Questões de Concurso
Comentadas sobre meio ambiente na geografia em geografia
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A questão ambiental que se impõe desde as últimas décadas é também uma questão de disputa de territórios. Neste sentido, as duas chamadas jornalísticas representam:
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/amp/ambiente/2023/05/produtividade-urbana-da-amazonia-pode-desacelerar-desmatamentodiz-banco-mundial.shtml. Acessado em 06 de junho de 2023
O debate internacional acerca do desmatamento da Amazônia gerou o documento comentado no texto. No trecho em destaque, a proposta exógena para reduzir o desmatamento da região apresenta um discurso:
Analisada no campo do pensamento geográfico moderno, a abordagem ambiental pode ser concebida a partir de dois grandes momentos. O primeiro, no qual o ambiente configura-se em sinônimo de natureza (ambientalismo=naturalismo), prevaleceu desde a estruturação da científica geografia até meados do século XX, sendo, porém, possível ainda observá-lo como postura filosófica perante o mundo por parte de muitos cientistas, inclusive geógrafos. A este primeiro período poderia ser associado o tecnicismo(...), no segundo momento é que se observa o salto dado por alguns geógrafos que passam a abordá-lo na perspectiva da interação sociedade-natureza. Fonte: Mendonça, F.- Geografia SocioAmbiental. In. Elementos da Epistemologia da Geografia Contemporânea. MENDONÇA F.&KOZEL, S. (ORGS). Curitiba: UFPR. 2004, p 128.
A análise do autor é de que a perspectiva ambiental entre os geógrafos atuais fortalece:
A espacialização da intensidade das ilhas de calor é um problema recorrente na climatologia porque resulta na criação de um campo contínuo a partir de observações individuais (pontos) por meio da interpolação espacial (...) tais interpolações podem se processar por dois grupos de métodos: os métodos geoestatísticos e os métodos multicritérios.
Fonte: Amorim, M. C. de C. T. (2021). Ilhas de Calor Urbanas: Métodos e Técnicas De Análise. Revista Brasileira De Climatologia, 25. https://doi.org/10.5380/abclima.v0i0.65136
Os Sistemas de Informação Geográfica são utilizados para a espacialização das ilhas de calor. Portanto, para o estudo de clima urbano, a metodologia mais apropriada é o(a)
Se o espaço geográfico é produzido de forma altamente complexa e fortemente desigual. Se o clima é o produto da interação entre os processos dinâmicos da atmosfera e das ações dos agentes sociais, que ao produzirem novas territorialidades modificam as características fundamentais dos elementos climáticos. Então os diversos grupos sociais não experimentam nem percebem o tempo e o clima da mesma forma. Espaços desiguais potencializam efeitos do clima, igualmente desiguais. Nesta perspectiva temos que admitir que o clima é uma construção social.
Fonte: SANT'ANNA NETO, J. L. In: SILVA, C. A.; FIALHO, E. S. (Org.). Concepções e Ensaios da Climatologia Geográfica. 1ed. Dourados: Editora da UFGD, 2012, v. 1, p. 13-38
A argumentação do autor sobre o conceito de Clima como construção social decorre da:
Minha contribuição mais significante como geógrafo, ao longo da segunda metade do século XX, foi, sem dúvida, dirigida à Climatologia. Até então, mais personificado como “Rudimentos de Meteorologia”, o estudo do Clima, no âmbito da Geografia, tinha mais a ver com uma quantificação dos elementos atmosféricos sem a necessária qualificação genética e dinâmica comportamental dos processos. Contra o procedimento geral, lancei-me à procura de uma revisão conceitual e das práticas comportamentais (dinâmicas), já iniciadas pela Teoria da Frente Polar (1917). Lenta, mas persistentemente, elaborei uma série de artigos, capítulos de livros, aconselhamentos didáticos para o ensino de grau médio, até chegar a trabalhos especiais, teses e especulações teóricas visando à produção de um novo paradigma que saísse do domínio estático, exclusivo das médias, para a dinâmica do ritmo. A esta altura de minha vida, ultrapassados os oitenta anos, apelei para os co-autores do presente trabalho, a fim de discutirmos a diretriz a ser tomada sobre a “divulgação” de uma obra que tem demorado a atingir uma prática mais efetiva, já que se desenvolve por mais de meio século. Espero que o presente esforço de divulgação surta algum efeito em benefício dos estudantes de Geografia e jovens geógrafos, e que, no exterior, ele possa merecer alguma atenção como meio de constatar que, no hemisfério sul, na América Latina e, mais especificamente, no Brasil – em esforço de desenvolvimento econômico e cultural –, também podemos propor algo relativo à área. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro Fonte: MONTEIRO, C. A.F., MENDONÇA, F.A, SANT´ANNA NETO, ZAVATINNI, J.A. A Construção da Climatologia Geográfica no Brasil. Campinas, Alínea, 2015.
No texto do grande geógrafo Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, são apresentadas contribuições ao estudo do clima. Em sua obra, defende:
De todos estes processos destrutivos, o mais óbvio, e perigoso, é o processo de mudança climática, um processo que resulta dos gases a efeito de estufa emitidos pela indústria, pelo agronegócio e pelo sistema de transporte existentes nas sociedades capitalistas modernas. Esta mudança, que já começou, terá como resultado, não só o aumento da temperatura em todo o planeta, mas a desertificação de setores inteiros de vários continentes, a elevação do nível do mar, com o desaparecimento de cidades marítimas – Veneza, Amsterdam, Hong-Kong, Rio de Janeiro - debaixo dos oceanos. Uma série de catástrofes que se colocam no horizonte dentro de – não se sabe – vinte, trinta, quarenta anos, isto é, num futuro próximo. Fonte: Löwy, Michel. Crise Ecológica, Crise Capitalista. CADERNO CRH, Salvador, v. 26, 67, p. 79-86, Jan./Abr. 2013. 27
No contexto, o autor ressalta que as catástrofes são decorrentes do modo de produção. Coerente com a crítica observada no texto, a análise sobre a questão ambiental coloca como necessária:
I. A regularização de terras quilombolas foi uma conquista da Constituição Brasileira de 1988, contudo, após essa vitória, nada mais foi feito para combater as desigualdades entre a população negra e a população branca no campo brasileiro.
II. A violência contra as comunidades quilombolas se intensifica quando começa o processo de reconhecimento da terra do quilombo. No Brasil, existem relatos de assassinatos, destruição de casas, poluição das águas, entre outras formas de violências sofridas por essas comunidades.
III. A certificação das comunidades quilombolas no Brasil é de responsabilidade da Fundação Cultural Palmares; a comunidade, ao conquistar a certificação da terra, automaticamente passa a ter legalmente a posse dela.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa correta que preenche corretamente a lacuna do trecho acima
No que se refere ao cenário atual do Brasil e do mundo, julgue o item.
As mudanças climáticas são uma realidade e provocam
efeitos danosos à natureza e à vida das sociedades.
Analise os impactos ambientais apresentados na imagem a seguir.
Disponível em: https://twitter.com/brasildefato/status/1454195279037669377. Acesso: 15 arr.2023.
Atenção: no caminhão está escrito: Amazônia; na placa: COP 26; e no diálogo: Deixa adivinhar... é a delegação do Brasil!
Assinale a opção que apresenta a crítica ambiental feita ao Brasil,
durante a COP 26, apresentada na charge.
Disponível em: https://conexaoto.com.br/2021/06/05/unidades-de-conservacao . Acesso: 25. abr. 2023
Sobre as medidas de proteção ambiental adotadas, analise as afirmativas a seguir.
I. A criação das UCs procura garantir a variedade de espécies biológicas e os recursos genéticos.
II. As Unidades de Proteção Integral têm por objetivo a preservação com a utilização dos recursos naturais de maneira indireta.
III. As Unidades de Uso Sustentável procuram conciliar a conservação da natureza e o uso dos recursos naturais, sem comprometer sua renovação.
Está correto o que se afirma em
Analise a charge a seguir.
Disponível em: https://autossustentavel.com/2020/11/a-reciclagem-sozinha-vaisalvar-o-planeta.html. Acesso: 16 abr. 2023.
A análise da charge permite identificar
Os seguintes gases são relacionados ao efeito estufa, EXCETO
Qual é o problema ambiental ilustrado na charge?
I. A atmosfera terrestre é mais rarefeita próximo à superfície e mais densa conforme altura.
II. Nos primeiros 29 km, a atmosfera concentra 98% de sua massa total, o que torna muito difícil definir seu limite superior, já que a densidade relativa aos 2% de moléculas restantes decai muito lentamente.
III. O ozônio está presente de forma concentrada entre 20 e 35 km de altura (faz parte da estratosfera). A propriedade que os gases oxigênio e ozônio possuem ao reagir fotoquimicamente nesses níveis, agindo como um filtro ao absorverem a maior parte das radiações ultravioleta, é que garante a existência da vida na superfície da Terra nos moldes conhecidos hoje.
Quais estão corretas?
Disponível em: http://abep.org.br/xxencontro/files/paper/748- 758.pdf. Acesso em 3 mai. 2022.
Entre essas migrações internas no Brasil, podemos destacar as que ocorreram entre 1970 a 1990, e que foram caracterizadas pelo: