Questões de Concurso
Sobre noções gerais de urbanização em geografia
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Considerando a ausência de planejamento urbano que se manifesta nos diversos problemas socioambientais presentes na realidade urbana brasileira e, com base na figura abaixo, relacione corretamente as colunas.
Fonte: Vesentini, J. W. Geografia. O mundo em transição. São Paulo: Ática, 2014. Volume 1. p. 224.
I. Zona X
II. Zona Y
III. Zona Z
( ) Apresenta risco de inundações periódicas; ocupada por habitações de baixo padrão construtivo.
( ) Apresenta risco de escorregamento de encosta; ocupada com habitações precárias.
( ) Apresenta um terreno mais plano; ocupada por habitações destinada à população de renda mais elevada.
Assinale a alternativa CORRETA, na sequência de cima para baixo:
No Brasil, a definição da rede e da hierarquia urbana resultou de estudos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a identificação e hierarquização dos núcleos de gestão do território foram avaliados primeiramente níveis de centralidade administrativa, jurídica e econômica, além de estudos complementares, enfocando diferentes equipamentos e serviços - atividades de comércio e serviços e, atividade financeira, ensino superior, serviços de saúde, internet, redes de televisão aberta, e transporte aéreo. Em uma segunda etapa foram investigadas ligações entre cidades, para estabelecer as áreas de influência dos centros e estabelecer a articulação das redes no território. E, por fim, se hierarquizou os centros urbanos levando em consideração a classificação dos centros de gestão do território, a intensidade de relacionamentos e a dimensão da região de influência de cada centro.
(Fonte: ATLAS SOCIOECONÔMICO DO RIO GRANDE DO SUL. Disponível em:<http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/default.asp> ).
Analise as alternativas abaixo quanto à hierarquia urbana.
I. Centros que se relacionam com o estrato superior da rede urbana. Tem área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios.
II. Cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares.
III. Centros com atividades de gestão menos complexas; têm área de atuação mais reduzida e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as Metrópoles nacionais.
A alternativa com a sequência CORRETA, de cima para baixo, para a hierarquização é:
As cidades surgiram bem antes da industrialização, mas foi com o estabelecimento do processo industrial que se deu a grande mudança campo-cidade. As cidades eram, na antiguidade, centros de poder e de negócios, enquanto a maioria da população habitava o meio rural. Com a aceleração do processo de urbanização nos séculos seguintes, surgiu uma vasta gama de problemas que incluem a poluição, o desemprego e a violência.
Sobre a urbanização mundial analise as afirmativas abaixo.
I. Foi rápida e, consequentemente, proporcionou uma deterioração da qualidade de vida da população, entre os séculos XVIII e XIX, nos atuais países desenvolvidos.
II. Se acelerou pós Segunda Guerra Mundial nos países subdesenvolvidos, principalmente na América Latina, África Subsaariana e Sul e Sudeste Asiático, fazendo com que a população urbana destas regiões do planeta ultrapassasse a população rural.
III. Apresenta atualmente, entre as maiores aglomerações urbanas do mundo as cidades de Tóquio, Nova York e Los Angeles, cidades situadas em países desenvolvidos.
Assinale a alternativa em que (todas) (a)s afirmativa(s) está(ao) CORRETA(S):
A rapidez e a dinâmica com que as metrópoles crescem no Brasil, ocasiona o processo de especulação sobre os terrenos nos centros urbanos, ocasionando o surgimento de bairros cada vez mais distante dos centros das cidades. A esse respeito podemos afirmar:
O crescimento das cidades brasileiras substituiu as áreas verdes. No lugar de árvores, prédios de vários andares, pontes, viadutos, ruas asfaltadas alterando significativamente o microclima local. O problema ocasionado por esse fenômeno é conhecido como:
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem 5.570 municípios, mas a rede urbana é comandada por 11 centros. Desses, 49 são aglomerações urbanas. Podemos dizer então que a rede urbana brasileira é constituída por:
O processo de urbanização no Brasil tem início no século XX com o êxodo rural. Ou seja, o deslocamento de pessoas do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida. Com relação ao processo recente de urbanização brasileira podemos afirmar:
Sobre o processo de desenvolvimento urbano brasileiro é correto afirmar:
São fatores que se encontram relacionados com a formação e o desenvolvimento dos processos de urbanização no Brasil:
As duas metrópoles nacionais passam por uma "involução metropolitana", segundo Milton Santos (1993). A respeito desse processo, são feitas as afirmativas abaixo:
I Contribui cada vez mais para uma desmetropolização, observável na escala nacional, associada às perdas populacionais absolutas nas metrópoles individualmente consideradas e à redução do seu tamanho urbano.
II Caminha paralelamente e em conexão com uma "suburbanização ampliada", também denominada como "exurbanização", entendida como um dos tipos de escapismo da elite econômica e classe média urbana, justificado pela deterioração geral das condições de vida e habitabilidade nas grandes metrópoles.
III Promove um deslocamento do crescimento para as bordas da metrópole, em direção ao campo e à franja periurbana, ou expandindo a área integrada ao espaço metropolitano, com um incremento maior das cidades de porte pequeno e médio em relação às grandes cidades.
IV Apesar das distâncias implicadas, associa-se ao movimento de pendularidade, permitindo uma interação regular com o núcleo metropolitano e a dilatação da metrópole enquanto entidade socioespacial, ainda que os limites da região metropolitana, como entidade formal de planejamento, permaneçam inalterados.
V Tem estreita relação com a autossegregação em condomínios exclusivos, demarcando um enclausuramento opcional da elite e da classe média urbana que solapa o sentido de cidadania e caminha no rumo contrário do que é entendido como vida metropolitana.
Das afirmativas acima, estão corretas apenas:
“O projeto para integrar e desenvolver a região amazônica brasileira foi realizado em ritmo acelerado, com a Rodovia Transamazônica, que cortou 3400 Km de Floresta Tropical em quatro anos, alcançando a fronteira com o Peru, em 1974. Enquanto a rodovia era construída, pessoas eram trazidas por todos os meios disponíveis – aviões, barcos e ônibus – para ocupar terras e começar a exploração econômica da região [...] Nas décadas de 1980 e 1990, grandes áreas da Amazônia foram derrubadas, e a maioria delas se transformou em pastos para a pecuária extensiva, subsidiada por incentivos do governo.”
(MORAN, Emílio F. Meio Ambiente e Florestas. São Paulo: SENAC, 2010, p. 81-83. Adaptado.)
Qual órgão governamental, descrito anteriormente, contribuiu para atração de investimentos na região amazônica?
Quando é afirmado que determinada região urbana está passando por uma desmetropolização, essa afirmação busca explicar:
A sociologia urbana norte-americana exerceu influência na interpretação da urbanização mundial, sobretudo na geografia brasileira. Tal influência pode ser explicada pelo papel dos vultosos recursos da Fundação Rockfeller na elaboração de modelos de planejamento e organização territorial urbana ou mesmo de esquemas teóricos por eles desenvolvidos. Uma parte da geografia urbana brasileira é tributária da Escola de Chicago, sobretudo por
Leia o texto a seguir.
[…] Mas como se verifica o rebatimento no espaço das classes sociais fragmentadas? Verifica-se basicamente devido ao diferencial da capacidade que cada grupo social tem de pagar pela residência que ocupa, a qual apresenta características diferentes no que se refere ao tipo de localização.
CORREA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Difel, 2002, p. 62.
O processo espacial a que se refere o texto é a
A urbanização, compreendida formalmente como a concentração de pessoas em cidades em relação à totalidade de um dado território, apresenta-se diferencialmente de acordo com a formação social e econômica de um dado território nacional. Analisando-se essa dinâmica nos diversos continentes conclui-se que
Nas últimas décadas, houve um acréscimo significativo da presença de espaços edificados vazios na cidade de São Paulo, acentuou-se a vacância imobiliária, não somente na área central, mas também nas áreas mais periféricas e nas denominadas “novas centralidades”. O fenômeno não é específico da metrópole paulista, mas se insere também nas diversas “cidades globais ou mundiais”.
(Ana F.A. Carlos & A.U. de Oliveira, Geografias das metrópoles)
Os espaços vazios na área central à espera de valorização são elementos do processo de