Questões de Concurso
Sobre população em geografia
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O filme pode ser um ponto de partida para o professor de Geografia abordar
“África Subsaariana tem as mais elevadas taxas de casamento infantil
A organização Human Rights Watch (HRW) pediu hoje aos governos africanos que coordenem ações, principalmente com líderes religiosos, a fim de melhorar leis e conscientizar a população para acabar com o casamento infantil, que só na África Subsaariana afeta 40% das menores. Apesar de os tratados de direitos humanos e da mulher e da criança, acordados pelos Estados africanos, estabelecerem que a idade mínima para contrair matrimônio deve ser aos 18 anos, o continente continua a apresentar as mais elevadas taxas de casamento infantil. Embora muitos fatores contribuam para o matrimônio infantil, a pobreza figura como um dos principais motivos. A família vê no casamento precoce uma forma de sobrevivência econômica, ao ficar com menos um filho para alimentar ou educar.” Adaptado de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-12/africa-subsaariana-tem-mais-elevadas-taxas-de-casamento-infantil (acesso em 19/03/2016)
“Mudança demográfica: a partir de 2045, mais brasileiros morrerão do que nascerão, diz IBGE
Um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE revelou um dado preocupante sobre a mudança demográfica brasileira. A partir de 2045 a taxa de mortalidade no País será maior que a taxa bruta de natalidade e a taxa de crescimento demográfico.
Segundo a publicação Mudança Demográfica no Brasil no Início do Século XXI: Subsídios para as projeções da população do Brasil e das Unidades da Federação, houve uma redução drástica de nascimentos nas últimas décadas, fenômeno observado em todo o mundo. A população jovem, de 15 a 29 anos, apresenta diminuição contínua de sua participação, enquanto a população de idosos será o segmento que mais cresce no Brasil.” Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2015/04/15/mudanca-demografica-ibge_n_7070134.html (acesso em 19/03/2016)
“COMO É A VIDA NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADOS DA FRANÇA”
“A vida no maior campo de refugiados da França é cinza. Localizado na cidade de Calais, no noroeste da França, de clima nublado, chuvoso e sujeito a temperaturas negativas durante o inverno, o local ganhou o apelido de “Jungle” (selva, em inglês) e, hoje, abriga cerca de 4 mil pessoas. Refugiados e imigrantes vindos de países como Síria, Afeganistão, Eritreia e Marrocos vivem ali em tendas no meio da lama desde o ano passado. Eles aguardam uma chance de cruzar o Canal da Mancha; Calais abriga a entrada do Eurotúnel, principal ponto de acesso não-aéreo à Grã-Bretanha. A precariedade do cenário, o primeiro campo do tipo na França desde a Segunda Guerra, remonta a campos de refugiados de países pobres e distantes, como o Haiti ou Congo.”(...)Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/02/160220_campo_refugiados_calais_franca_cm_rb (acesso em 19/03/2016)
A matéria, acima, revela uma nova e terrível diáspora nos tempos atuais. As reações das nações europeias frente à onda de refugiados
são bastante contraditórias. Do ponto de vista político e social, verifica-se uma onda crescente de partidos de extrema direita. Parte das
razões que explica os deslocamentos de populações do norte da África e do Oriente Médio para a Europa se deve:
LACERDA, Antônio Corrêa de. [et al.] Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, p.266.
O conteúdo do trecho acima envolve o conceito de Razão de Dependência Total. Esse conceito tem relação direta com a razão
Disponível em: <http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/upload/mapa_popula%C3%A7%C3%A3o_absoluta_brasil_2010.gif>. Acesso em: 31 maio 2016.
O estado do Sudeste com menor população absoluta é
Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-uFhzVTgnAg4/UlFrYoV- -wyI/AAAAAAAAWkc/SpmLbMHjEUQ/s400/Anos_60-80.png>. Acesso em: 31 maio 2016.
No período mencionado acima, o fluxo migratório indicado pelas setas decorreu do seguinte fator principal:
No Brasil, durante muito tempo, as migrações internas, do Norte para o Sul e do mundo rural para as cidades, constituíram uma tentativa de resposta individual à extrema pobreza de algumas regiões. Fator de diversificação do tecido social e de desenvolvimento de associações e ONG, essa mobilidade contribuiu para a riqueza do Sul, assim como para a expansão das favelas urbanas. A esses efeitos devem-se acrescentar, hoje, fluxos populacionais mais diversificados.
DURAND, M-F. et al. Atlas da mundialização. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 130. Adaptado.
Na atual realidade brasileira, ocorre um novo e recente
fluxo populacional denominado
“(...) De outro lado, o número de gaúchos que, a partir de 1940, passaram a habitar outras unidades da Federação, também cresceu. A emigração no Estado aumentou significativamente até os anos 70, tendo como destinos preferenciais Santa Catarina e Paraná. Nas décadas seguintes o fluxo de gaúchos teve como destino predominante a região Centro-Oeste. Em 2010 o Censo identificou 1.066.500 gaúchos residindo em outros estados brasileiros.”
Fonte: Atlas Socioeconômico do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br
O Centro-Oeste recebeu um contingente significativo de migrantes do Rio Grande do Sul, sobretudo a partir da década de 1980, em função:
Os mapas a seguir representam as migrações inter-regionais no Brasil entre os anos de 2005 e 2010.
A migração inter-regional caracteriza-se pelo fluxo populacional que ocorre de uma região para outra. O saldo migratório de uma região é obtido pela diferença entre o número de entradas e saídas de pessoas em um período de tempo.
A partir dos anos 1990, registra-se o aumento de um tipo de migração inter-regional, denominada migração de retorno. Trata-se da volta do migrante para a sua região (estados e municípios) de naturalidade.
A região que teve o maior saldo migratório positivo e a região que recebeu o maior fluxo de migração de retorno no período considerado nos mapas foram, respectivamente:
A estrutura etária da população brasileira tem passado por
transformações profundas, sobretudo a partir da década de 1980,
como se pode observar nos gráficos a seguir:
A tabela abaixo apresenta a população residente autodeclarada
indígena e sua variação relativa, segundo as grandes regiões
brasileiras, de acordo com os Censos Demográficos de 1991, 2000
e 2010:
Na década 1991/2000, o Censo registrou um aumento
expressivo, de cerca de 150%, da população autodeclarada
indígena. No período seguinte, entre 2000 e 2010, houve uma
retração desse contingente nas regiões Sudeste e Sul, mas as
demais regiões continuaram a apresentar acréscimos.
O mapa abaixo mostra a dispersão das cidades de porte médio no Brasil, em 2010.
Em relação a tal processo de migração, é correto afirmar que: