um bloco econômico que conta com um avançado nível de integração econômica, indo muito além de um acordo comercial, ou seja, envolve uma livre circulação de produtos, pessoas, bens, capital e trabalho, tornando as fronteiras entre os seus membros quase que inexistentes em termos de mobilidade populacional e comerciais.

Um mercado comum que amplia o seu nível de integração, passando a alcançar também o campo monetário. Dessa forma, adota-se uma moeda comum que substitui as moedas locais ou passa a valer comercialmente em todos os países-membros. Além de ser criado um Banco Central do bloco, que passa a adotar uma política econômica comum para todos os integrantes.

Uma zona de livre comércio que também adota uma Tarifa Externa Comum (TEC), tarifa esta que visa taxar os produtos advindos de países não membros dos blocos. Assim, além de reduzir o preço dos produtos comercializados entre os países-membros, ainda torna os produtos de países externos ao bloco ainda mais caros.

Uma eliminação ou diminuição significativa das tarifas alfandegárias dos produtos comercializados entre os países-membros, tratando-se de um acordo meramente comercial.

Um passo inicial de integração entre os países, de forma que esses adotam apenas algumas tarifas preferenciais envolvendo alguns produtos, tornando-os mais baratos em relação a países não participantes do bloco.

Rússia, Irã e China.

Iraque, Vietnã e Indonésia.

Inglaterra, França e Alemanha.

Emirados Árabes Unidos, Iêmen, e Iraque.

Rússia, Japão e Irã.

Manutenção de bases militares em países como Armênia e Tajiquistão.

Apoio a movimentos separatistas em regiões como a Ossétia do Sul e a Abecásia.

Integração econômica por meio da União Econômica Eurasiática.

Estabelecimento de acordos de livre comércio com a União Europeia.

Realização de exercícios militares conjuntos com nações da Ásia Central.